por Jussara Razzé
Em 1984, a Bloch vivia um período de muita atividade. As revistas disputavam duramente o mercado - a economia do país, quase no fim da ditadura, não ia bem - o foco da empresa voltava-se para a Rede Manchete, que já tinha reconhecidas algumas características como a agilidade jornalística e uma programação com tópicos de qualidade. Mas havia otimismo. Anos antes, com a visita do Papa João Paulo II ao Brasil, Manchete, edições especiais e a Fatos&Fotos venderam em bancas mais de 3 milhões de exemplares, o que ajudou a revigorar o setor de revistas. Foi quando um grupo de funcionários, se não me engano, o chef Severino à frente, fundou o Clube Manchete, cuja primeira bem-vinda iniciativa foi organizar o 1º Festival do Chopp, com direito a caneca comemorativa. O Clube não prosperou, ficou a caneca acima reproduzida. Curiosamente, 27 anos depois, no próximo dia 27, por iniciativa dos colegas José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Empregados da Bloch Editores, e de Nilton Rechtman, que chefiou o setor de Assinaturas, colegas que trabalharam nas revistas e na administração da extinta Bloch se encontrarão para uma feijoada amiga. Com uma surpreendente adesão: mais de 100 ex-funcionários da empresa, que faliu há 11 anos, confirmaram presença. Será um novo brinde à amizade no Restaurante Ernesto, no Largo da Lapa, 41.
O site do Ernesto
http://www.barernesto.com.br
