
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 4 de março de 2014
Sambódromo,segunda-feira, luxo e garra na passarela
UNIDOS DA TIJUCA
PORTELA
IMPERATRIZ
UNIÃO DA ILHA
VILA ISABEL
MOCIDADE
SEGUNDO DIA DE DESFILES, SEGUNDA-FEIRA, SAMBÓDROMO - FOTOS DE JUSSARA RAZZÉ
Foto selfie de Ellen DeGeneres foi merchandising e virou viral e gozação na rede
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Versão com o Papa Francisco de "papagaio de pirata" |
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Essa foi criativas: todo mundo com o olho arregalado de Ellen DeGeneres. |
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Tatá Werneck também tirou onda e se incluiu na foto. Reprodução |
(da redação da JJcomunic)
Durante a premiação do Oscar, no último domingo, a apresentadora Ellen DeGeneres postou uma foto selfie reunindo astros e estrelas. Foi só ela publicar no twitter que a imagem se tornou a mais compartilhada e retuitada de todos os tempos. Só que a foto selfie não é tão inocente: foi parte de uma campanha promocional do Galaxy Note 3, da Samsung. Um gol de placa em matéria de viral. A Nokia, concorrente, acusou o golpe mas entrou no perfil de Ellen e deixou um comentário: "Chega de fotos borradas, Ellen". O "veneno" referia-se ao fato de que a foto foi tirada com a câmera frontal do Galaxy, que não tem tão boa resolução quanto a câmera traseira do celular. Outra polêmica, logo descoberta pelos internautas: nas demais fotos que postou nos seus perfis na noite do Oscar, Ellen usou um iPhone, o que indica que o Galaxy foi apenas para o merchandising devidamente remunerado.
Como, de qualquer forma, o bom humor das redes sociais não perdoa, a foto já está ganhando inúmeras versões. Em uma delas, até o Papa Francisco está na selfie.
Sambódromo, 30 anos: o grande campeão do carnaval
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Sambódromo 30 anos: obra de Brizola e Darcy Ribeiro. Foto Riotur/Divulgação |
Falta pouco para a cidade retomar seu
ritmo normal e sabermos qual é a escola campeã de 2014. Qualquer previsão será
apenas um jogo de adivinhação porque nota de jurado é mais imprevisível do que
política econômica. Tudo indica que dará Salgueiro na cabeça. Não importa:
todas as escolas que desfilaram durante quatro noites do Sambódromo são campeãs
de luxo, alegria e principalmente superação: não é fácil colocar o, digamos, bloco
na rua: são meses de trabalho, de problemas técnicos e financeiros, mas o grande
campeão do desfile é de concreto, ou seja, o título máximo pertence ao
Sambódromo, que é hoje, sem dúvida, marca registrada do Rio e sinônimo de palco-maior
para espetáculos populares, especialmente as escolas de samba para as quais foi
criado. Todos devem lembrar que quando o governador Leonel Brizola anunciou a
construção de um local específico (inaugurado em 1984) para as escolas, houve
uma grita geral, como acontece agora com a construção de estádios para a Copa
do Mundo. Apesar dos protestos (sem as manifestações violentas de agora) o Sambódromo
foi erguido com mais um magnífico projeto de Oscar Nemeyer e com o entusiasmo
do professor Darcy Ribeiro.
O Sambódromo teve como primeiro nome “Passarela
Professor Darcy Ribeiro”. Depois foi “Avenida dos desfiles” até consagrar-se
como Sambódromo, nome popular adotado pela população que criou intimidade com o
espaço. Antes os desfiles quase sempre muito tumultuados e desorganizados, eram
realizados na Avenida Presidente Vargas e na própria Marquês de Sapucaí, em estruturas provisórias. Só com o Sambódromo as escolas ganharam
o merecido espaço quase exclusivo que lhes enriqueceu no entusiasmo dos
desfiles. O Sambódromo talvez seja hoje o maior e mais importante palco do
mundo para espetáculos populares. Não é só: em 2016 será transformado em arena
esportiva que receberá a chegada da Maratona Olímpica, além das provas de tiro com arco, e poderá
receber um público de 72.500 pessoas, graças a ampliação de espaço que antes
era para 60 mil pessoas. O Sambódromo será sempre o campeão do carnaval, qualquer
que seja a escola eleita prelo povo e pelos jurados que, diga-se de passagem, nunca
concordam com o voto popular. De qualquer maneira no Sambódromo sempre dá samba
de primeira. (Eli Halfoun)
Midia internacional entra no ritmo do Rio e o mundo cai no samba...
