por Eli Halfoun
Demorou mas finalmente o pernambucano Abelardo Barbosa, o inesquecível e meu saudoso amigo Chacrinha, receberá a homenagem que merece do Rio de Janeiro, onde viveu e criou o personagem que fez história e escola na televisão. Está confirmada pelo prefeito Eduardo Paes para o próximo sábado, dia 6, a inauguração da estátua do Velho Guerreiro no Jardim Botânico. A data da festa foi escolhida porque nesse dia completam-se 20 anos de sua morte. A estátua de Chacrinha foi criada pelo cartunista Ique, tem 2,10 metros, é feita em bronze e poderá ser vista perto do antigo Teatro Fênix, da Globo, que foi o último palco das irreverentes estripulias do mais popular apresentador da televisão brasileira de todos os tempos. Essa não é a primeira homenagem que o Rio presta para Chacrinha: ele também é nome de rua (Rua Abelardo Chacrinha Barbosa) na Tijuca. Uma rua escondida e por isso mesmo pouco conhecida. Ao contrário do que certamente acontecerá com a merecida estátua.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Racismo
por Gonça
O Twitter foi inundado por mensagens assinadas por quem não votou em Dilma. O tom já dá uma idéia do que é uma parcela desse eleitorado. Eu disse parcela, a banda podre, não o todo. São ofensas racistas, preconceituosas, que atribuem ao Nordeste a vitória da candidata do PT. A propósito, apenas para refutar o odioso argumento, o blog Futepoca fez as contas e mostrou que Dilma venceria mesmo se supostamente fossem excluidos os votos do Nordeste. Veja os números:
- Votos de Dilma excluindo o Nordeste: 37.371.157.
- Votos de Serra excluindo o Nordeste: 36.036.646.
Mas isso não importa. O Nordeste é Brasil. Ainda bem. O que preocupa é a mentalidade nazista desses eleitores. Mas, felizmente, as reações foram fortes e também se espalharam pela rede. Internautas se deram ao trabalho de criticar e reunir no blog Heartbleatz uma mostra da virulência das ofensas, além de alertar que preconceito dá cadeia, como determina o Art. 20 (Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.), da Lei 7.716, de 1989.
A internet é território virtual livre mas não irresponsável na vida real. No link abaixo, do projeto Jurisway, Instituto Nacional de Educação Profissional, você encontra endereços de delegacias especializadas em crimes virtuais. É bom saber. Clique AQUI
O Twitter foi inundado por mensagens assinadas por quem não votou em Dilma. O tom já dá uma idéia do que é uma parcela desse eleitorado. Eu disse parcela, a banda podre, não o todo. São ofensas racistas, preconceituosas, que atribuem ao Nordeste a vitória da candidata do PT. A propósito, apenas para refutar o odioso argumento, o blog Futepoca fez as contas e mostrou que Dilma venceria mesmo se supostamente fossem excluidos os votos do Nordeste. Veja os números:
- Votos de Dilma excluindo o Nordeste: 37.371.157.
- Votos de Serra excluindo o Nordeste: 36.036.646.
Mas isso não importa. O Nordeste é Brasil. Ainda bem. O que preocupa é a mentalidade nazista desses eleitores. Mas, felizmente, as reações foram fortes e também se espalharam pela rede. Internautas se deram ao trabalho de criticar e reunir no blog Heartbleatz uma mostra da virulência das ofensas, além de alertar que preconceito dá cadeia, como determina o Art. 20 (Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.), da Lei 7.716, de 1989.
