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A simpatia de Maju. Foto TV Globo/Divulgação |
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O charme de Taís Araújo. Foto; Reprodução |
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O sorriso de Sheron Menezzes. Foto TV Globo/Divulgação |
por Flávio Sépia
O Ministério Público de São Paulo deflagrou operação para recolher computadores, celulares e outras e provas de crimes de racismo contra a jornalista Maria Julia Coutinho, a Maju, do Jornal Nacional.
Em outros estados ocorrem diligências semelhantes. Finalmente, as autoridades acordam e efetivamente partem para engaiolar os racistas. Racismo é crime mas até aqui os racistas levavam boa vida já que, para muitos, os casos de intolerância resultavam apenas em "medidas educativas', que equivalem a impunidade, e, às vezes, nem isso. Alguns suspeitos já levaram um gancho e foram conduzidos para abrir o bico. Após a conclusão dos inquéritos, espera-se que a Justiça leve a sério o crime desses anormais. Durante os depoimentos, alguns desses criminosos, que parecem destemidos no Facebook, amarelaram e, suspeita-se, segundo testemunhas do odor, sujaram as calças. Cachorro latindo, criança chorando, vagabundo vazando, como dizem os homens de preto. Alguns racistas apagaram seus perfis, inclusive as contas falsas que criaram. Além de racistas, são ignorantes: apagar perfil não impede a exata localização do autor. O MP também avalia que há formação de quadrilha entre os racistas já que foram detectados grupos e gangues do gênero. Os últimos e mais notórios casos tiveram como vítimas Maju, Taís Araújo e Sheron Menezzes. Todas as vítimas merecem igual tratamento ao encaminhar suas denúncias. Mas que bom que a fama das três amplia o alcance dessas denúncias. Quando aos criminosos, ponto 1: fica óbvio que os racistas são agressivos, intolerantes e podem ser capazes de atos mais graves para externar o ódio aos negros. Ponto 2: e, é claro, não gostam de mulheres bonitas. Eu, hein?