(da redação da JJcomunic)
Salvador, São Paulo, Recife, abram alas. O carnaval brasileiro é maravilhosamente diversificado, cada uma dessas cidades tem o seu mérito, seu ritmo, sua alegria, mas lá fora, hoje, só dá o carnaval carioca. Este blog não teria alas suficientes, nem evolução, nem harmonia para registrar a repercussão internacional da festa nas ruas e no sambódromo do Rio. Vai aí um resumo. As primeiras páginas trocaram hoje a Ucrânia pela Marquês de Sapucaí e o conflito pela folia. Melhor assim.
Salvador, São Paulo, Recife, abram alas. O carnaval brasileiro é maravilhosamente diversificado, cada uma dessas cidades tem o seu mérito, seu ritmo, sua alegria, mas lá fora, hoje, só dá o carnaval carioca. Este blog não teria alas suficientes, nem evolução, nem harmonia para registrar a repercussão internacional da festa nas ruas e no sambódromo do Rio. Vai aí um resumo. As primeiras páginas trocaram hoje a Ucrânia pela Marquês de Sapucaí e o conflito pela folia. Melhor assim.
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Los Angeles Times |
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Metro |
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Daily Mail |
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Toronto Star |
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O Simpatia no The Voice of Russia |
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Al Jazeera destaca que o carnaval suspendeu a onda de protestos |
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Para o NY Times, em bom português, a norma é mandar a normalidade pro espaço |
Eleições 2014: Você vota em patrão?
(da Redação)
Por mais que venha recebendo tratamento vip por parte dos jornalões, Eduardo Campos não é o candidato preferencial da velha mídia. Sua campanha, que está coordenada com a de Aécio Neves, é destinada a esquentar o banco, ele só será titular caso vá para o segundo turno disputando com Dilma Rousseff. Nesse caso, a elite apoiaria até um poste, para usar a expressão criada por eles mesmos. O "cara" da mídia empresarial é Aécio. Como uma afinada orquestra, teve início neste fim de semana uma das estratégias da campanha. Aécio esteve presente em quase todas as colunas dos jornalões e revistas. Em uma delas, ganhou num só dia três notas positivas. No dia seguinte, duas elogiosas. Em outra, é presença diária, sempre louvado e exaltado. Uma pequena pesquisa: em uma só edição, em apenas um jornal, Aécio e o PSDB tiveram oito notas ou citações elogiosas. Campos, três. O PT e Dilma "ganharam" oito notas negativas, algumas até agressivas. Sem novidades, é mais ou menos a tática que levou Collor ao poder. À medida em que a campanha se acelerar, essa tendência, como aconteceu em todas as eleições neste século e no anterior, apenas se acirrará. Se na na TV e no rádio, que são concessões públicas, o desequilíbrio é explícito, no meio impresso, que não tem regras para espaço a candidatos, a campanha corre solta. Explicando, para que não restem dúvidas, não se pede um controle de conteúdo da mídia. A deformação é institucional e empresarial. Na mídia impressa não há pluralidade. No rádio e na TV, por exemplo, seria necessário que movimentos sociais fossem titulares de uma parcela das concessões. Iniciativas de uma comunicação democrática não sobrevivem tratando-se de jornais e revistas onde a concorrência é extremamente desleal. É isso que é preciso mudar. Resta, ocupar todos os espaços na internet, nos movimentos sociais e na base da sociedade. E torcer para que milhões de brasileiros não votem em patrão e se recusem a abrir mão dos avanços sociais da última década. Falta muito a conquistar mas já há muito a perder. Basta votar em propostas anunciadas de um "governo financeiro" cuja prioridade é o "deus mercado", os especuladores, e cuja consequência será um golpe mortal na política social que tirou da pobreza largas faixas da população e no mínimo deu-lhes ganho em termos da melhor distribuição de renda.ocorrida até aqui. Não por coincidência, os mesmos jornalões que mostram seu engajamento de sempre na corrida eleitoral combatem ferozmente iniciativas como Bolsa Família, Cotas universitárias, Prouni, Mais Médicos, política de ganhos reais do salário mínimo, SUS, Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida etc, etc. Tudo junto e misturado, faz sentido, não? .
