Fatos & Fotos, agosto de 1976. |
por José Esmeraldo Gonçalves
Em 2021, o Ministério Público Federal havia descartado a hipótese de uma colisão entre um ônibus e o carro que conduzia JK e o seu motorista Geraldo Ribeiro como causa do acidente na Via Dutra, que vitimou os dois ocupantes. A colisão de fato aconteceu, mas o MPF registrou em inquérito que foi "impossível afirmar ou descartar" a hipótese de um atentado político a partir de uma sabotagem no Opala que tenha levado ao descontrole e capotagem do carro. Essa suposição é conhecida, foi amplamente explorada por jornais, revistas e até no livro "O Beijo da Morte", de Carlos Heitor Cony e Anna Lee. Juscelino Kubitscheck, como João Goulart, então exilado no Uruguai, e Carlos Lacerda (este apesar de ser um dos mentores civis do golpe e da ditadura de 1964 não era mais figura de confiança dos "gorilas" desde que tentou organizar uma frente política contra o governo militar) eram alvos do regime. Jango morreu em dezembro de 1976 e Lacerda em maio de 1977.
O que este blog acrescentou ao chamado mistério da morte de JK foram relatos exclusivos de acontecimentos igualmente suspeitos ou, no mínimo, estranhos, que agitaram os bastidores do velório de JK e Geraldo Ribeiro no hall do prédio da Bloch na Rua do Russell, Glória, Rio de Janeiro.
Se o leitor tiver interesse em conferir uma ponta erguida do tapete que abafou alguns sinais inusitados do caso, pode conferir no link abaixo uma matéria de Carlos Heitor Cony e José Esmeraldo Gonçalves sobre o fato histórico em aberto.
https://paniscumovum.blogspot.com/2016/08/memorias-da-redacao-ha-40-anos-morria.html