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domingo, 27 de março de 2022

"Muito prazer, Silva, Thiago Silva"; "Jesus, Gabriel Jesus"; "Coutinho, Philippe Coutinho"...

Ruy Castro na Folha de São Paulo, hoje: futebol com nome e sobrenome

por José Esmeraldo Gonçalves

Ruy Castro sacou o que estava na cara e ninguém via. Jogadores de futebol agora se identificam pelo nome e sobrenome. Até para diferenciar: são tantos os Diegos, Matheus, os Gabriel. Mas não só por isso. É preferência agora. Neymar, que não tem homônimos conhecidos, adotou a marca dobrada Neymar JR. 

E quanto aos jogadores de nome e sobrenome na seleção brasileira? Em 1958 e 1962, o time bicampeão entrou em campo com apenas dois craques com nombre e apelido como dizem os hispânicos: Nilton Santos e Djalma Santos. No tri, em 1970, só Carlos Alberto esteve na final. Na final da Copa de 1994, apenas o duplo Márcio Santos entrou em campo. Em 2002, jogaram a decisiva os duplos Roque Júnior, Roberto Carlos, Juninho Paulista e Gilberto Silva. 

Nas últimas quatro copas. a geração de nome e sobrenome não deu muita sorte. Desde 2006, foram convocados muitos duplos do tipo "Bond, James Bond": Silva, Thiago Silva; Jesus, Gabriel Jesus; Alves, Daniel Alves; Coutinho, Philippe Coutinho; Firmino, Roberto Firmino, Luiz, David Luiz etc. 

O problema é que apreceram diante da seleção brasileiras uns sujeitos que atendiam pelos nomes simples de Zidane, Henry, Sneijder, Müller, Klose, Kroos, Khedira, Schürrle e a exceção, De Bruyne. Craques, respectivamente, da França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014) e Bélgica (2018), eles fizeram os gols que eliminaram o Brasil nas últimas quatro Copas do Mundo. 

Cuidado no Catar: a seleção francesa vem aí com Benzema, Mbappé, Griezmann, Pogbá, Kanté...