sexta-feira, 23 de abril de 2010
Silêncio na mídia: jornalistas assassinados em Honduras
E a mídia, hein, que tanto defendeu o golpe em Honduras? Não está na hora de protestar contra o assassinato de jornalistas no pais. Já são seis vítimas fatais nos últimos três meses. Outros dois sobreviveram a atentados. Parece mais um "esquadrão da morte" que tira de cena profissionais que incomodam os poderosos. Sites e blogs têm denunciado a perseguição a militantes que se opuseram ao golpe. Honduras parece sofrer, em silêncio, uma "Operação Limpeza" após a "eleição" que "legitimou" o golpe.
O papel da imprensa no golpe de 64. Saiba mais. Vá ao site da ABI
Leia matéria sobre o lançamento do livro "O Globo, o Jornal e Jornal do Brasil na Queda do Governo Goulart (1961-1964)", do professor Aloysio Castelo de Carvalho, da UFF. O livro é da Nit Press e Editora UFF. É melhor ir ao site da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Dificilmente você verá resenhas ou matérias sobre este livro nos grandes jornais. Clique AQUI
E caso queira comprar o livro, clique AQUI
E caso queira comprar o livro, clique AQUI
Quer ver a versão para Ipad do livro Alice no País das Maravilhas?
Livro gráfico não vai acabar tão cedo, mas você ainda tem dúvida de que é este o futuro? Clique AQUI
Photoshop pirado
O caso é o seguinte: o diretor de arte tomou umas canas, virou a noite sem dormir, claro, chegou em casa com bafo de gás metano, beijou a sogra em vez da mulher e foi direto para o trabalho. Antes, para rebater a vodca Kovak com conhaque Dreher que entornou, tomou um coquetel batizado de "espoleta sismográfica", coisa que se bebia antigamente. O nome é inspirado no cartucho com carga explosiva que geólogos usam para sondar as profundezas. Não se sabe a receita, na verdade, a fórmula, mas no velho Novo Mundo quem tomava a "espoleta" via o lado escuro da Lua. Dizia, então, que o tal diretor de arte, depois de devidamente adulterado, ligou o seu Mac e fez as merdas acima. No alto, a perna direita da modelo segue estranha anatomia; na Esquire, o pé direito da moça ninguém sabe, ninguém viu.
Quer ver mais loucuras do photoshop? Clique AQUI
Barriga sarada de Gisele Bundchen é capa de revista
por Eli Halfoun
Não foi muito difícil para Gisele Bundchen recuperar a forma depois da gravidez. Para mostrar que está com tudo em cima, o belo corpo fez questão de posar mostrando a barriga na capa da edição de maio da Vogue Korea. Gisele que ainda está entre as modelos de maior faturamento no mundo (agora só perde para Kate Moss e para Heidi Klum) é atração do principal editorial da revista que, em muitas páginas, mostra a nossa modelo com uma série de roupas baseadas em uniformes militares, mas nem assim ela perde seu charme e beleza.
Não foi muito difícil para Gisele Bundchen recuperar a forma depois da gravidez. Para mostrar que está com tudo em cima, o belo corpo fez questão de posar mostrando a barriga na capa da edição de maio da Vogue Korea. Gisele que ainda está entre as modelos de maior faturamento no mundo (agora só perde para Kate Moss e para Heidi Klum) é atração do principal editorial da revista que, em muitas páginas, mostra a nossa modelo com uma série de roupas baseadas em uniformes militares, mas nem assim ela perde seu charme e beleza.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Sinal dos tempos?
Em Santo André (SP), um bando armado roubou 135 mil figurinhas da Copa. Cerca de 30 funcionários foram rendidos em um posto de distribuição e os assaltantes levaram 135 caixas com envelopes com craques da Copa da África do Sul, incluindo o time do Dunga. A polícia está à caça dos bandidos e tenta recuperar as figurinhas. Tá bom, o Adriano não precisa devolver.
