sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Bolsonaro do Caixão contra Doutor Honoris Causa Lula da Silva

 

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Mídia: debates precisam de uma bancada de checagem imediata para evitar que transmitam fake news para milhões de eleitores

por José Esmeraldo Gonçalves 

Hoje, às 21h30, a TV Globo transmite o último debate dentre Lula e Bolsonaro.  

Há uma coisa que as eleições desse ano comprovaram: o formato dos debates tornou-se obsoleto.

Não há dúvida de que, hoje, como em todos os outros encontros do tipo, a Rede Globo se transformará na maior platafoma de fake new do mundo. A campanha de Jair Bolsonaro se baseia no máximo de fake news; no uso da máquina (orçamento secreto, auxílios e privilégios para certas categorias de apoiadores; na intimidação dos eleitores por parte de empresários e pastores bolsonarista; na compra de votos, e na violência exposta em agressões, invasões de igrafas católicas. 

A própria Globo aparentemente detectou o sequestro do formato por Bolsonaro para a difusão de mentiras. Esse é o método que os bolsonaristas declaradamente importaram da campanha de Donald Trump. Além disso, atualmente existem o debate propriamente dito e a sua intensa repercussão na internet. E, nesta, as fake news geradas na TV ganham ainda mais asas.

A Globo mudou as regras do show em relação ao que foi estipulado no primeiro turno.        

Os cinco blocos alternarão temas livres e temas definidos pela produção. O último bloco está reservado para as considerações finais dos candidatos. Nos blocos 1 e 3, cada candidato terá 15 minutos e deverá administrar esse tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Ns blocos 2 e 4 terão, cada um, dois subblocos de 10 minutos e os candidatos escolherão entre seis temas propostos pela produção. Ainda nesses dois blocos, cada candidato terá cinco minutos para debater e deverá administrar seu tempo entre perguntas, respostas, réplicas e tréplicas. Cada tema só poderá ser escolhido uma única vez, sem repetição. 

Pode melhorar, embora pareça confuso para os candidatos. A ver. 

De qualquer forma, as mudanças não parecem afetar a estratégia que Bolsonaro copia de Trump. 

O que deveria ser estudado é adicionar uma equipe de especialistas em banco de dados para identificar em questão de minutos e divulgar no mesmo debate as mentiras e erros flagrados. Isso evitaria que o programa endosse e se torne cúmplice da divulgação de fake news. 

Corrigir muito depois equivale a aceitar a estratégia da mentira já que os eventuais desmentidos nunca alcançarão o mesmo público nem a mesma audiência. 

Alertar para fake news, no ato, é tecnicamente possível. A tecnologia 5G está aí pra dar super velocidade à internet. 

A matemática indica Lula 13

 



Fernando Henrique e Sarney na frenta ampla democática do Lula

 



BRAIL DE FATO: VEJA O VIDEO DE FHC CLIQUE AQUI



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Voto consciente pela democracia

 

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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

"Ordenança, cueca nova para Bolsonaro "

 





O lado único, e podre, de Bolsonaro

 

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Serial killer social

Não apenas Paulo Guedes, mas o Secretário Especial do Tesouro, Esteves Colnago deu declarações claras sobre confiscar o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias caso Bolsonaro seja reeleito. O décimo-terceiro salário poderá ser o alvo seguinte. É fato que o governo já tentou acabar com o BPC (Benefício de Prestação Continuada), um tipo de auxílio a pessoas com deficiência  e idosos acima de 65 anos em estado de pobreza. O que mais o governo serial killer do social vai tirar da cartola do neoliberalismo selvagem?  Impedir dedução do imposto de renda para saúde e educação, acabar com a licença-maternidade, suprimir o adicional para trabalhadores em ambiente insalubre, desmontar o SUS, implantar a previdência privada obrigatória, acabar de vez com programas de casa própria? Fora da economia, anistiar Roberto Jefferson e todo e qualquer bolsonarista processado, passar escolas públicas federais para administração de igrejas, rever leis contra racismo, assédio sexual e enterrar a Lei Maria da Penha, liberar porte de armas para menores de 16 anos, dispensar prova de origem de dinheiro vivo para compra de imóveis, permitir que as milícias se transformem em entidades beneficentes, liberar as igrejas evangélicas de pagamento de água, luz, telefone, roupa lavada, aluguel, combustível do jatinho, liberar cantor sertanejo de pagamento de impostos, anistiar Neymar e o Véio da Havan de todas as dívidas, dar de presente ao Flamengo o novo estádio, dobrar o orçamento secreto, tirar rachadinhas atividade legítima, tornar próteses penianas, consolos e similares direito trabalhista de militares reformados  e legalizar funcionário fantasma.