A internet é território virtual livre mas não irresponsável na vida real. No link abaixo, do projeto Jurisway, Instituto Nacional de Educação Profissional, você encontra endereços de delegacias especializadas em crimes virtuais. É bom saber. Clique AQUI
"Dilma disse a interlocutores"... Que interlocutor, cara-pálida?
por Gonça
Pode anotar: não vai ser fácil aturar as especulações dos comentaristas políticos sobre a formação do governo Dilma. Haja saco. "Lula não quer Palocci no Planalto", "José Dirceu vai ser ministro", "O presidente do Banco Central vai ser embaixador em Washington". Um bom passatempo é anotar o que se escreve por aí em tom de absoluta verdade e conferir depois com a verdadeira equipe da presidente eleita. Curioso é que, na maioria, são matérias sem fontes declaradas que usam o incerto recurso de "interlocutores de Dilma", "fontes ligadas à direção do PT", "pessoas de confiança", "um futuro integrante da equipe de transição". Há quem vá mais longe, como já aconteceu, e escreva um folclórico "o presidente está pensando". Ora, se o próprio presidente não falou com o sujeito, está claro que, para saber do "pensamento" presidencial, o jornalista certamente adentrou a cachola do mandatário da nação. Na prática, nesse jogo de disse-me-disse sem critério, quase sempre a informação sai perdendo e a imprensa corre o risco de ser usada e servir ao jogo político de bastidores ajudando a propagar "balões de ensaio" de políticos interessados em cargos ou em divulgar suposta influência. Sem falar que "interlocutor" não identificado pode afirmar qualquer coisa. Até que Lula vai indicar Tiricica para secretário-geral da ONU.
Pode anotar: não vai ser fácil aturar as especulações dos comentaristas políticos sobre a formação do governo Dilma. Haja saco. "Lula não quer Palocci no Planalto", "José Dirceu vai ser ministro", "O presidente do Banco Central vai ser embaixador em Washington". Um bom passatempo é anotar o que se escreve por aí em tom de absoluta verdade e conferir depois com a verdadeira equipe da presidente eleita. Curioso é que, na maioria, são matérias sem fontes declaradas que usam o incerto recurso de "interlocutores de Dilma", "fontes ligadas à direção do PT", "pessoas de confiança", "um futuro integrante da equipe de transição". Há quem vá mais longe, como já aconteceu, e escreva um folclórico "o presidente está pensando". Ora, se o próprio presidente não falou com o sujeito, está claro que, para saber do "pensamento" presidencial, o jornalista certamente adentrou a cachola do mandatário da nação. Na prática, nesse jogo de disse-me-disse sem critério, quase sempre a informação sai perdendo e a imprensa corre o risco de ser usada e servir ao jogo político de bastidores ajudando a propagar "balões de ensaio" de políticos interessados em cargos ou em divulgar suposta influência. Sem falar que "interlocutor" não identificado pode afirmar qualquer coisa. Até que Lula vai indicar Tiricica para secretário-geral da ONU.
Luta por direitos
"O Sindicato convoca os jornalistas da Infoglobo – O Globo, Extra e Expresso e Globo Online – para assembleia geral extraordinária na próxima quinta-feira, dia 4. O objetivo é tomar uma posição quanto à decisão da empresa que, de forma unilateral, no início de agosto passado, quebrou o acordo que possibilitou a implantação do ponto para o pagamento de horas extras ou a compensação com folgas. Assembleia começa ao meio-dia e se realizará no Sindicato – Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar, Cinelândia. O acordo entre os funcionários e a Infoglobo, é bom lembrar, foi intermediado durante mais de um ano pelo Sindicato dos Jornalistas, em uma série de assembleias no Sindicato e reuniões com a direção de RH e o Departamento Jurídico da empresa. Depois de várias solicitações, durante quase três meses, finalmente no último dia 20 de outubro, uma comissão do Sindicato dos Jornalistas foi recebida pela direção da Infoglobo e se reuniu com representantes do Departamentos Jurídico e de RH, na tentativa de fazer valer o acordo rompido pela empresa. Após uma hora de reunião, as medidas arbitrárias que pegaram de surpresa os jornalistas e o sindicato ficaram mantidas. Em agosto passado, a Infoglobo quebrou unilateralmente o acordo firmado com os jornalistas da empresa, intermediado pelo Sindicato, para a implantação do ponto, em dezembro. Esse acordo permitiu que os jornalistas suspendessem, temporariamente, a decisão aprovada em assembleia de entrar com ação na Justiça para cobrar o respeito ao contrato de trabalho vigente na época da adoção do ponto. Esta ação pede a suspensão do desconto dos sábados não trabalhados e a cobrança de direitos retroativos como o pagamento de horas extras dos últimos quatro anos. Entre as medidas anunciadas em agosto, a Infoglobo avisa que não vai mais creditar as horas extras no banco de horas por cada dia de viagem, que as sete horas dos sábados não trabalhados serão debitadas no banco de horas e que voltaria a adotar critérios subjetivos para a concessão de folgas, transferindo esse direito unicamente para os editores. Informou ainda que os subeditores não devem mais bater ponto porque ocupam cargo de confiança, o que não é verdade.
