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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

João Roberto Kelly conta em livro suas memórias e narra histórias engraçadas, curiosas e arrebatadoras da noite carioca




“Onde está Zezé? Será que está vivo?” Essa é a pergunta que o compositor e pianista João Roberto Kelly não sabe responder. Mas nesta quarta-feira, 16 de dezembro, no Bar Garota de Copacabana, se estiver vivo, quem sabe, Zezé poderá rever o autor da marchinha que o homenageou no carnaval de 1964, “Cabeleira do Zezé, (parceria com Roberto Faissal) que estourou na voz de Jorge Goulart e teve (e tem) centenas de gravações no Brasil e no mundo ao longo de mais de 50 anos.
Neste provável reencontro, a partir das 18h30min, com a presença do Cordão da Bola Preta, que tocará seu imenso repertório de marchinhas de sucesso, Kelly lançará, ao lado de seu parceiro e coautor, André Weller, o livro “Cabeleira do Zezé e outras histórias” (Editora Vitale). O autor vai aproveitar a ocasião para lançar a inédita “Eu quero dinheiro”. "É o contrário da música do Tim Maia, (“Não quero dinheiro”)", brinca ele já imaginando a turma cantando o refrão: “Ô,ô,ô, eu quero dinheiro, meu dinheiro acabou”.
“O livro, que não é biográfico, mas de memórias, é uma continuação do curta “No Balanço do Kelly” (2010), dirigido e roteirizado pelo meu amigo e parceiro André Weller, e seu lançamento será um grande happening”, comenta o sempre animado João Roberto Kelly, também chamado de Kellynho pelos amigos, que do alto de seus 77 anos mantém o vigor dos tempos em que foi apresentador de TV de programas, como “Noites Cariocas” e “Musikelly” na TV Rio, a convite de Walter Clark.
Vastamente ilustrado com fotos de vários períodos da vida de Kelly, o livro é composto de pequenas crônicas divididas por subtemas como: “Infância; Primeiros passos; Na televisão; Marchinhas; Engravatado (período em que foi presidente da Riotur); Personagens e Atualidade. A orelha tem assinatura dupla e de peso: de Ruy Castro e do pesquisador musical Rodrigo Faour. “Nos anos 60 e 70, a música de João Roberto Kelly podia ser ouvida o ano inteiro e em toda a parte: televisão, rádio, disco, boate, teatro de revista e baile de carnaval”, escreve Ruy na parte superior da orelha. Logo abaixo, Faour ratifica: “Suas músicas são deliciosas, nos rejuvenescem e nos fazem acreditar piamente que ser brasileiro (e carioca) ainda é motivo de orgulho”.  E na contracapa arrasa quarteirão, quem escreve e relembra histórias ao lado de Kelly é seu irmãozinho José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, um dos maiores nomes da TV brasileira: “Uma noite, no bar Rond Point, tomei um uísque rápido e fui para São Paulo, deixando o Kelly com o Antonio Maria e uma das namoradas (eram muitas) do Kelly. Na época, os malditos celulares ainda não haviam chegado. Na manhã seguinte, o telefone tocou na minha casa. Era o Kelly: “Boni, o Antonio Maria morreu. Saiu logo depois de você. Não se sentia bem e foi dormir. Morreu no hotel”. "Enquanto eu viajava de volta, o João Roberto Kelly criou um emocionante programa de televisão para homenagear o velho Maria. Kelly é um príncipe. Sou seu admirador incondicional”, finaliza Boni.
Coautor do livro de memórias do artista, o cineasta André Weller define o que os leitores poderão encontrar ao longo das 163 páginas da obra: “São casos curtos, concisos e saborosos como são as letras econômicas das suas composições de carnaval. Impossível não vislumbrar um sorriso atrás deste livro. Experimente saber o que aconteceu num motel na avenida Brasil com dona Zica e Emilinha. Ou quando um estudante de direito (Kelly) levava vedetes a tiracolo à faculdade”.
“A Cabeleira do Zezé e outras histórias” (R$ 47,00), que está à venda nas principais livrarias e pelo site www.vitale.com.br, é diversão garantida.
O Bar Garota de Copacabana fica na Avenida Atlântica, 3744, Copacabana, Rio de Janeiro. Entrada franca.
Dia 16/12/2015, a partir das 19h, com presença do Cordão da Bola Preta.

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 Fonte: Assessoria de Imprensa Irmãos Vitale/ George Berkeley Patinõ