Imprensa Ofical lança perfis de Paulo Francis, José Ramos Tinhorão e Roberto Muller Filho
Os três influenciaram o jornalismo brasileiro. A Imprensa Oficial, de São Paulo, mostra isso em três livros que fazem parte da Coleção Imprensa em Pauta. “Paulo Francis – Polemista Profissional”, de Eduardo Nogueira; “Tinhorão, O Legendário”, de Elizabeth Lorenzotti, e “Roberto Müller Filho – Intuição, Política e Jornalismo”, de Maria Helena Tacchinardi, serão lançados no dia 28 de abril (quarta-feira), a partir das 18h30, na Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915. “São três nomes que revolucionaram e deixaram marcas definitivas na imprensa brasileira, contribuindo decisivamente para moldar sua qualidade e pluralidade”, destaca Hubert Alquéres, diretor-presidente da Imprensa Oficial do Estado.
O carioca Paulo Francis (1930-1997) foi um dos mais conhecidos e influentes jornalistas brasileiros de todos os tempos. Amado ou odiado, despertava paixões extremas sempre estimuladas por suas talentosas polêmicas. Francis desempenhou papel importantíssimo na resistência à ditadura militar. Foi um dos fundadores do “Pasquim”, em 1969, e mais tarde colaborou com os jornais “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”, além de fazer comentários na TV Globo. Suas polêmicas com artistas, políticos ou intelectuais – algumas delas antológicas – não deixavam ninguém indiferente.
Figura singular da história do jornalismo brasileiro, José Ramos Tinhorão construiu, a partir de seus artigos pioneiros sobre música e cultura popular, uma história da cultura urbana. Começou no jornalismo como copidesque, em 1952, no “Diário Carioca”, e seus primeiros artigos sobre música saíram em 1961, no “Jornal do Brasil”. O livro traça um perfil biográfico de Tinhorão ao mesmo tempo em que fala dos bastidores da imprensa carioca dos anos 1950 e 1960.
Criador do modelo que deu credibilidade e prestígio à “Gazeta Mercantil”, ainda nos anos 1970, Roberto Müller Filho transformou o jornal em uma das publicações mais importantes do país – referência nas áreas de economia, negócios, política e diplomacia.
Fonte: Fábio Bahr e Ivani Cardoso, da Lu Fernandes Comunicação e Imprensa. (Telefone: 11-3814-4600)
O carioca Paulo Francis (1930-1997) foi um dos mais conhecidos e influentes jornalistas brasileiros de todos os tempos. Amado ou odiado, despertava paixões extremas sempre estimuladas por suas talentosas polêmicas. Francis desempenhou papel importantíssimo na resistência à ditadura militar. Foi um dos fundadores do “Pasquim”, em 1969, e mais tarde colaborou com os jornais “Folha de S. Paulo”, “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”, além de fazer comentários na TV Globo. Suas polêmicas com artistas, políticos ou intelectuais – algumas delas antológicas – não deixavam ninguém indiferente.
Figura singular da história do jornalismo brasileiro, José Ramos Tinhorão construiu, a partir de seus artigos pioneiros sobre música e cultura popular, uma história da cultura urbana. Começou no jornalismo como copidesque, em 1952, no “Diário Carioca”, e seus primeiros artigos sobre música saíram em 1961, no “Jornal do Brasil”. O livro traça um perfil biográfico de Tinhorão ao mesmo tempo em que fala dos bastidores da imprensa carioca dos anos 1950 e 1960.
Criador do modelo que deu credibilidade e prestígio à “Gazeta Mercantil”, ainda nos anos 1970, Roberto Müller Filho transformou o jornal em uma das publicações mais importantes do país – referência nas áreas de economia, negócios, política e diplomacia.
Fonte: Fábio Bahr e Ivani Cardoso, da Lu Fernandes Comunicação e Imprensa. (Telefone: 11-3814-4600)
Paulistas cantam ao ar livre a música de Adoniran Barbosa
por Eli Halfoun
Quem mora em São Paulo (dizer vive é exagero no meio de tanta poluição) não tem muitas oportunidades de ir à praia, mas em compensação nesse domingo (dia 25) tem um programa imperdível: o espetáculo musical produzido para homenagear os 100 anos que o compositor Adoniran Barbosa completaria esse ano. O show acontece no Auditório Ibirapuera a partir das 11 horas e tem confirmadas as participações da Orquestra Arte Viva dirigida pelo maestro Amilson Godoy (fará um passeio musical pela obra de Adoniran) e de, entre outros, Demônios da Garoa, Jair Rodrigues, Língua de Trapo, Eduardo Gudin,, Vânia Bastos, Roger Moreira do Ultraje a Rigor e Arnaldo Antunes. Cada artista apresentará duas músicas do imenso repertório daquele que considerado o mais paulista de nossos compositores. O melhor é que é tudo de graça. Aliás, cultura não devia ser cobrada nunca até porque não tem preço.