Por mais que venha recebendo tratamento vip por parte dos jornalões, Eduardo Campos não é o candidato preferencial da velha mídia. Sua campanha, que está coordenada com a de Aécio Neves, é destinada a esquentar o banco, ele só será titular caso vá para o segundo turno disputando com Dilma Rousseff. Nesse caso, a elite apoiaria até um poste, para usar a expressão criada por eles mesmos. O "cara" da mídia empresarial é Aécio. Como uma afinada orquestra, teve início neste fim de semana uma das estratégias da campanha. Aécio esteve presente em quase todas as colunas dos jornalões e revistas. Em uma delas, ganhou num só dia três notas positivas. No dia seguinte, duas elogiosas. Em outra, é presença diária, sempre louvado e exaltado. Uma pequena pesquisa: em uma só edição, em apenas um jornal, Aécio e o PSDB tiveram oito notas ou citações elogiosas. Campos, três. O PT e Dilma "ganharam" oito notas negativas, algumas até agressivas. Sem novidades, é mais ou menos a tática que levou Collor ao poder. À medida em que a campanha se acelerar, essa tendência, como aconteceu em todas as eleições neste século e no anterior, apenas se acirrará. Se na na TV e no rádio, que são concessões públicas, o desequilíbrio é explícito, no meio impresso, que não tem regras para espaço a candidatos, a campanha corre solta. Explicando, para que não restem dúvidas, não se pede um controle de conteúdo da mídia. A deformação é institucional e empresarial. Na mídia impressa não há pluralidade. No rádio e na TV, por exemplo, seria necessário que movimentos sociais fossem titulares de uma parcela das concessões. Iniciativas de uma comunicação democrática não sobrevivem tratando-se de jornais e revistas onde a concorrência é extremamente desleal. É isso que é preciso mudar. Resta, ocupar todos os espaços na internet, nos movimentos sociais e na base da sociedade. E torcer para que milhões de brasileiros não votem em patrão e se recusem a abrir mão dos avanços sociais da última década. Falta muito a conquistar mas já há muito a perder. Basta votar em propostas anunciadas de um "governo financeiro" cuja prioridade é o "deus mercado", os especuladores, e cuja consequência será um golpe mortal na política social que tirou da pobreza largas faixas da população e no mínimo deu-lhes ganho em termos da melhor distribuição de renda.ocorrida até aqui. Não por coincidência, os mesmos jornalões que mostram seu engajamento de sempre na corrida eleitoral combatem ferozmente iniciativas como Bolsa Família, Cotas universitárias, Prouni, Mais Médicos, política de ganhos reais do salário mínimo, SUS, Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida etc, etc. Tudo junto e misturado, faz sentido, não? .
