terça-feira, 2 de julho de 2013
Povo cansou de esperar: quer mensaleiros na cadeia. Já
Cobertura das manfestações: Web dá de goleada nas TVs
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por Gonça
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Distribuição de renda: os números também se manifestam
O Brasil ainda tem uma das piores distribuições de renda do mundo. Isso explica muita coisa em um país onde a elite não admite abrir mão de privilégios coloniais e acha que o Estado deve ser um ente a seus serviço. Entre 2001 e 2013, o Brasil conseguiu diminuir esse abismo à custa de políticas sociais persistentes. É louvável que uma parcela da população se manifeste nas ruas. Claro, as bandeiras são muitas e às vazes até opostas. Ao lado de um manifestante que pede mais saúde, outro brada pela volta da regime militar. Não pedem emprego, como na Europa, porque o Brasil tem um baixo índice de desemprego já há alguns anos. Mas houve quem levasse cartazes contra cotas universitárias e contra o Bolsa Família.
Bom que os manifestantes conheçam números do desenvolvimento social até para exigir que os políticos acelerem a luta contra a desigualdade. Execrar os políticos é compreensível tão ruim é a imagem deles. Mas bom preservar e exigir aprimoramento da política, que é a arma mais democrática do cidadão. A onda de "terra arrasada" não diz respeito à maioria. O enfraquecimento do Estado, tão a gosto dos neoliberais que desapoiaram mas depois passaram a apoiar as manifestações, só interessa à elite política-financeira. Falta aos manifestantes pedir a punição dos corruptores (geralmente grandes grupos) ao lado da condenação de corruptos. Saibam que há projetos no Congresso, engavetados e empoeirados, que agilizariam esse processo. Uma boa consequência da onda de manifestações é a realizaçaõ de debates em universidades, instituições de classe, colégios etc para dar um formato efetivo à difusa voz das ruas. Hora de filtrar o essencial, conhecer os obstáculos, desconfiar do súbito "apoio" da direita, entender porque a mídia começou condenando os protestos e pedindo ação forte da polícia e acabou se engajando com entusiasmo na chamada "revolução do vinagre". Há muito o que entender, aprender e realizar.
Sem perder o foco de que o quem é bom para a base social quase sempre não é o que quer a cúpula society.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Vai e volta... Jornalista mexicana é titular em treino da seleção...
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Manifestações: cuidado para não diluir o grande movimento popular
por Eli Halfoun
Nada tenho contra manifestações. Pelo contrário: acho sim que elas podem acordar o país para muitas coisas e já participei de várias como manifestante e principalmente como repórter. A manifestação que reuniu 300 mil pessoas no Rio e outras tantas mil em outros estados (estima-se um milhão de manifestantes, isso sem contar os que não foram pra a rua, mas estavam e estão solidariamente manifestando-se. Só que agora "está virado zona", como se diz popularmente. Essa multiplicação de passeatas está tirando a força da primeira e grande manifestação. É verdade que temos muito do que reclamar, mas é verdade também que não se pode reunir duzentas, trezentas e até mil pessoas a pretexto de cobrar mudanças praticamente pessoais. Está ficando muito confuso e diluindo o protesto maior e mais importante feito em nome de todo o povo. Um gritinho aqui outro ali só serve para criar tumulto - um tumulto do qual muita gente está se aproveitando criminosamente. Pensem bem: se todo dia tiver uma "manifestaçãozinha" em qualquer esquina a verdadeira manifestação corre o risco de ficar desacreditada porque sempre haverá pessoas interessadas em minimizar a importância das reivindicações populares. O que o grito do povo pretende é consertar o país e não o esgoto de cada comunidade, que também precisam da atenção dos governantes, mas não a ponto de desviar o foco maior da manifestação maior. É preciso unir forças: dividir-se em pequenos grupos faz barulho, mas não resolve nada. Resolver é a chamada urgência urgentíssima. É como no futebol pequenos grupos de torcedores ajudam, a fazer barulho, mas é a torcida em massa que empurra o time. (Eli Halfoun)
Uma lição de amor e de talento com a autista Linda de “Amor è Vida’
por Eli Halfoun
Nem sempre é preciso aparecer muito, ou seja, em todos os capítulos, e falar um texto enorme (que os atores chamam de "bife") para marcar presença em uma novela de sucesso. O recente exemplo é a perfeita participação da atriz Bruna Linzemeyer interpretando a personagem autista Linda na novela "Amor à Vida". Sem dizer uma única palavra Bruna tem sido destaque porque temo dom das grandes atrizes: ela não precisa de palavras porque fala a linguagem das expressões. Nada revela mais intensamente uma emoção, uma dor e até a felicidade do que a expressão, quer dizer, o olhar. Pode-se afirmar sem médio de errar que nossas emoções estão sempre na cara.