De Leneide Duarte-Plon, de Paris, para o portal Fórum 21 - Diante do fascismo, a democracia brasileira é um hímen complacente


A  frágil democracia brasileira vem funcionando ultimamente como um hímen complacente, expressão que meu amigo Otto Lara Resende usava para significar excesso de condescendência em certas situações.

 Vemos tudo ser aceito e digerido por uma sociedade resignada, os limites ao exercício do poder são constantemente ultrapassados – quando quem governa é a direita – sem que haja quase nenhuma resistência por parte da sociedade ou da Justiça, cuja função numa democracia é garantir o bom funcionamento das instituições democráticas.

 Penso na complacência da sociedade diante do sigilo de 100 anos, do orçamento secreto, dos constantes cortes de verbas da saúde e da educação, do escândalo da tentativa de compra de vacinas superfaturadas, do viagra e das próteses penianas para os velhos militares… além de toda a série de horrores que a imprensa e as instituições foram normalizando nos últimos quatro anos.

  O Brasil avança para um pós-fascismo, misto de fundamentalismo neopentecostal e do projeto de poder totalitário e antidemocrático do bolsonarismo.

 Se os brasileiros não disserem claramente, dia 30 de outubro, que desejam outro modelo de país, o Brasil pode tornar-se uma teocracia fundamentalista que vem se construindo no ódio ao pensamento racional, à cultura, ao debate de ideias, às artes em geral. Com a caução dos militares que já dirigem o país desde 2018.

 O Brasil não vive o fascismo mussoliniano que a Itália conheceu de 1922 a 1943. Mussolini, o Duce, instalou um governo ditatorial em 1922 até ser demitido do cargo de primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel II, em 25 de julho de 1943. O ditador foi preso, para ser libertado pelos alemães e « reinar » sobre uma « República Social Italiana » fantoche, em Salo, norte da Itália, ocupado pela Alemanha até 1945. Benito Mussolini foi morto por guerrilheiros resistentes.

 O fascismo mussoliniano não é um modelo copiado ao pé da letra no Brasil, mas vai sendo reinventado e adaptado ao século XXI ao Sul do Equador. Na conferência de Umberto Eco, “Reconnaître le fascisme” (Grasset, 2017) o grande semiólogo, filósofo e linguista escreve: “Pode-se jogar o fascismo de mil formas, sem que jamais o nome do jogo seja outro”. Em todas as formas de fascismo, diz Eco, a cultura é suspeita porque é identificada ao pensamento crítico.

 “No fascismo italiano o poder legislativo tornou-se uma ficção, o executivo controlava diretamente o poder judiciário e a mídia, promulgando diretamente novas leis (entre as quais as que faziam a defesa da raça com o apoio formal do Holocausto) “, escreve Umberto Eco.

 O domínio do Executivo sobre os outros poderes vem sendo tentado no Brasil desde 2018 e poderia se exacerbar num novo mandato.

 

 Bandeiras 

 Quando, em 2008, cheguei à casa do general Paul Aussaresses, na Alsácia, para entrevistá-lo para a Folha de S.Paulo – entrevista que se desdobrou em diversos encontros que viraram um livro (A tortura como arma de guerra - da Argélia ao Brasil) – vi em destaque na sua sala uma enorme bandeira francesa pregada na parede.

 Paul Aussaresses era coronel durante a guerra da Argélia e foi o temido chefe dos esquadrões da morte. Os militares franceses matavam e faziam desaparecer os corpos de resistentes e independentistas argelinos. Foram milhares de desaparecidos naquela guerra, na qual os franceses aperfeiçoaram diversas formas de enfrentar a Frente de Libertação Nacional, entre as quais o controle das populações civis e os interrogatórios sob tortura. A “escola francesa” foi, como mostro no livro, um modelo para a ditadura brasileira.

Aussaresses nunca deixou de ser anticomunista, racista e adorador de sua bandeira, ranço de todo fascista. Os neofascistas do partido Front National – que completou este mês cinquenta anos e foi fundado por Jean-Marie Le Pen, ex-torturador da Guerra da Argélia –– desfilam com bandeiras e as exibem em todos os comícios. O símbolo do partido na época da fundação era uma chama (inspirada na chama do partido fascista italiano) com as cores da bandeira francesa: azul, branco e vermelho. Aos poucos, o Rassemblement National, novo nome do partido de Le Pen, foi abandonando imagens associadas ao fascismo para tornar Marine Le Pen mais palatável ao eleitorado.

