A matéria completa narra o caso e dá voz às verdadeiras vítimas, os entregadores agredidos e xingados pela nutricionista "professora" de escolinha de vôlei de praia. Para quem lê apenas o título - e não são poucos - ficou a impressão de que O Globo, ao usar a palavra "atacada", vitimizou a agressora racista. E foi com base nisso que as redes sociais ironizaram o título. Coitada, a mulher, que tem ficha policial alentada, ofendeu e chicoteou o entregador e a massa ignara a "ataca" na internet? Os entregadores que apanharam fizeram o certo, não reagiram e registraram o B. O. Se tivessem revidado a agressão a essa hora estariam puxando cadeia. Infelizmente a impunidade é a regra para casos de racismo. Caso seja indiciada, a nutricionista chicoteira será, no máximo, condenada, se o for, a penas divertidas do tipo distribuir umas bolas de vôlei na praia, entregar algumas cestas básicas em uma instituição. Aliás, a madame do chicote, apesar de mostrar muita saúde ao agredir os entregadores, descolou um atestado de doença para evitar depor na delegacia. Em breve poderá até voltar à sua escolinha de vôlei que é patrocinada pela Gatorade e apoiada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que suspendeu temporariamente a licença de funcionamento da quadra na Praia do Leblon. A Gatorade não rompeu o contrato oficialmente mas, por enquanto, divulgou a nota abaixo.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
É o racismo na press
Postar um comentário