É muito importante que o autor Walcyr Carrasco esteja abrindo fundamental espaço para colocar no foco das atenções uma questão que precisa ser vista (e tratada) com mais carinho até porque autistas, assim como portadores da síndrome de Down, são pessoas extremamente carinhosas e que vivem em um mundo próprio que não podemos invadir, mas precisamos entender sem sufocá-los com excesso de amparo que lhes tire a vida própria e invada o mundo de fantasia no qual depositam seus sonhos e suas vidas muito particulares. Não tenho dúvidas de que a partir da ótima atuação de Bruna Linzemeyr o autismo (e a síndrome de Down) será visto com maior interesse ajudando a que se coloque fim e enfim um ponto final preconceito que como qualquer outro preconceito não faz o menor sentido. Conviver bem e afetivamente com portadores de autismo ou síndrome de Down é conquistar mais aprendizado de vida. E de amor. (Eli Halfoun)
Thamy Miranda ironiza a “cura gay” e diz que está muito doente
por Eli Halfoun
"Venho por meio deste comunicar que estou impossibilitada de trabalhar. Tô doente desde que nasci e aos 30 anos ainda não consegui minha cura. Preciso de ajuda do governo para pagar minhas contas e sustentar os meus luxos. E não posso nem sair na rua, dá que eu passo para alguém? Vai que é contagioso e todo mundo fica gay por minha culpa" - o texto foi pela atriz Thamy Miranda o Instragam. Thamy, que é lésbica assumida, faz da ironia a sua maneira de discutir a proposta da "cura gay". Aliás, para promover a "cura gay" seriam necessários mais e muitos hospitais que certamente não curariam o homossexualismo, mas seriam bastante úteis para curar muitas doenças. (Eli Halfoun)
Passeata de ‘Saramandaia” foi pura e feliz coincidência
por Eli Halfoun
Não foram as manifestações que inspiraram o autor Ricardo Linhares a incluir no primeiro capítulo do remake de "Saramandaia" uma passeata. O capítulo estava gravado muito antes de qualquer manifestação real, mas a coincidência acabou fazendo com que assim a novela ganhasse mais atualidade. Aliás, na televisão e na vida coincidências têm sido aliadas de grandes sucessos e vitórias. (Eli Halfoun)
Atenção namoradores: intimidade é para ser guardada centre quatro paredes
por Eli Halfoun
Mesmo não tendo ficado chateada (recebeu tudo com naturalidade) com a revelação de Alexandre Frota de que passou uma noite com ela, a jornalista Marília Gabriela espera que a moda não pegue e outros namorados, mesmo que apenas rapidinhos, venham, fazer o mesmo tipo de, digamos, confissões. Aliás, nos últimos dias e por conta do lançamento do livro "Identidade Frota", Alexandre tem sido um prato cheio para programas que gostam (quem não gosta?) de entrevistas polêmicas. Ele pode até exagerar em algumas questões, mas não esconde sua vida e conduta debaixo do tapete. Faria isso se fosse político. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 27 de junho de 2013
Gwyneth Paltrow, 40 anos, e ousado strip-tease em cena
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“Saramandaia” mostra qualidade, mas fica devendo em audiência
por Eli Halfoun
O remake de "Saramandaia" estreou com 27.0 de audiência, o que não é pouco, mas não costuma satisfazer as exigências da Globo. A, digamos, fraca audiência tem como principal motivo o horário de exinbição: é muito tarde para a maioria do público de televisão que dorme cedo para cedo acordar e enfrentar o caos do trânsito para chegar ao trabalho. Talvez a novela siga até o fim com essa média de 27.0 a 30.0 pontos, embora tenha qualidade para conquistar muito mais: o chamado realismo fantástico proposto por "Saramandaia" tem tudo para divertir: o texto é bom, a idéia (original de Dias Gomes) é ótima, os efeitos especiais são convincentes, a direção de imagens é acertada e o elenco oferece um trabalho exemplar. Em sua nova versão "Saramandaia" pode até não conquistar a merecida audiência para desfilar no bloco de outros sucessos do gênero na Globo, mas de qualquer maneira entrará novamente para a história das telenovelas por sua proposta ousada de fazer da ficção o realismo irreal. (Eli Halfoun)
