Reprodução FSP |
por O.V.Pochê
Concursos de miss entraram em decadência já há alguns anos. Perderam a forte repercussão em mídia que ostentavam no passado, mas resistem em alguns países. Nos Estados Unidos, focalizam o público latino. Não por acaso têm a cara brega de Miami. Também não por acaso, a marca Miss Universo já pertenceu ao igualmente cafona Donald Trump (ele vendeu os direitos em 2014). .
A Folha de hoje noticia que um empresário bolsonarista Winston Ling é o novo dono do concurso Miss Brasil. Ele quer que miss tenha "perfil empreendedor". Neoliberal, o novo patrão das misses deve impor inovações ao concurso. A matéria não entra em detalhes. Não sabe se o traje típico com a foto de Bolsonaro será adotado. Se criticar o isolamento e se rebelar contra o uso de ´mascaras será requisito. Se defender armas para todos valerá pontos. Nem se o verde e amarelo será obrigatório.
O que está confirmado é que não haverá um grande evento, em função da pandemia, e a Miss Brasil será indicada por um júri.
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