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sábado, 24 de novembro de 2012
Volta, Dunga. Será que não está na hora de repensar uma injustiça?
Seleção: dois anos e meio de preparação cenográfica
A queda de Mano Menezes não tem a menor importância. O tempo que o Brasil perdeu para preparar sua seleção, sim. Vamos ao replay: depois do fiasco de 2006, quando a concentração brasileira na Alemanha parecia o terreiro do samba frequentado por pagodeiros, humoristas, estrelas globais e jornalistas privilegiados, que lá jantavam em noites de queijos e vinhos com a comissão técnica, a CBF quis botar ordem na suruba. Chamou Dunga, aquele que, para a torcida, ganhou no braço e na moral a Copa de 1994. Dunga era o símbolo para vencer a crise. Fez um bom trabalho. Ganhou a Copa América, a Copa das Confederações, venceu amistosos contra equipes fortes, e classificou o time, bem, com folga, nas Eliminatórias para África do Sul 2010. Fez quase tudo certo. Mas, por temperamento, deixou azedar seu relacionamento com a mídia. Foi isso que decretou seu fim. A crise Seleção x Mídia incomodou patrocinadores fortes. Mais do que isso, tirou a tranquilidade dos jogadores em plena Copa- conta quem lá esteve que houve até caso de jornalista "importante" que fez "barraco" no hotel onde a seleção se hospedava, por querer entrevistar jogadores nas suites a qualquer custo. A campanha da mídia contra Dunga chegou então à beira do fanatismo talibã. Apesar do clima pesado, a seleção evoluiu na Copa até a falha fatal do goleiro Júlio Cesar no jogo contra a Holanda. Pior para o Dunga que viu todo o trabalho ruir em um segundo. De resto, coisas da magia e da tragédia do futebol, que o diga Barbosa, o goleirão da Copa de 50.
Com Dunga demitido e com a Copa seguinte em casa, a CBF resolveu convocar Mano Menezes. Apostou menos no treinador e mais no "relações-públicas", no profissional bem articulado capaz de desarmar tensões no contato com a elite de jornalistas e apresentadores. Na primeira etapa da preparação, a CBF programou amistosos com times fortes. Vexames sucessivos em campo. A torcida já pedia a cabeça do escolhido. A Copa América foi pro espaço. E a CBF mudou a estratégia: para evitar derrotas humilhantes baixou o nível dos adversários. O Brasil passou a jogar contra "galinhas-mortas". Algumas partidas eram quase cenográficas, algo como os embates do Divino, o time do Tufão, da novela "Avenida Brasil. Mano sobreviveu até ontem. Nos últimos meses, talvez animada por patrocinadores, difundiu-se a impressão de que Mano encontrara o segredo da vitória e a Seleção estava, finalmente, no caminho certo para o Hexa. Isso apesar de continuar enfrentando peladeiros nos piores gramados do mundo. Um jornalista escreve hoje que a demissão de Mano foi "surpresa" por ele ter acabado de ganhar um "título". Fala sério. Título? Essa piada da Bombonera conta para alguma coisa? Outro teme que no lugar do Mano venha um sujeito de "maus bofes". Bom, nós, simples torcedores, esperamos que venha alguém mais preocupado em montar um time com padrão de jogo, que saiba variar o jogo, que mude o ritmo de um partida não apenas com substituições mas com mudanças de estratégias, que saiba botar o técnico adversário no "bolso", criar "armadilhas" letais. Esse é o papel de quem está "pensando" o jogo fora de campo, o o resto os craques fazem. Cuidar de imagem, administrar egos, "fazer sala" para jornalistas-celebridades, ser anfitrião de jantares, isso não cabe ao treinador. Se o cargo necessitasse apenas de um cara "educado" e de "boas maneiras", seria melhor chamar a Danuza Leão, que escreveu um livro sobre etiqueta social.