Quem mora em São Paulo (dizer vive é exagero no meio de tanta poluição) não tem muitas oportunidades de ir à praia, mas em compensação nesse domingo (dia 25) tem um programa imperdível: o espetáculo musical produzido para homenagear os 100 anos que o compositor Adoniran Barbosa completaria esse ano. O show acontece no Auditório Ibirapuera a partir das 11 horas e tem confirmadas as participações da Orquestra Arte Viva dirigida pelo maestro Amilson Godoy (fará um passeio musical pela obra de Adoniran) e de, entre outros, Demônios da Garoa, Jair Rodrigues, Língua de Trapo, Eduardo Gudin,, Vânia Bastos, Roger Moreira do Ultraje a Rigor e Arnaldo Antunes. Cada artista apresentará duas músicas do imenso repertório daquele que considerado o mais paulista de nossos compositores. O melhor é que é tudo de graça. Aliás, cultura não devia ser cobrada nunca até porque não tem preço.
Padre Cícero também segue os passos de Chico Xavier
por Eli Halfoun
Mesmo tendo conquistado até agora uma platéia superior a 2 milhões de espectadores, a vida de Chico Xavier, abordada por vários ângulos, ainda é (agora muito mais) animadora para os produtores cinematográficos. Pelo menos mais dois filmes estão em pauta, o que não tira a vez de outros personagens da fé: a vida do Padre Cícero (o “Padim Ciço” do nordeste) também chegará ao cinema com um longa dirigido e roteirizado por Sergio Machado, o mesmo que em 2005 foi aplaudido com “Cidade Baixa”. Daniel Filho, o diretor e produtor dos dois maiores sucessos de bilheteria dos últimos anos com “Se eu fosse você I e II” e agora "Chico Xavier" engatilha uma nova produção, mas ainda faz segredo sobre o tema que pode vir a ter a televisão como cenário. Nesse caso será fatalmente uma comédia.
Mesmo tendo conquistado até agora uma platéia superior a 2 milhões de espectadores, a vida de Chico Xavier, abordada por vários ângulos, ainda é (agora muito mais) animadora para os produtores cinematográficos. Pelo menos mais dois filmes estão em pauta, o que não tira a vez de outros personagens da fé: a vida do Padre Cícero (o “Padim Ciço” do nordeste) também chegará ao cinema com um longa dirigido e roteirizado por Sergio Machado, o mesmo que em 2005 foi aplaudido com “Cidade Baixa”. Daniel Filho, o diretor e produtor dos dois maiores sucessos de bilheteria dos últimos anos com “Se eu fosse você I e II” e agora "Chico Xavier" engatilha uma nova produção, mas ainda faz segredo sobre o tema que pode vir a ter a televisão como cenário. Nesse caso será fatalmente uma comédia.
Discursos feitos na Câmara dos Deputados de Brasília estão na internet
por Eli Halfoun
Não se pode dizer que seja uma grande atração, mas é pelo menos interessante e certamente muito engraçado ter a oportunidade de ler os discursos feitos na Câmara dos Deputados na cinquentona Brasília. A Biblioteca Digital da Câmara está disponibilizando na internet a coleção “Brasília no Poder Legislativo” com discursos e livros. Pode ser uma consulta importante de fiscalização popular, mas o que o eleitor quer saber mesmo é o que acontece por baixo dos panos.
Clique AQUI
Não se pode dizer que seja uma grande atração, mas é pelo menos interessante e certamente muito engraçado ter a oportunidade de ler os discursos feitos na Câmara dos Deputados na cinquentona Brasília. A Biblioteca Digital da Câmara está disponibilizando na internet a coleção “Brasília no Poder Legislativo” com discursos e livros. Pode ser uma consulta importante de fiscalização popular, mas o que o eleitor quer saber mesmo é o que acontece por baixo dos panos.
