Estádio Olímpico |
Parque Radical |
Estádio Olímpico de Hóquei |
Centro de Tênis |
Centro Aquático Maria Lenk Fotos Getty Images/Matthew Stockman/Divulgação/www.rio2016 |
O SporTV prepara uma megacobertura da Rio 2016, de 5 a 21 de agosto. Cerca de 250 profissionais produzirão conteúdo para 16 canais em TV por assinatura, 24 horas ao vivo, e em 40 canais exclusivos para a web. Entre os comentaristas, além dos profissionais dos canais, estão atletas que ganharam medalhas nos Jogos, como Carlão, Nalbert e Sandra Pires e os internacionais Carl Lewis, Nadia Comanecci e Mark Spitz. Os eventos destacados de super atletas, como Usain Bolt, e de equipes ou atletas brasileiros com chances de medalhas serão transmitidos pelos canais tradicionais do SporTV, enquanto as demais atrações estarão distribuídas nos canais alternativos que ocuparão provisoriamente os espaços do Première.
Como tudo no Brasil foi politizado nos últimos anos, incluindo o pastel do "seu" Manuel e o caldo verde de dona Luzanira e o puteiro da Glorinha, a Rio 2016 entrou nessa caldeira e sofreu críticas, algumas justas e outras sem fundamento e há preocupações legítimas com transporte e segurança. A violência urbana é um grave risco e é real a percepção de que casos de assaltos aumentaram nos últimos meses. A possibilidade de ato terrorista não pode ser descartada, principalmente após o cruel atentado em Nice. Eventos esportivos são uma vitrine para os fanáticos. Os Jogos de Atlanta,nos Estados Unidos, e Munique, na Alemanha, e a Maratona de Boston atraíram terroristas. Todo cuidado é pouco. Aqui e em qualquer lugar do mundo.
Mas está chegando a hora de torcer. Uma pesquisa do Sesc-RJ e FGV Projeto mostrou que 61% dos cariocas confiam no sucesso da Olimpíada.
Autoridades estão dando declarações otimistas, mas é preciso que os três níveis de governo com responsabilidades sobre a Rio 2016 se antecipem, negociem e resolvam pendências financeiras e reivindicações de categorias funcionais indispensáveis para o funcionamento da cidade. Se for impossível, que as manifestações aconteçam. Na recente Eurocopa, trabalhadores ameaçados por reformas que cassam seus direitos protestaram ao lado da Torre Eiffel e da Fan Zone instalada no mesmo local. Houve choques, mas não foi o fim do mundo. Aqui, não seria demais pedir bom senso aos ativistas - é possível organizar protestos respeitando não só o evento como o direito dos milhões que querem vê-los - e equilíbrio à polícia. Requisitos, aliás, que deveriam estar sempre presentes, independentemente da festa esportiva..
O Comitê Olímpico Internacional (COI) avaliou na semana passada que o Rio "está pronto para dar as boas-vindas ao mundo". O presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos elogiou a cidade ("Não poderia imaginar um cenário mais espetacular para os atletas do mundo mostrarem seus talentos"). Mas não deixou o alertar sobre trabalhos a concluir nos próximos dias.
Faltam 21 dias. Centenas de jornalistas e equipes precursoras de comitivas esportivas ou de chefes de estado já estão se instalando na cidade.
O espírito olímpico é desde sempre associado à paz e à confraternização. Que a Rio 2016 seja um sucesso. Em todo o mundo, jovens atletas se preparam há anos para esse momento. Merecem ser vistos e o público merece vê-los.