DSK foi chamado até de pervertido. A justiça agora admite ter provas de que a camareira mentiu. E a mídia foi no embalo. |
Após receber prova de que a camareira que acusava de estupro o ex-Diretor do FMI havia mentido, a justiça americana mandou soltar o acusado. O processo ainda não terminou mas o testemunho da suposta vítima, no qual se baseia toda a alegação, difilmente se sustentará. A mídia, mais um vez, foi flagrada na prática de precipitação explicita, sem camisinha. Pouco apurou, mas julgou, o que não é sua função. Se o DSK for de fato inocente, o que fará para se refazer profissional e pessoalmente? O Brasil tem exemplos semelhantes da irresponsabilidade da mídia em determinados casos. O mais famoso é o da Escola Base, em São Paulo, quando jornais e revistas destruiram a reputação e a vida de um casal e de mais quatro pessoa acusadas de abuso sexual de crianças. Soube-se, depois, eram inocentes. Mas aí o dano já estava feito. E até hoje lutam para receber suas indemizações. Há centenas de outros exemplos recentes.
Por aqui, o caso DSK suscitou artigos inflamados em defesa da camareira-vítima-de-um-homem-poderoso. Alguém vai pedir desculpas quando o caso for definitivamente encerrado?