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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Bia Haddad: o jornalista Jackson Bezerra perdeu essa capa da Playboy


Bia Haddad em ação. Foto Instagran
Bia no surfe. Foto Instagram


E com Danilina, a parceira de duplas no grande slam de  Melbourne. Foto Instagram.

por José Esmeraldo Gonçalves

A brasileira Bia Haddad inscreveu seu nome entre as tenistas brasileiras ao chegar à final de duplas em Melbourne, Austrália. Bia jogou com a atleta do Cazaquistão Anna Danilina, perdeu para a dupla checa - as campeãs olímpicas Barbara Krejcikova e Katerina Siniakova -, mas o vice é conquista a ser muito comemorada no ultra competitivo circuito da elite mundial. A última brasileira que chegou a uma final de grand slam foi Maria Ester Bueno em 1968. 
Bia votou em Bolsonaro. Mas não deve ser cancelada por isso. Arrependeu-se, como muitos outros. Até prova em contrário voltou à civilizacao. Ganhou nova chance.
Este post corre o risco de, ao contrário de Bia, ser cancelado pelas feministas. Jackson Bezerra, que por muitos anos ajudou a montar a logística da cobertura de carnaval da revista Caras, foi o olheiro mestre da Playboy na velha Abril. Com calma e paciência, ele convencia celebridades a tirarem a roupa para a revista. Claro que ele tinha, nos áureos tempos, argumentos financeiros poderosos. Não foram poucas as capas da Playboy que compraram apartamento com o gordo cachê. Isso no tempo em que nem o antigo BNH garantia casa própria para todas. Jackson também ficava atento às mulheres que conseguiam seus 15 minutos ou mais de fama. Atletas, belas personagens de escândalos políticos, árbitra de futebol, militante do movimento Sem Terra, rainhas de bateria, atrizes, cantoras, modelos e socialites e estiveram na mira do maior caçador de beldades do segmento masculino da mídia brasileira.
Os tempos são outros, a Playboy foi desintegrada pela nudez disponibilizada na internet e Jackson Bezerra, que hoje atua no ramos de criação de conteúdos para streaming, não tem mais na sua agenda o contato das celebridades emergentes. 
Bia Haddad, ao contrário de outra famosa e bela tenista brasileira que posou para a revista da Abril em 2001 - Vanessa Menga - não será assediada pela defunta Playboy. Seu 1.85m, que só caberiam no poster central, jamais será impresso. Tudo isso é passado. Fica faltando o depoimento de Jackson Bezerra para um museu jornalístico da imagem e do som sobre a era mais instigante da imprensa brasileira.