Ou, na falta do João Saldanha, convocar o Felipão.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
"Assassinato religioso"
Empresário venezuelano quer o SBT a Rede TV ou a Bandeirantes. Uma de cada vez
por Eli Halfoun
Silvio Santos terá de resistir muito para recusar mais uma proposta e não vender o SBT. Dessa vez seria uma oferta bilionária feita pelo bilionário venezuelano Gustavo Cisneros, que pretende colocar em prática no Brasil o plano de investir em comunicação. Se Silvio não topar vender parte do comando do SBT, Cisneros já teria um plano B: faria uma também bilionária proposta para comprar a Rede TV. O ricaço venezuelano acredita que seu projeto pode emplacar por aqui e para isso tem como base sua experiência na Univision dos Estados Unidos e na Direct TV em toda a América Latina, além de ser também produtor e grande distribuidor de programas em espanhol e português. Cisneros quer mesmo fincar o pé no Brasil: decidiu que se não tiver sucesso nas negociações com o SBT ou com a Rede TV a alternativa será investir alto em uma proposta para comprar a Rede Bandeirantes. Dinheiro no falta: o grupo Cisneros faturou em 2010 US$ 1 bilhão. E agora está apostando alto, ao lado de um grande banco chinês que pretende investir de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão no Brasil em projetos de matéria prima. É só para começar. Falar é fácil. Difícil mesmo é dar o ponta pé inicial. (Eli Halfoun)
Torcida respira aliviada: Mano está fora da seleção. Scolari vem aí... !
Mano Menezes é demitido
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Privataria...
Lobby da picaretagem...
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Há cerca de dois ou três anos, o governo enviou ao Congresso um projeto de lei que pune, até mesmo com a extinção, empresas que pagam suborno para fechar negócios dentro e fora do país. O projeto parou na Comissão Especial da Câmara bloqueado, segundo denúncias, por pressões de empreiteiros, fornecedores, donos de empresas que mantêm contrato de terceirização em todos os níveis da administração federal, estadual ou municipal e em todos os poderes etc. Presidentes de associações de empresas de engenharias e de construção civil têm procurados deputados pedindo que não apoiem o projeto. É um lobby poderoso, que costuma financiar campanhas políticas de todos os partidos, seja governo, oposição ou flutuação. O Brasil é signatário da Convenção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico contra o Suborno Transnacional e corre o risco de não cumprir os compromissos assumidos caso o projeto não seja aprovado ou, o que é pior, seja desfigurado para beneficiar negociações irregulares e permitir que a alegre suruba privada nos cofres públicos prossiga e até se amplie. O combate ao braço privado da corrupção é bem mais difícil do que controlar o poder público. Sem leis rigorosas que os punam, quase nunca chegam à justiça e, quando chegam, é para breve visita. É difícil pegá-los. E, pelo jeito, é difícil até elaborar leis que tornem suas vidas menos cor-de-rosa.