Em aliança com a Liga e com o Forza Italia, partidos de Matteo Salvini e de Berlusconi, o partido pós-fascista Fratelli d’Italia, obteve maioria nas eleições italianas de 25 de setembro levando Georgia Meloni ao poder. Esta denominação de pós-fascista é a que está sendo mais usada pelos jornais franceses e italianos para designar os novos seguidores de Mussolini, que Meloni elogiou alguns anos atrás. Os vídeos estão aí para mostrar sua admiração pelo Duce.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL FÓRUM 21  AQUI

A "Gestapo" caipira

A gangue bolsonarista de Mafra e Rio Negro, cidades situadas na fronteira de Santa Catarina e Paraná, divulgou na região lista de boicote a estabelecimentos e prestadores de servico que os elementos definem como "de esquerda". Em mensagens na rede, eles avisam que pessoas "de direita" não devem comprar ou frequentar tais estabelecimrento. Ao mesmo tempo circulam ameças na região. 

Depois do ataque armado do terrorista Roberto Jefferson, democratas devem ter cuidado.  

A tara "sugerida"

Inacreditável. Boolsonaro, em defesa do amigo assediador de funcioárias da Caixa, declarou, textualmente, em um podcast: 

"Não vi nenhum depoimento mais contundente de qualquer mulher. Vi depoimentos de mulheres que sugeriram que isso pode ter acontecido". 

As vítimas da safadeza do amigo de Bolsonaro, o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães, divulgaram nota revoltadas com a fala cínica do presidente.  

"As vítimas de assédio dizem "ser motivo de tristeza que condutas como apalpar seios e nádegas, beijar e cheirar pescoços e cabelos, convocar funcionárias até seus aposentos em hotéis sob pretextos profissionais diversos e recebê-las em trajes íntimos, além de constantes convites para 'massagens', 'banhos de piscina' ou idas a 'saunas' sejam naturalizados e tidos como 'não contundentes' pelo Chefe do Poder Executivo".

Depois de ser flagrado em assédio moral - o já famoso caso "píntou um clima" - diante de adolescentes venezuelanas, Bolsonaro normaliza o assédio sexual. É um padrão ou não é?   

Bolsonaro bomba nas memes: amigo de terrorista, do padre 171, mentiroso e covarde

 

O padre 171 e o terrrorista


Bolsonaro negou que algums dia tivesse feito foto ao lado de Roberto Jefferson.
Fez centenas, comoas redes mostraram. Jefferson participava da campanha do anormal e foi o "inventor" do padre 171.
Reproduções Tewtter
 


terça-feira, 25 de outubro de 2022

Da Folha, hoje: mais uma medida secreta é vazada

 


Brasileiros democratas estão tornando públicas medidas que o governo Bolsonaro quer lançar após fechadas as urnas confiando na reeleição. Ao confisco da correção do salário mínimo se junta essa que Folha pública hoje. Lembrando que a tabela do IR não é corrigida desde 2015, quando já se articulava o golpe contra Dilma Rousseff. Essa é mais uma apropriação de dinheiro  do contribuinte para desvios do orçamento secreto, superfaturamento de compras e obras.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Foto-pocotó-cas

 



Reproduções iFunny/Twitter

Fake News em eleição - Em 1989, a mídia relacionou o sequestro de Abílio Diniz ao PT. E só desmentiu após as eleições. O Globo, Jornal do Brasil e Folha de São Paulo mentiram para favorecer Collor de Mello


São Paulo – A cobertura da mídia sobre o sequestro do empresário Abílio Diniz, executivo do grupo Pão de Açúcar, em 1989, foi decisiva para o resultado do segundo turno das eleições, em que concorriam Fernando Collor de Mello (PRN) e Luís Inácio Lula da Silva (PT). A conclusão é da professora de comunicação Diana Paula de Souza que realizou a pesquisa “Jornalismo e narrativa: uma análise discursiva da construção de personagens jornalísticos no sequestro de Abíolio Diniz e suas repercussões políticas”.

Jornais da época suscitavam envolvimento do PT na ação, usando fontes da polícia. Após a vitória de Collor, as acusações foram desmentidas. O estudo analisou os jornais O Globo, Jornal do Brasil (JB) e Folha de S. Paulo, de 17 a 20 de dezembro de 1989.

O sequestro de Diniz aconteceu em 11 de dezembro de 1989, por integrantes do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), mas só foi revelado após a libertação do executivo, no dia 16 de dezembro, véspera do segundo turno da primeira eleição direta no Brasil, pós-ditadura.

Segundo a pesquisadora, no dia 17 de dezembro começaram os “relatos jornalísticos sobre material de propaganda política do PT que teria sido encontrado junto com os sequestradores”. E logo no início das investigações “percebe-se um esforço dos veículos para estabelecer uma conexão entre o sequestro e o então candidato à Presidência da República, Luís Inácio Lula da Silva”, como no trecho de O Globo do dia 18 de dezembro. “Tuma assegurou que os terroristas integram duas organizações de extrema esquerda no Chile – Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) e Organização de Resistência Armada (Ora) e que em poder dos que foram presos foi apreendido material de propaganda política do PT”.


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