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quarta-feira, 23 de março de 2022

O "171" oficial...

Pensou que o desconto chegaria até você. O Globo alerta

por Flávio Sépia

O governo Bolsonasro anuncia cortes de impostos e redução de alíquotas em combustíveis e alimentos. A mídia noticia e os brasileiros sufocados por inflação, desemprego, informalidade e achatamento salarial sonham com alguma alívio no bolso. No começo tudo é festa. De olho na reeleição, o presidente, o Centrão, ministros etc faturam no jogo eleitoral. Passados alguns dias, como cita o Globo em matéria hoje, a verdade começa a aparecer. Empresários e a cadeia do mercado absorvem a maior porção ou tudo na redução ou no fim dos impostos. É o que sempre acontece. Foi assim com os combustíveis em iniciativas anteriores do tipo. Isso já aconteceu com reduções de ICMS e IPI. Há alguns anos, o governo reduziu o IPI dos carros. O consumidos foi beneficiado? Necas. As montadoras alegavam que a maior demanda por determinados modelos neutralizava o desconto. No fim de fevereiro, o governo anunciou o corte do IPI em carros (alguns modelos tiveram desconto de cerca de 18%). Em março, sites especializados no mercado, apontaram que, para o consumiror, nada tinha mudado. Ninguém fiscaliza se o desconto chega ou não chega ao consumidor.

A Associação Comercial de São Paulo mantém o Impostômetro, um totalizador do pagamentos de tributos. Beleza. Mas deviam inaugurar o Sonegômetro. Quando muitos deixam de pagar, os impostos logicamente ficar mais altos para quem cimpre suas obrigações fiscais. Seria educativo o Sonegômetro. 

Quer ver outra forma de enganar o contribuinte-consumidor-usuário? Em função da estiagem recente que afetou as hidrelétricas, a geração de energia ficou mais cara pelo uso de termelétricas movidas a gás, diesel e carvão. O governo vai ajudar as distribuidoras com dineiro público e já avisa que o consumidor pagará na conta de luz o montante bilionário. Estranhamente, mídia e economistas chamam a ajuda de "empréstimo". Para o cidadão comum, emprestimo é algo que o tomador se compromete a pagar. No caso desse "empréstimo", a mídia não esclarece. E fica a pergunta: se o governo vai "emprestar" os bilhões às distribuidoras e deixa claro que recolherá depois o valor na conta dos consumidores, quando as distribuidoras pagarem o "empréstimo" os consumidores receberao de volta o que "emprestaram" ao govero? 

Se isso não acontecer, a bufunfa não é "empréstimo" e sim doação. Certo?

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Cadê o imposto que estava aqui?


Brasileiros que têm impostos descontados na fonte, a maioria responsável pelo caixa do Fisco, têm direito de reclamar da alta tributação registrada pelo tal painel do Impostômetro. Mas falta divulgar também o painel do Sonegômetro. Se alguns não pagam o imposto devido, muito pagam mais para cobrir o rombo.
Matéria no UOL, hoje, aponta que um diretor da poderosa FIESP é o brasileiro que mais deve ao Leão. Ele já foi condenado à prisão mas recorreu e responde a processo em liberdade. E segundo matéria no Estadão, a grana devida por empresas e pessoas ultrapassou recentemente R$ 1 trilhão. O detalhe é que, desse total, apenas 13,5 mil pessoas de R$ 812 bilhões aos cofres federais. Esse dinheiro tiraria da "crise" não só a União como todos os governo estaduais. Sacou?
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