A assembleia geral extraordinária de quinta-feira, dia 4, é importantíssima, para que os jornalistas da Infoglobo decidam o rumo a ser tomado diante de falta de respeito da direção da empresa."
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
A assembleia geral extraordinária de quinta-feira, dia 4, é importantíssima, para que os jornalistas da Infoglobo decidam o rumo a ser tomado diante de falta de respeito da direção da empresa."
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
História visual: mulheres no poder...
No blog A Foto Histórica, do fotógrafo Aguinaldo Ramos, fotos e link para coleções sobre mulheres que mandaram no Brasil. Clique AQUI
Presidente ou presidenta? Importante é que o país ande bem
por Eli Halfoun
Não é só em torno de que como será o seu governo que se impõe a dúvida desde que Dilma Roussef foi eleita para comandar esse país de 190 milhões de eleitores. A outra dúvida está sendo causada pela complicada língua portuguesa: Dilma deve ser chamada de presidente ou presidenta? As duas formas estão corretas e por isso mesmo talvez seja o caso da imprensa estabelecer um critério e uma única maneira de referir-se ao cargo agora ocupado por uma mulher. Assim o leitor-eleitor ficaria menos confuso pelo menos diante da ortografia. Em artigo para o portal G1 da Globo, o professor Sergio Nogueira diz: “Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis”. O professor lembra também que “a forma presidenta segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa”. O professor Nogueira lembra ainda que “na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente. Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe ou o chefe e a chefas, o parente e a parenta, o presidente e a presidenta ou o presidente e a presidenta”. Não importa o quanto é complicada a língua portuguesa. Importante mesmo é como o presidente ou presidenta Dilma Roussef dê ao país o governo e o futuro no qual a maioria da população apostou.
Não é só em torno de que como será o seu governo que se impõe a dúvida desde que Dilma Roussef foi eleita para comandar esse país de 190 milhões de eleitores. A outra dúvida está sendo causada pela complicada língua portuguesa: Dilma deve ser chamada de presidente ou presidenta? As duas formas estão corretas e por isso mesmo talvez seja o caso da imprensa estabelecer um critério e uma única maneira de referir-se ao cargo agora ocupado por uma mulher. Assim o leitor-eleitor ficaria menos confuso pelo menos diante da ortografia. Em artigo para o portal G1 da Globo, o professor Sergio Nogueira diz: “Tanto faz. As duas formas, linguisticamente, são corretas e plenamente aceitáveis”. O professor lembra também que “a forma presidenta segue a tendência natural de criarmos a forma feminina com o uso da desinência “a”: menino e menina, árbitro e árbitra, brasileiro e brasileira, elefante e elefanta, pintor e pintora, espanhol e espanhola, português e portuguesa”. O professor Nogueira lembra ainda que “na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum aos dois gêneros: o artista e a artista, o jornalista e a jornalista, o atleta e a atleta, o jovem e a jovem, o estudante e a estudante, o gerente e a gerente, o tenente e a tenente. Há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe ou o chefe e a chefas, o parente e a parenta, o presidente e a presidenta ou o presidente e a presidenta”. Não importa o quanto é complicada a língua portuguesa. Importante mesmo é como o presidente ou presidenta Dilma Roussef dê ao país o governo e o futuro no qual a maioria da população apostou.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Procura-se um novo Jô Soares para a Record News
