Julio Cesar, o heroi do jogo. Foto Getty Images-Fifa- Divulgação |
O goleiro que falhou na Copa de 2010 defendeu dois pênaltis. Foto Getty Images-Fifa-Divulgação |
James despachou o Uruguai. Foto Getty Images- Fifa -Divulgação |
Um dia para não esquecer. A seleção brasileira tirou o fôlego do país. Fez um bom primeiro tempo contra o Chile até a ridícula sequência do lateral batido por David Luis, rebatido amadoristicamente por Hulk diante de uma defesa brasileira desatenta e displicente. Ao longo do jogo, o juiz errou contra o Brasil várias vezes. Deve-se reconhecer. Mas a "pixotada" desmoralizante do tal lateral mal batido acabou abalou o time que voltou irreconhecível para o segundo tempo. Nos pênaltis, o destaque foi Julio César, reabilitando-se do "frango" de 2010.
Agora, o seguinte: o Chile endureceu mas tem uma defesa fraca e não é essa "brastemp" toda que a mídia esportiva brasileira badalou. Não vamos exagerar, rapaziada. Se o Chile fosse isso tudo teria goleado o Brasil no segundo tempo quando a nossa seleção entrou em crise existencial.
Já o Uruguai teve seu merecido "maracanazo". É até um seleção simpática. O Uruguai é uma escola de futebol que deve ser respeitada. Mas a tentativa de transformar em heroi um jogador racista e "canibal" como o Suárez pegou mal. Jogou a torcida contra a "celeste", que foi despachada no mesmo Maracanã onde um dia venceu o Brasil. Adiós. E que o tal Suárez ou faça um tratamento ou, se repetir a estranha apelação das mordidas, que seja eliminado do futebol. Só pelas ofensas racistas que distribuiu na Inglaterra, já devia esta fora de campo. Não merecia nem participar de uma Copa.
O Brasil tem individualmente bons jogadores mas também não está, tratando-se de jogo coletivo, com essa bola toda. Se esse sufoco contra o Chile resultar em alguma humildade, já será um bom negócio. Mas é preciso mais dedicação. Inclusive em Comary. A seleção brasileira terá uma quase uma semana de folga até o próximo compromisso contra a Colômbia. A CBF deverá liberar os jogadores como tem feito. Mas seria melhor que a "festa" de parentes, amigos, patrocinadores, namoradas, assessores e convidados vips em trânsito na concentração fosse mais contida. E que time treinasse mais em coletivos pra valer. Há setores que nitidamente não se entendem. A bobeira do lateral é inimaginável. O segundo tempo contra o Chile foi uma piada, os jogadores deviam ver e rever o replay para ver o que fizeram. A seleção joga na frente apenas para Neymar, o que é uma limitação. Por isso é que, com o Neymar marcado ou em dia não muito brilhante, o jogo para, some, sem alternativas treinadas. Esse historinha de que o "ambiente é bom", os "jogadores estão determinados", o "grupo está unido" etc, é bom pra sair no JN mas não vai resolver se não tiver foco no jogo. E, como toda partida tem sido um sufoco, deve estar faltando alguma coisa.