Entre 4 e 7 de setembro de 1969, guerrilheiros da Ação Libertadora Nacional (ALN) mantiveram sequestrado o então embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick. O diplomata foi libertado em 78 horas após a ditadura militar aceitar a exigência de soltar 15 presos políticos. Quarenta anos depois, o fato volta ao noticiário por dois motivos: o Exército finalmente admite que assassinou o comandante da operação, o guerrilheiro Virgílio Gomes da Silva, o Jonas. Segundo relato de presos políticos, Jonas foi morto a pontapés em uma sessão de tortura feita pela Oban ( a Operação Bandeirantes, organização paramilitar financiada por multinacionais, conhecidos empresários brasileiros e até por pelo menos uma empresa de comunicação de São Paulo); a outra noticia relacionada é o lançamento nesta semana do livro Dossiê Gabeira, de Geneton Moraes Neto, com a revelação de que o ator Carlos Vereza deu uma de maquiador e cabelereiro para disfarçar o visual de guerrilheiros envolvidos na operação, ajudando parte da turma a escapar da feroz caçada empreendida pelos militares após o sequestro. No depoimento para o livro de Geneton, Vereza fez piada e comentou que não conhece os Estados Unidos e não sabe se depois disso conseguirá o visto. Na reprodução, a capa da Fatos e Fotos, edição 451.
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domingo, 30 de agosto de 2009
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