por Eli Halfoun
Sucesso nos Estados Unidos, onde seus apresentadores faturam milhões de dólares em salários (casos de, entre outros, Ophra Winfrey, que agora terá seu próprio canal de televisão, David Letterman e Jay Leno, entre outros), os talk shows também conquistam espaço na nossa televisão. O pioneiro brasileiro nesse esquema de programa foi Silveira Sampaio, o “pai” de Amaury Jr., mas foi Jô Soares quem, sem dúvida, deu uma nova dimensão e respeitabilidade aos talk shows nacionais e praticamente determinou que esse tipo de programa bom e barato esteja em todas as emissoras. Ganhará espaço também na Record que procura (e não encontra) o apresentador de seus sonhos. Enquanto isso não acontece, a emissora incluirá nos finais de noite de sua programação o “Tonight Show” apresentado nos Estados Unidos por Jay Leno. Na Record News o programa americano será exibido com legendas, a exemplo, do que acontecer com David Letterman na GNT. Difícil é entender como não há disponível um único jornalista ou apresentador que atenda os interesses profissionais da Record News. Programas “enlatados” dão menos trabalho e custam bem mais baratos.
Sucesso nos Estados Unidos, onde seus apresentadores faturam milhões de dólares em salários (casos de, entre outros, Ophra Winfrey, que agora terá seu próprio canal de televisão, David Letterman e Jay Leno, entre outros), os talk shows também conquistam espaço na nossa televisão. O pioneiro brasileiro nesse esquema de programa foi Silveira Sampaio, o “pai” de Amaury Jr., mas foi Jô Soares quem, sem dúvida, deu uma nova dimensão e respeitabilidade aos talk shows nacionais e praticamente determinou que esse tipo de programa bom e barato esteja em todas as emissoras. Ganhará espaço também na Record que procura (e não encontra) o apresentador de seus sonhos. Enquanto isso não acontece, a emissora incluirá nos finais de noite de sua programação o “Tonight Show” apresentado nos Estados Unidos por Jay Leno. Na Record News o programa americano será exibido com legendas, a exemplo, do que acontecer com David Letterman na GNT. Difícil é entender como não há disponível um único jornalista ou apresentador que atenda os interesses profissionais da Record News. Programas “enlatados” dão menos trabalho e custam bem mais baratos.
Eleição 2010: enfim uma mulher para arrumar a casa
por Eli Halfoun
1- Se for verdade que, como se diz popularmente, só as mulheres sabem arrumar a casa, a eleição histórica de Dilma Roussef é a esperança maior de que a casa Brasil fique limpinha e organizada. Dilma, que teve uma vitória incontestável, terá, acredita-se agora quando tudo ainda é festa, apoio para isso. Mais do que apoio já mostrou que tem capacidade, determinação e coragem. Assim tudo indica que teremos um novo Brasil sendo construído nos próximos quatro anos - uma construção que não se pode negar Lula deixou com os alicerces bem fincados.
2 - Não se pode deixar de reconhecer também que a incontestável e difícil vitória de Dilma esperada desde o 1º turno foi a vitória maior de Lula, que mostrou extraordinária visão política e administrativa ao escolher e bancar e avalizar (foi um fiador) praticamente sozinho o nome de sua sucessora. Lula também enfrentou uma luta heróica e venceu. Como, aliás, venceu todos os desafios em sua vida.