Arroz com azeite é o segredo de Rafael Nadal para entrar em jogo
por Eli Halfoun
Está sendo chamado de arroz da sorte
o prato que o tenista espanhol Rafael Nadal come uma hora antes de disputar
qualquer partida. Mesmo se já tiver almoçado Nadal devora um prato de arroz com
azeite. Na recente passagem pelo Rio o arroz da sorte de Nadal foi preparado
pelos cozinheiros do Copacabana Palace. Ninguém recusa o prato para o tenista
porque se não tiver arroz e azeite não tem jogo. Como arroz é um forte formador
de gazes, Nadal tem mais um motivo para pular muito em quadra durante a partida
e festejar cada ponto com barulho de fogos. E odor de barbante cheiroso. (Eli
Halfoun)
Record só aposta em seriados e novelas envolvendo religião
por Eli Halfoun
A Rede Record está decidida a
conquistar mais adeptos e para isso será transformada também na teledramaturgia
em uma emissora religiosa. Entusiasmada com a boa aceitação dos seriados “História
de Esther”, “Sansão e Dalila”, “Rei David” e “Milagre de Jesus” emissora só produzirá
seriados e novelas nesse segmento e a primeira novela será “Moisés – Os Dez
Mandamentos” que merecerá uma superprodução com efeitos especiais importados dos
Estados Unidos. Até parece que esse “milagre” tecnológico os brasileiros ainda
não aprenderam a fazer. (Eli Halfoun)
Novo escândalo pode envolver ex-ministro da Saúde
por Eli Halfoun
Boatos políticos também desfilaram
durante o carnaval na capital. Um deles garante que José Dirceu teria recebido
na prisão informação privilegiada garantindo que um novo escândalo deverá
estourar nos próximos dias e dessa vez envolvendo o ex-ministro Alexandre Padilha,
candidato do PT ao governo de São Paulo. Março será um mês nervoso para José Dirceu:
está confirmado pela OAB para o próximo dia 17 o julgamento do pedido feito
pelo advogado Paulo Fernando para cassar a carteira da Ordem que o advogado
José Dirceu recebeu legalmente. Não será muito fácil: José Dirceu não cometeu
nenhum malfeito como advogado. (Eli
Halfoun)
Mensaleiros da Papuda lêem as mesmas notícias que Dilma recebe no gabinete
por Eli Halfoun
Cadeia no Brasil parece colônia de
férias para os presos com regalias. Os condenados pelo mensalão e recolhidos em
temos (só dormem na colônia) no presídio da Papuda, em Brasília tem merecido atenções
especiais que não tinham nem quando estava livres: todas as manhãs recebem o
mesmo clipping enviado ao gabinete da
presidente Dilma. O clipping é um resumo das notícias do dia (uma espécie de
jornal compacto) preparado pela Empresa Brasileira de Comunicação. No material
distribuído entre os mensaleiros da Papuda são incluídas informações envolvendo
as atividades do ex-presidente Lula. Ninguém sabe quem envia o clipping, mas
todos sabem quem lê. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 3 de março de 2014
Carnaval financeiro: enquanto os blocos passam, a Forbes divulga o listão dos bilionários brasileiros
(da Redação)
A Folha acaba de publicar a nova lista de bilionários da Forbes neste começo de 2014. Os brasileiros precisam caprichar mais. Tenham fé. Edir Macedo entrou na listá mas não está entre os primeiros e é citado como dono de uma fortuna de pouco mais de um bilhão de dólares. A relação de brasileiros é liderada por Jorge Paulo Lehman, com 19, 7 bilhões de dólares. Os irmãos Marinho, do grupo Globo, vêm em quarto com 9,1 bilhões de dólares. Os irmãos Civita, do grupo Abril, ostentam 1,05 bilhão de dólares. O Brasil tem agora 65 bilionários, segundo a Forbes. No ano passado, eram 46. A ausência mais visível é a do empresário Eike Batista. Outro grande injustiçado é o BNDES, que merecia mas não está na lista já que muitos desses bilionários pegaram algum emprestado ao banco público a juros camaradas.
A Folha acaba de publicar a nova lista de bilionários da Forbes neste começo de 2014. Os brasileiros precisam caprichar mais. Tenham fé. Edir Macedo entrou na listá mas não está entre os primeiros e é citado como dono de uma fortuna de pouco mais de um bilhão de dólares. A relação de brasileiros é liderada por Jorge Paulo Lehman, com 19, 7 bilhões de dólares. Os irmãos Marinho, do grupo Globo, vêm em quarto com 9,1 bilhões de dólares. Os irmãos Civita, do grupo Abril, ostentam 1,05 bilhão de dólares. O Brasil tem agora 65 bilionários, segundo a Forbes. No ano passado, eram 46. A ausência mais visível é a do empresário Eike Batista. Outro grande injustiçado é o BNDES, que merecia mas não está na lista já que muitos desses bilionários pegaram algum emprestado ao banco público a juros camaradas.
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