Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Desfaz, doutor. Shopping virou flanelinha? O preço abusivo do estacionamento
Muitos shoppings construidos em zona residencial com os previsíveis transtornos no trânsito ofereceram como contrapartida para obterem licenças grandes áreas de estacionamento. Associações de moradores chegaram a entrar na Justiça para impedir a implantação desses gigantes. Perderam, claro. Agora, os clientes desses shoppings são obrigados a procurar estacionar nas ruas, já que os preços abusivos cobrados, com o freguês pagando até pelo tempo que não usa, tornam às vezes mais caro parar o carro do que comprar nas lojas. fico surpreso com o silêncio dos lojistas (que também pagam aluguéis e condomínios altíssimos) que não protestam pelo fato de, nessas situação, estarem trabalhando, na verdade, para o estacionamento. Atraem o cliente para outra empresa faturar. É shopping ou indústria de flanelinha institucionalizada? Parece tática de milícia: é o dá ou desce. E um juíza do Rio acaba de conceder um liminar a uma associação de shoppings garantindo a cobrança, apesar da lei municipal recém-aprovada. Desfaz, doutora. E quanto ao consumidor, que tal começar a procurar lojas de rua, usar o metrô, ônibus, bicicleta ou andar a pé até a loja quando a distância permitir? Fuja da armadilha.
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