Televisão fechada aumenta número de assinantes e deve chegar a 20 milhões
Deixem as pernas de Paula Fernandes em paz
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Tem craques argentinos dando sopa para os clubes brasileiros
Globo quer mais aproximação com evangélicos e mais distância da Record
Comércio pede mais atenção do governo aos eventos extra campo na Copa 2014
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Casa Civil ganha uma ministra renovada em beleza
por Eli Halfoun
Quem tiver reunião com Gleisi Hoffman nos próximos dias certamente se surpreenderá ao dar de cara com um ministra (chefe da Casa Civil) ainda mais bonita. A transformação para melhor é resultado de uma recente "dedicação ao corpo" no período eleitoral. Gleisi submeteu-se a três procedimentos "mágicos (sem bem que no caso dela nem precisa tanta magia assim): fez uma lipoaspiração, colocou novas próteses nos seios e também fez um lifting no rosto. Não precisava tanto. (Eli Halfoun)
Programa da Tarde” diz mesmo adeus em dezembro na Record
por Eli Halfoun
A informação que corre nos bastidores de que a retirada do "Programa da Tarde" (não emplacou) é só para possibilitar uma reforma geral funciona apenas como uma espécie de tranquilizante para a equipe. O "Programa da Tarde" se despede em dezembro e será, apesar dos desmentidos, uma despedida definitiva, ou seja, será retirado da programação sem chance de volta. Até segunda ordem o horário vespertino será ocupado por reprises de novelas, desenhos e filmes. É o que se chama de trocar o pior pelo ruim. (Eli Halfoun)
Ação penal 470
Se todos são iguais perante a lei porque esses pudores hipócritas com respeito às condenações dos réus da “Ação Penal 470”? Eles não cometeram crimes contra o bem público previstos nos códigos brasileiros? E esses crimes não foram investigados e apurados durante longos anos pela Procuradoria Geral do país?, cujo Procurador nomeado pelo então presidente da república brasileira, senhor Lula da Silva, foi quem chefiou e montou todo o processo? Por que insistem em afirmar que o julgamento da “Ação Penal 470” é ideológico? Porque o resultado desse julgamento não favorece as forças políticas que governam o país nesse momento? Por que entenderam que, em época de eleições municipais, o julgamento iria exercer forte pressão política sobre o partido da posição podendo até derrota-lo nas urnas? O que na verdade não veio a acontecer. Por que diante das condenações dos réus do “grupo político” da Ação Penal 470” com restrição de suas liberdades – quer dizer que terão de cumprir pena na cadeia como qualquer outro preso, dependendo da pena – vem agora o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso – como deputado federal foi um grande opositor do governo de FHC, também participando do “apitaço”, promovido, pelo então deputado federal e líder da bancada petista na Câmara, José Genoíno, como forma de oposição e demonstração de força política – vem o senhor Ministro declarar em público que preferia a morte a ter que cumprir pena de prisão nas cadeias brasileiras por serem verdadeiras câmaras de tortura e degradação da dignidade do homem, seja ele um estuprador, assassino, ladrão ou traficante ou até mesmo um politico? Por que o senhor Ministro em vez de demonstrar o seu horror de ir para a cadeia não declarou que estava encaminhando à Câmara um projeto de reforma de todos os presídios brasileiros além da construção de novas e modernas prisões apara abrigar decentemente – até ele se for o caso se cometer qualquer crime previsto no Código Penal do Brasil – os condenados políticos ou não, pelos Tribunais de Justiça do país pelos crimes que cometeram? Por que, nesses últimos 10 anos em que o PT, como governo, não reformou, com melhorias, antigos prédios prisionais e construiu novos? Tempo houve para esse empreendimento, mas não dava IBOPE, nem primeiras páginas dos jornais muito menos seria notícia nos jornais da TV Globo, na voz de William Bonner, marido da jornalista Fátima Bernardes.
Melhorar programação vespertina é uma das promessas da Globo
por Eli Halfoun
A reformulação da programação vespertina é uma das promessas da Globo para 2013. Oficialmente ainda não há nada definido ou definitivo, mas fala-se na possível estréia de um novo jornalístico de variedades (uma espécie de "Fantástico" diário), o que nos livraria de reprises de novelas e de filmes de qualidade duvidosa e os únicos que pela liberação da censura podem ser exibidos em horário que tem muitas crianças "ligadas". É quase certo também que o "Xou da Xuxa", que não vai bem de público aos sábados, ganhe um novo horário e talvez também um novo dia para exibição. Outra decisão praticamente aprovada é a de reforçar o "Caldeirão do Huck" (Luciano é um dos xodós da emissora). O "Caldeirão" ganhará reforço de verba, o quer significa dizer que com mais dinheiro poderá produzir mais e melhor seus quadros, inclusive estreando novidades. Dinheiro ajuda, mas não faz ninguém ficar mais criativo. Pelo contrário. (Eli Halfoun)
Uma aula de Zeca Pagodinho com os bons “sambas da antiga”
Minnie encanta platéia famosa desfilando em curta publicitário
Novela ensina que não se deve comprar o que não se pode pagar
Nova lei pode e precisa acabar com o jogo sujo da corrupção manipulada por empresas. Sem corruptores não haverá corruptores
sábado, 17 de novembro de 2012
De um pendrive de viagem: Casamento na Rússia é festa urbana...