3 - A eleição de Dilma também é importante porque sem dúvida escancara a porta para que as sempre competentes mulheres se fortaleçam politicamente e inscrevam seus nomes e o do Brasil na história do mundo. Nesse aspecto, a eleição de Dilma reforça a possibilidade de Marina Silva entrar mais forte na campanha de 2014, se como se diz vier mesmo a ser novamente candidata. Se Dilma fizer (e fará) um bom governo sem dúvida reforçará a credibilidade do eleitor em torno das mulheres e Marina Silva, que foi muito bem no 1º turno, é a primeira a sair com vantagem.
4 - O eleitor já sabia desde a implantação das urnas eletrônicas que eleição no Brasil deixou de se um filme de suspense com o final que levava dias para ser mostrado. De qualquer maneira o brasileiro se enche de orgulho ao tomar conhecimento do resultado oficial pouco mais de duas horas depois do encerramento da votação. O Brasil deu uma vez mais uma lição eleitoral ao mundo.
5- Os eleitores sempre souberam que políticos mudam de partidos e de idéias de acordo com suas conveniências. Essa eleição mostrou que é assim também com os chamados analistas políticos. Antes do resultado final e mesmo com todas as pesquisas mostrando claramente a vitória de Dilma, a maioria de analistas políticos fez de tudo para diminuir a credibilidade de Dilma entre os eleitores. Assim que sua vitória foi anunciada oficialmente esses mesmos analistas políticos passaram a dizer que “Dilma é a maior”, que “Dilma entrou (e entrou mesmo, apesar dos analistas) para a historia”. Analistas políticos também entraram para a história mostrando que não se deve acreditar muito no que dizem: suas opiniões não são isentas.
6 – Logo depois de ter votado no Rio e de viagem marcada para São Paulo, Índio da Costa, o vice de Serra desacreditou as pesquisas e disse que “a grande derrotada serão as pesquisas “porque não haverá vencedor com 10% de vantagem". Dilma conseguiu e até um pouco mais. Portanto quem ficou desacreditado (se é que já não) foi o vice de Serra. Quem mandou falar demais.
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| O Presidente Lula e a Presidente eleita, Dilma Rousseff comemoram no Palácio da Alvorada a histórica vitória. (Foto Ricardo Stuckert/PR |
1- Se for verdade que, como se diz popularmente, só as mulheres sabem arrumar a casa, a eleição histórica de Dilma Roussef é a esperança maior de que a casa Brasil fique limpinha e organizada. Dilma, que teve uma vitória incontestável, terá, acredita-se agora quando tudo ainda é festa, apoio para isso. Mais do que apoio já mostrou que tem capacidade, determinação e coragem. Assim tudo indica que teremos um novo Brasil sendo construído nos próximos quatro anos - uma construção que não se pode negar Lula deixou com os alicerces bem fincados.
2 - Não se pode deixar de reconhecer também que a incontestável e difícil vitória de Dilma esperada desde o 1º turno foi a vitória maior de Lula, que mostrou extraordinária visão política e administrativa ao escolher e bancar e avalizar (foi um fiador) praticamente sozinho o nome de sua sucessora. Lula também enfrentou uma luta heróica e venceu. Como, aliás, venceu todos os desafios em sua vida.
3 - A eleição de Dilma também é importante porque sem dúvida escancara a porta para que as sempre competentes mulheres se fortaleçam politicamente e inscrevam seus nomes e o do Brasil na história do mundo. Nesse aspecto, a eleição de Dilma reforça a possibilidade de Marina Silva entrar mais forte na campanha de 2014, se como se diz vier mesmo a ser novamente candidata. Se Dilma fizer (e fará) um bom governo sem dúvida reforçará a credibilidade do eleitor em torno das mulheres e Marina Silva, que foi muito bem no 1º turno, é a primeira a sair com vantagem.
4 - O eleitor já sabia desde a implantação das urnas eletrônicas que eleição no Brasil deixou de se um filme de suspense com o final que levava dias para ser mostrado. De qualquer maneira o brasileiro se enche de orgulho ao tomar conhecimento do resultado oficial pouco mais de duas horas depois do encerramento da votação. O Brasil deu uma vez mais uma lição eleitoral ao mundo.
