Exposição na Gagosian Gallery, em Roma, mostra sets abadonados da velha Cinecitá. Foto Gregory Crewdson/Reprodução site da revista Panorama.
por José Esmeraldo Gonçalves
A Cinecittá nasceu de um pesadelo - foi um projeto do regime fascista italiano, em 1937 - mas tornou-se uma "fábrica de sonhos". De seus estúdios e cidades cenográficas sairam pouco mais de 3 mil filmes. Desde épicos como Ben Hur e Quo Vadis a obras de Fellini, De Sica, Visconti, entre outros. O complexo de estúdios, instalado a poucos quilômetros de Roma, está praticamente desativado. Em algumas salas e galpões funcionam centros digitais de pós-produção operados por empresas audiovisuais de cinema, publicidade e internet. Equipamentos de última geração e centros de edição computadorizada convivem com sets abandonados. O fotógrafo Gregory Crewdson viu nessas ruinas vestígios da era de ouro da Cinecittá e produziu imagens para uma exposição na Gagosian Gallery, em Roma. Crewdson fotografou em preto e branco. Para ele, a técnica provoca a imaginação e amplia a dimensão íntima do sonho finito.
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