Clique AQUI
Blogs e twitters, ontem, fontes de informação sobre o caos no trânsito...
por Gonça
Apagão, inundações e bagunça na cidade: nesses três recentes ocasiões, parte da população teve a internet como aliada. Milhares de pessoas postaram informações úteis em twitters, principalmente, e blogs. Nesses três momentos cruciais para o Rio, muito antes que os repórteres e fotógrafos dos veículos tradicionais chegassem aos bairros às escuras, a regiões de desabamentos e alagamentos e ao foco do nó no trânsito, como ontem, em Botafogo, já estavam no ar em milhares de páginas de relacionamento notícias, testemunhos de quem estava encalacrado nos túneis, relatos dramáticos e dicas para evitar as áreas congestionadas. A rede é um apoio nessas horas. E você, apesar das promessas oficiais, vai voltar a precisar dela em ocasiões como esta de ontem. A prefeitura, contra todo o bom senso, insiste em liberar as praias para megaeventos religiosos ou não. No mesmo local, anos atrás, a promoção de uma competição-show aéreo patrocinada pela Red Bull atraiu mais de um milhão de pessoas (na ocasião, os administradores também "não esperavam" tanta gente) e provocou caos parecido. E saiba que a etapa 2010 desta mesma competição vem aí. Será em maio, no Aterro, e já está autorizada.
Apagão, inundações e bagunça na cidade: nesses três recentes ocasiões, parte da população teve a internet como aliada. Milhares de pessoas postaram informações úteis em twitters, principalmente, e blogs. Nesses três momentos cruciais para o Rio, muito antes que os repórteres e fotógrafos dos veículos tradicionais chegassem aos bairros às escuras, a regiões de desabamentos e alagamentos e ao foco do nó no trânsito, como ontem, em Botafogo, já estavam no ar em milhares de páginas de relacionamento notícias, testemunhos de quem estava encalacrado nos túneis, relatos dramáticos e dicas para evitar as áreas congestionadas. A rede é um apoio nessas horas. E você, apesar das promessas oficiais, vai voltar a precisar dela em ocasiões como esta de ontem. A prefeitura, contra todo o bom senso, insiste em liberar as praias para megaeventos religiosos ou não. No mesmo local, anos atrás, a promoção de uma competição-show aéreo patrocinada pela Red Bull atraiu mais de um milhão de pessoas (na ocasião, os administradores também "não esperavam" tanta gente) e provocou caos parecido. E saiba que a etapa 2010 desta mesma competição vem aí. Será em maio, no Aterro, e já está autorizada.
Vale tudo por um voto. A cidade que se dane
por Eli Halfoun
Dificilmente a prefeitura cumprirá a promessa, feita em nota oficial (é, portanto, um documento), de não mais liberar eventos evangélicos que causem transtorno à cidade, como aconteceu na quarta-feira, dia 21. Pelo quer se contar agora, a prefeitura tinha noção de que haveria um nó no trânsito. Um assessor do prefeito Eduardo Paes justificou junto à Associação de Moradores de Botafogo a liberação do culto da Universal com esse absurdo argumento: “Não se diz não para um milhão e meio de eleitores”. Podem até ter conquistado parte desses votos (o que também não acredito que acontecerá já que os evangélicos costumam ter seus próprios candidatos), mas perdeu os do restante da população. A verdade é que em nome de um voto fácil não se pode dificultar a vida de toda uma cidade, mas os políticos pouco (quase nada) estão ligando para isso.
Dificilmente a prefeitura cumprirá a promessa, feita em nota oficial (é, portanto, um documento), de não mais liberar eventos evangélicos que causem transtorno à cidade, como aconteceu na quarta-feira, dia 21. Pelo quer se contar agora, a prefeitura tinha noção de que haveria um nó no trânsito. Um assessor do prefeito Eduardo Paes justificou junto à Associação de Moradores de Botafogo a liberação do culto da Universal com esse absurdo argumento: “Não se diz não para um milhão e meio de eleitores”. Podem até ter conquistado parte desses votos (o que também não acredito que acontecerá já que os evangélicos costumam ter seus próprios candidatos), mas perdeu os do restante da população. A verdade é que em nome de um voto fácil não se pode dificultar a vida de toda uma cidade, mas os políticos pouco (quase nada) estão ligando para isso.