5- Os eleitores sempre souberam que políticos mudam de partidos e de idéias de acordo com suas conveniências. Essa eleição mostrou que é assim também com os chamados analistas políticos. Antes do resultado final e mesmo com todas as pesquisas mostrando claramente a vitória de Dilma, a maioria de analistas políticos fez de tudo para diminuir a credibilidade de Dilma entre os eleitores. Assim que sua vitória foi anunciada oficialmente esses mesmos analistas políticos passaram a dizer que “Dilma é a maior”, que “Dilma entrou (e entrou mesmo, apesar dos analistas) para a historia”. Analistas políticos também entraram para a história mostrando que não se deve acreditar muito no que dizem: suas opiniões não são isentas.
6 – Logo depois de ter votado no Rio e de viagem marcada para São Paulo, Índio da Costa, o vice de Serra desacreditou as pesquisas e disse que “a grande derrotada serão as pesquisas “porque não haverá vencedor com 10% de vantagem". Dilma conseguiu e até um pouco mais. Portanto quem ficou desacreditado (se é que já não) foi o vice de Serra. Quem mandou falar demais.
Barack Obama vai mal na lista de homens influentes nos Estados Unidos
por Eli Halfoun
Certamente você acha que o presidente Barack Obama é o homem mais influente dos Estados Unidos. Não é não: o homem que mais exerce influência nos americanos é John Stewart, apresentador do talk show “The Day Show”. John liderou as pesquisas em uma lista que incluiu 49 personalidades descritas como “pessoas conseguiram se superar durante a recessão". A pesquisa anual teve 2010 como base e foi feita com 500 mil leitores do site AskMen que é voltado para o estilo de vida masculina. Stewart deixou para trás Bill Gates, dono da Microsoft, que ficou em segundo lugar. O terceiro colocado foi Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook. Em quarto lugar aparece Steve Jobs, fundador e chefe executivo da Apple. Barak Obama só aparece em 21º lugar. E olhe lá.
Certamente você acha que o presidente Barack Obama é o homem mais influente dos Estados Unidos. Não é não: o homem que mais exerce influência nos americanos é John Stewart, apresentador do talk show “The Day Show”. John liderou as pesquisas em uma lista que incluiu 49 personalidades descritas como “pessoas conseguiram se superar durante a recessão". A pesquisa anual teve 2010 como base e foi feita com 500 mil leitores do site AskMen que é voltado para o estilo de vida masculina. Stewart deixou para trás Bill Gates, dono da Microsoft, que ficou em segundo lugar. O terceiro colocado foi Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook. Em quarto lugar aparece Steve Jobs, fundador e chefe executivo da Apple. Barak Obama só aparece em 21º lugar. E olhe lá.
Conta de chegar
Demorô
domingo, 31 de outubro de 2010
Dilma: primeiro pronunciamento...
Se queixar ao Papa: foi a última e desesperada tentativa de virar o jogo...
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| O título da Folha fica como uma espécie de símbolo da dura campanha dos últimos meses. Dizem no twitter que a mídia vai passar pelo menos mais quatro anos de de TPM. A conferir. |
O presidente do TSE anuncia: Dilma é a Presidente eleita
Deu no twitter...
por Jussara Razzé
Internautas e comentaristas independentes já estão na pista detonando a cobertura da vitória da Dilma e comentando o resultado da eleição.
- @luisnassif "Merval consegue provar que Dilma perdeu"
- A Globo News agora está falando da "enorme dimensão" do Lula no cenário internacional. É mesmo????
- @sensacionalista "Brasil agora será como a nossa casa: a mulher é quem manda"
- @diasemglobo "Chora Globo, chora Globo News, chora Merval, chora Waack, chora Kamel. 201o não é 1989, perceberam?
