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segunda-feira, 1 de abril de 2019
"Furacão Anitta": biografia não autorizada nem desautorizada...
por Ed Sá
Leo Dias, do jornal O Dia, colunista de celebridades e apresentador do programa "Fofocalizando", do SBT, acaba de lançar a biografia "Furacão Anitta" (Agir), apresentada como "não autorizada".
O livro amplia a frente do reporting-book para figuras famosas e populares e também inaugura um gênero que seria o da "biografia não autorizada mas aprovada". Segundo o próprio autor, "Furacão Anitta" é "uma homenagem" à cantora. "Não estou aqui para deturpar a imagem da protagonista do livro. Ela é a heroína da própria história", disse ele em entrevista ao UOL.
O autor e a cantora são amigos - os muitos elogios deixam isso bem claro - e é bem possível que trechos tidos como polêmicos tenham recebido o OK da musa do autor.
Com a crise das revistas impressas especializadas em celebridades, livros como esse atendem a um público que não tem em sites e redes sociais tanto volume de dados sobre a vida dos seus ídolos.
O gênero de biografias não autorizadas surgiu no Estados Unidos e tem como característica o tratamento literário-jornalístico de informações exaustivamente levantadas sobre o biografado.
Geralmente, quando bem feitas, vendem mais do que aquelas escritas pelos próprios personagens exatamente porque contam tudo aquilo o que a celebridade gostaria de esconder. Não necessariamente difamam - até porque o risco de processos nos Estados Unidos, país que tem mais advogados do que leitores, é alto -, mas levantam fatos preferencialmente comprovados que nem sempre afagam egos dos biografados.
No caso do "Furacão Anitta, os fãs, publico-alvo, podem ficar tranquilos: o livro é de admirador para admiradores da cantora.
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