Reproduções Twitter |
Na mídia neoliberal a tendência é, aparentemente, valorizar colunistas e comentaristas e relevar os bons repórteres.
Veja-se o caso dos dois estojos de jóias que Bolsonaro levou na mão grande e, não satisfeito, ainda tentou resgatar da Receita Federal um terceiro pacote de preciosidades oriundas das Arábias e destinadas ao acervo da Presidência da República.
O Estadão, através do repórter André Borges, revelou o escândalo. Na sequência foi demitido. No G1, do Grupo Globo, o repórter Arthur Guimarães conseguiu os vídeos que demonstraram o modus operandi dos cúmplices de Bolsonaro para "resgatar" jóias que ainda não estavam em poder do chefe do esquema. Arthur também foi demitido.
Em ambos os casos, comentaristas sentados em poltronas confortáveis gastaram horas para "contextualizar os fatos" que os repórteres apuraram gastando sola de sapato. Alguns desses "analistas" até falavam como se fossem autores dos furos.
Pode-se concluir que a mídia conservadora não consegue domar os bons repórteres. Daí preferir e destacar o "jornalismo" amestrado dos âncoras e comentaristas selecionados por afinidade ao pensamento dos donos.
Um comentário:
Esses bancos de comentaristas em todos os canais enchem o saco. Não dão notícia e ficam explicando tudo como se o resto fosse burro. É um repete o outro. Tem palpiteiro demais e falta informação. Deve ser porque é mais barato fovwue fazer reportagem de verdade
Postar um comentário