- @sensacionalista "estilista Hercovitch já trabalha no terno da posse de Dilma"
- @sensacionalista 'Votação indica que José Serra passará a se chamar José Morrinho"
- Começou: William Waack acaba de elogiar Dilma na Globo News. Gostou do tom da primeira declaração da Presidente eleita. Achou tom de estadista... huuummmmm
- @pswcoloko "O povo brasileiro derrotou o Papa, o Opus Dei, a TFP, a mídia e outras trevas"
- O Jornal Globo News muda de nome. Agora é Saia Justa. Mônica Waldvogel já está lá mesmo...
- @microcomtoscos "Agora é oficial: José Serra é o Rubens Barrichello da política nacional"
Internautas e comentaristas independentes já estão na pista detonando a cobertura da vitória da Dilma e comentando o resultado da eleição.
- @luisnassif "Merval consegue provar que Dilma perdeu"
- A Globo News agora está falando da "enorme dimensão" do Lula no cenário internacional. É mesmo????
- @sensacionalista "Brasil agora será como a nossa casa: a mulher é quem manda"
- @diasemglobo "Chora Globo, chora Globo News, chora Merval, chora Waack, chora Kamel. 201o não é 1989, perceberam?
- @sensacionalista "estilista Hercovitch já trabalha no terno da posse de Dilma"
- @sensacionalista 'Votação indica que José Serra passará a se chamar José Morrinho"
- Começou: William Waack acaba de elogiar Dilma na Globo News. Gostou do tom da primeira declaração da Presidente eleita. Achou tom de estadista... huuummmmm
- @pswcoloko "O povo brasileiro derrotou o Papa, o Opus Dei, a TFP, a mídia e outras trevas"
- O Jornal Globo News muda de nome. Agora é Saia Justa. Mônica Waldvogel já está lá mesmo...
- @microcomtoscos "Agora é oficial: José Serra é o Rubens Barrichello da política nacional"
Aécio já é o candidato da mídia?
Ele foi apontado como o homem que ia virar o jogo a favor do Serra. Dilma ganhou em Minas. Mas o sobrinho do Tancredo, mesmo assim, deve ser a aposta dos grupos que controlam a mídia para a sucessão de Dilma.
É, mané?
William Waak diz na Globo News que a imprensa é responsável pelo mito Lula. É? Deve ser porque batem no suposto mito Lula desde 1989. Aliás, estão dizendo agora no twitter que é imperdível o chororô dos jornalistas no canal. Confiram.
Perdeu, mídia
por Gonça
Mais do que Serra, quem dançou foi a cobertura partidária da imprensa brasileira; Nenhuma surpresa. Repetiu-se, embora bem mais radical, o comportamento em bloco fartamente demonstrado nas últimas eleições. É curioso observar, contudo, que os pretensos "formadores de opinião", apesar do bombardeio, já não são determinantes.E isso é fenômeno democrático e positivo. Qual a soma de fatores que neutralizou a ofensiva das empresas que controlam a mídia? As realizacões do governo Lula? A disseminação de opiniões alternativas através da mídia social que deu voz a quem não é ouvido pela imprensa conservadora? Boa matéria para estudos isentos de profissionais sérios e não comprometidos.
Mais do que Serra, quem dançou foi a cobertura partidária da imprensa brasileira; Nenhuma surpresa. Repetiu-se, embora bem mais radical, o comportamento em bloco fartamente demonstrado nas últimas eleições. É curioso observar, contudo, que os pretensos "formadores de opinião", apesar do bombardeio, já não são determinantes.E isso é fenômeno democrático e positivo. Qual a soma de fatores que neutralizou a ofensiva das empresas que controlam a mídia? As realizacões do governo Lula? A disseminação de opiniões alternativas através da mídia social que deu voz a quem não é ouvido pela imprensa conservadora? Boa matéria para estudos isentos de profissionais sérios e não comprometidos.
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