Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Obama expulsa diplomatas russos e Rússia inova ao responder através de meme que mostra presidente americano como "pato manco"
por Jean-Paul Lagarride
Logo depois que Barack Obama anunciou a expulsão de 35 diplomatas russos, a embaixada da Rússia, em Londres, comentou a decisão através de meme.
Um "lame duck" ilustra a postagem.
O "pato manco" é uma referência nada sutil ao presidente em fim de mandato. Dizem os políticos que na fase pré-porta da rua é visível a perda de prestígio: o cafezinho já vem frio, a assistente já não abre a porta do carro, o paletó vem mal passado da tinturaria, o bacon do café da manhã é servido duro e ressecado, o ovo esparramado, o suco de laranja é de ontem, os conselheiros já pedem para ir pra casa mais cedo...
Com Obama já pedindo a saideira, a menos de um mês de voltar à planície, os russos minimizaram o episódio que seria uma retaliação a uma suposta intervenção de Moscou nas eleições presidenciais americanas através de hackers, assunto visto por eles igualmente como uma piada.
Do caso extrai-se uma conclusão: é cada vez mais comum o uso das redes sociais e até da sua linguagem descontraída e irreverente para assuntos de Estado. Donald Trump mostrou desde a campanha que sua rede social será fonte de notícias importantes da sua administração.
Não apenas políticos, mas celebridades, personalidades e dirigentes de várias áreas tendem a eliminar o "intermediário" quando querem divulgar algo. Aparentemente, a "fonte" que antes ligava para um jornalista amigo para tentar emplacar uma informação agora aciona o smartphone e lança a "exclusiva" na sua própria página.
Daí, jornalistas são obrigados e virar "seguidores". O que só resolve em parte o problema: têm acesso à informação, como todo mundo, mas perdem a "exclusiva" e ganham uma enorme ralação para, diante da "concorrência", obter um fato ou uma declaração realmente inéditos.
Coisas dos novos modelos de comunicação.
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