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Fotos J.E.Gonçalves |
São quase incontáveis. Em Moscou e São Petersburgo, no começo do outono 2012 local, flagrei várias e animadas noivas em sessões de fotos nos pontos turísticos. É um costume. Não deu pra saber se as comitivas (padrinhos, madrinhas e parentes acompanham os casais) estavam a caminho ou voltando da festa. Em todo caso, seja lá em que ordem dos fatores, champanhe e vodca eram os combustíveis da alegre performance que aproveitava os últimos dias de sol da temporada. Limusines ou conversíveis dos anos 50 transportavam os noivos e convidados de um para outro ponto da cidade.Não deixa de ser uma versão bem-humorada e muito mais autêntica dos comportados e tradicionais álbuns de fotos que noivas cariocas costumam fazer no Jardim Botânico, na Quinta da Boa Vista ou no Campo de Santana. Versão bem-humorada e, às vezes, bem mais ousada. Circula hoje na rede um vídeo que mostra outra noiva russa
(nenhuma, a propósito, das fotografadas acima), digamos, bem mais liberal. Salve, vodca!
Periga a permanência de Mano na seleção. Já, já começam a falar em Abel
SBT conquista recorde com reprise de novelas
Barbosa candidato à Presidência do Brasil pode ser factóide do PT
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O goleiro Diego Cavalieri, do campeão Fluminense, já tem um troféu em casa...
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Dany Cavalieri. Foto: DivulgaçãoI |
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No The Sun |
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Na capa da Sexy |
Cássia Eller revive no palco em um super musical
Um museu de horror para Zé do Caixão
por Eli Halfoun
O ator e diretor José Mojica Marins, o Zé do Caixão, realizará em breve um antigo sonho: inaugurar em São Paulo o primeiro museu brasileiro de terror (o terror do cinema e não o diário da vida real). Mojica acerta a liberação de um grande espaço na paulista Avenida São João. O espaço pertencia a um cinema que está desativado há anos. No museu, Mojica quer reunir filmes, e não só os seus que são considerados cullt nos Estados Unidos, mas também homenagear os grandes artistas do gênero, todos do passado. Zé do Caixão planeja abrir a tampa do museu há anos e nos anos 60 quase concretizou seu sonho ocupando uma abandonada sinagoga no Brás, também em São Paulo. Uma coisa é certa: Mojica jamais se ofenderá se disserem que seu museu é um horror. (Eli Halfoun)
Troca de casais é tema de reality show na televisão americana
por Eli Halfoun
A vida de praticantes de swing (a famosa troca sexual de casais) é o tema de um novo reality show da televisão americana. Com o título de "Swingers" o programa está sendo exibido pelo canal fechado TLC e focaliza o swing na cidade de Atlanta, que é uma das mais conservadoras dos Estados Unidos. Talvez por isso mesmo o reality não tem cenas muito explícitas e mostra os casais no dia a dia em sua vida famliar nada diferente da vida de outros casais. com exceção de suas movimentadas saídas noturnas. O programa revela que no mundo do swing existem as mulheres unicórnio, que são as solteiras e sem parceiros e os homens baunilha, que são os que não fazem nada. Pelo visto só trocam olhares. (Eli Halfoun)
Adriano toca futebol por pagode. Inclusive profissionalmente
por Eli Halfoun
Tudo leva a crer que embora prometa voltar a jogar no ano que vem Adriano deve mesmo é mudar de carreira e trocará os campos, o que, aliás, já fez há muito tempo, pelos palcos de pagode. O jogador (ou já seria ex?) decidiu que agora se dedicará a ser empresário de grupos de pagode e assim não precisará submeter-se ao tratamento para livrar-se do alcoolismo. (Eli Halfoun)