Brasília: 50 anos de injustiça com a população
por Eli Halfoun
Brasília comemorou 50 anos convivendo com uma injustiça: virou sinônimo de corrupção, o que é um exagero porque coloca no saco de podridão uma população que nada tem a ver com a roubalheira promovida pelos políticos, e não é de hoje. Antes mesmo de sua inauguração Brasília era celeiro e denúncias de corrupção que nunca foram atribuídas a população trabalhadora que com um enorme sacrifício ergueu a capital dos sonhos do ousado presidente Juscelino Kubitschek. O tempo foi passando, a corrupção aumentando e fincando pé em Brasília, mas sempre promovida por pessoas que nem de lá são e que frequentam a capital dois ou três dias por semana para fingir que trabalham e para corromper e serem corrompidos. A verdade é que sempre que se falar em Brasília esse nome estará fatalmente ligado à corrupção e aos escândalos que acontecem no país. Essa injustiça com a população precisa ser reparada: quem nasce e vive em Brasília não é necessariamente corrupto. Os corruptos são os que vêm de fora e esses precisam ter suas entradas barradas na capital. E isso se faz através do voto.
Brasília comemorou 50 anos convivendo com uma injustiça: virou sinônimo de corrupção, o que é um exagero porque coloca no saco de podridão uma população que nada tem a ver com a roubalheira promovida pelos políticos, e não é de hoje. Antes mesmo de sua inauguração Brasília era celeiro e denúncias de corrupção que nunca foram atribuídas a população trabalhadora que com um enorme sacrifício ergueu a capital dos sonhos do ousado presidente Juscelino Kubitschek. O tempo foi passando, a corrupção aumentando e fincando pé em Brasília, mas sempre promovida por pessoas que nem de lá são e que frequentam a capital dois ou três dias por semana para fingir que trabalham e para corromper e serem corrompidos. A verdade é que sempre que se falar em Brasília esse nome estará fatalmente ligado à corrupção e aos escândalos que acontecem no país. Essa injustiça com a população precisa ser reparada: quem nasce e vive em Brasília não é necessariamente corrupto. Os corruptos são os que vêm de fora e esses precisam ter suas entradas barradas na capital. E isso se faz através do voto.
População viveu um inferno em nome de Deus
por Eli Halfoun
Deve ter sido fácil para a prefeitura escrever uma nota oficial pedindo desculpas por ter permitido o caos organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus na enseada de Botafogo por conta de um culto religioso que enforcou a população em pleno feriado do Dia de Tiradentes. O prefeito Eduardo Paes, que não estava lá, pediu desculpas à população e prometeu (não dá para acreditar em promessa de político) que não liberará mais eventos desse tipo. Não foi a primeira vez que um evento da Universal prejudicou a cidade inteira. Se a intenção da Universal era chamar atenção realmente conseguiu, mas certamente conseguiu também a revolta de quem não reza pela mesma cartilha e teve de enfrentar horas e mais horas de um engarrafamento irresponsável e cruel supostamente em nome de Deus, mais uma vez usado em vão: Deus não teve nada a ver com o tumulto provocado pelos homens. A prefeitura diz que não sabia que haveria tantos ônibus (mais de três mil) no evento, mas os organizadores do culto sabiam e podiam prever o caos no trânsito que por conta desse mesmo tipo de culto já aconteceu outras vezes na mesma zona sul com reflexos na cidade inteira. Uma amiga que saiu da Barra da Tijuca no inicio da noite só conseguiu chegar ao destino, na Praça Saens Pena, depois das 22 horas: ficou quatro horas presa nas garras do tumulto Universal. Nada contra organizar cultos desde que eles realmente sejam organizados com eficiência e acima de tudo respeito com a população.. É lamentável que para fazer seus fiéis conversarem com Deus a Igreja Universal do Reino de Deus tenha mandado o resto da população para o inferno.
Deve ter sido fácil para a prefeitura escrever uma nota oficial pedindo desculpas por ter permitido o caos organizado pela Igreja Universal do Reino de Deus na enseada de Botafogo por conta de um culto religioso que enforcou a população em pleno feriado do Dia de Tiradentes. O prefeito Eduardo Paes, que não estava lá, pediu desculpas à população e prometeu (não dá para acreditar em promessa de político) que não liberará mais eventos desse tipo. Não foi a primeira vez que um evento da Universal prejudicou a cidade inteira. Se a intenção da Universal era chamar atenção realmente conseguiu, mas certamente conseguiu também a revolta de quem não reza pela mesma cartilha e teve de enfrentar horas e mais horas de um engarrafamento irresponsável e cruel supostamente em nome de Deus, mais uma vez usado em vão: Deus não teve nada a ver com o tumulto provocado pelos homens. A prefeitura diz que não sabia que haveria tantos ônibus (mais de três mil) no evento, mas os organizadores do culto sabiam e podiam prever o caos no trânsito que por conta desse mesmo tipo de culto já aconteceu outras vezes na mesma zona sul com reflexos na cidade inteira. Uma amiga que saiu da Barra da Tijuca no inicio da noite só conseguiu chegar ao destino, na Praça Saens Pena, depois das 22 horas: ficou quatro horas presa nas garras do tumulto Universal. Nada contra organizar cultos desde que eles realmente sejam organizados com eficiência e acima de tudo respeito com a população.. É lamentável que para fazer seus fiéis conversarem com Deus a Igreja Universal do Reino de Deus tenha mandado o resto da população para o inferno.
Jornalismo?
por JJcomunic
A evangélica Rede Record não incluiu no seu telejornal matutino matéria que é primeira página em todos os jornais: o caos de ontem, provocado por um evento da igreja Universal. A propósito da paralisação da cidade, com prejuízo para milhões de pessoas e até a interdição da área de lazer mais tradicional da cidade, o Aterro, uma observação: a prefeitura precisa tomar calmantes, anda tendo muitos supresas e tomando muitos sustinhos. Primeiro, não esperava o caos das chuvas; agora, achou que o evento teria 100 mil pessoas (os jornais também acreditaram nisso, foi o número que publicaram na véspera).
A evangélica Rede Record não incluiu no seu telejornal matutino matéria que é primeira página em todos os jornais: o caos de ontem, provocado por um evento da igreja Universal. A propósito da paralisação da cidade, com prejuízo para milhões de pessoas e até a interdição da área de lazer mais tradicional da cidade, o Aterro, uma observação: a prefeitura precisa tomar calmantes, anda tendo muitos supresas e tomando muitos sustinhos. Primeiro, não esperava o caos das chuvas; agora, achou que o evento teria 100 mil pessoas (os jornais também acreditaram nisso, foi o número que publicaram na véspera).
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Emenda de reeleição: o esqueleto no armário
Serra, agora, reconhece que (palavras dele no Estadão), "analisando o Brasil como um todo, a reeleição não deu muito certo". Caramba, e pensar que o PSDB vendeu a alma ao diabo para aprovar aquela emenda... Sobraram o erro finalmente reconhecido e as famosas denúncias de compra de votos, concessão de rádios, caixas-2, 3 e 4... Eh, Brasil!!!
Beija Flor quer Roberto Carlos no Sambódromo
por Eli Halfoun
Nessa época do ano carnaval não é assunto interessante para os jornais, mas nas escolas de samba os preparativos para o desfile de 2011 já são intensos. A Beija Flor, por exemplo, trabalha em busca de uma autorização que lhe permita fazer da vida de Roberto Carlos o seu enredo. Por isso mesmo tratou de fazer uma educada “média” e foi a única escola de samba, a enviar um telegrama de condolências para Roberto pela morte de Lady Laura, sua mãe. Embora ainda muito abatido ( tinha uma ligação muito forte com a mãe) Roberto pretende retomar suas apresentações nos próximos dias e completará a turnê nos Estados Unidos.
Nessa época do ano carnaval não é assunto interessante para os jornais, mas nas escolas de samba os preparativos para o desfile de 2011 já são intensos. A Beija Flor, por exemplo, trabalha em busca de uma autorização que lhe permita fazer da vida de Roberto Carlos o seu enredo. Por isso mesmo tratou de fazer uma educada “média” e foi a única escola de samba, a enviar um telegrama de condolências para Roberto pela morte de Lady Laura, sua mãe. Embora ainda muito abatido ( tinha uma ligação muito forte com a mãe) Roberto pretende retomar suas apresentações nos próximos dias e completará a turnê nos Estados Unidos.
Assinar:
Comentários (Atom)