Melhor mensagem das manifestações veio de uma sugestão popular
por Eli Halfoun
"Enfie os 0,20 no SUS" - essa é a melhor mensagem entre as muitas exibidas durante as manifestações. A escolha foi feita através de uma enquete pela internet. Durante as manifestações em todos os estados ficou evidente que o brasileiro também é muito criativo na hora de criar cartazes de protesto. A mensagem é sem dúvida ótima, mas não se sabe se será aceita prelo governo. Até agora não se tem notícia do que os 0,20 foram enfiados no SUS. Ou em outro lugar. (Eli Halfoun)
Duas atrizes já conquistaram o amor do público na novela a “Amor à Vida”
por Eli Halfoun
Se outros méritos não tivesse "Amor à Vida" a boa e dinâmica novela de Walcyr Carrasco poderia orgulhar-se de estar revelando para o grande público duas ótimas atrizes: Tatá Werneck, que já tomou conta da parte cômica da novela com sua confusa Valdirene (aquela que é difícil, dificílima e inteligência pura) e Maria Casadevall que faz uma Patrícia sensual, bonita, louquinha e simpática. É o primeiro trabalho da jovem atriz de 25 anos na televisão e sua natural sensualidade conquistou (mais do que a personagem) a atenção do público que anda mesmo necessitando de ver novas e charmosas atrizes. O encantamento que Maria Casadevall tem provocado nos homens já colocou a revista Playboy atrás da atriz para um ensaio fotográfico mais ousado e que ela não escondeu em vários capítulos provou que tem realmente o que mostrar. A atriz, aliás, é considerada a nova musa fashion da televisão, mas nem por isso perdeu até agora a sua simplicidade. Revela com naturalidade: "Não entendo de moda, sou eu que corto meus cabelos, ando de ônibus e adoro dançar forró". Pares não lhe faltarão. (Eli Halfoun)
Crime hediondo é pouco para corruptor e corruptores, os ladrões do povo.
por Eli Halfoun
É claro que fazer uma urgente reforma política e destinar mais dinheiro para a saúde e a educação (desde que o dinheiro chegue ao endereço certo e não se perca o caminho como é comum) são propostas e ações importantíssimas oferecidas pelo governo. Confesso que de tudo o que a presidente Dilma sugeriu colocando outra vez a cara a tapa, o que mais me atrai é a proposta de transformar a corrupção em crime hediondo. Sem os corruptos tudo fica melhor. Se essa lei for definitivamente aprovada estaremos sem dúvida dando um gigantesco passo para acabar (ou pelo menos diminuir muito) com a corrupção recorde no país. Temos o lamentável comportamento de só fazer o que é certo e necessário quando nos ameaçam com um rigoroso e implacável castigo. Tem sido assim historicamente e o mais recente exemplo é lei seca: só depois que aprenderam carros, aplicaram multas e ameaçaram processos criminais foi que aprendemos a "andar na linha". Também será assim não tenho dúvidas quando corruptos e corruptores forem punidos pela prática de crimes hediondos. Crime hediondo é grave e quem for condenado por ele dificilmente conseguirá sair da cadeia. Que é mesmo o lugar ideal de todo político corrupto que ainda enfia impunemente e a mão grande ao no bolso da população. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Pelé é proibido de falar demais nos jornais da Rede Globo
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| Reprodução You Tube |
Ficou impossível falar mal dos jovens que nos deram uma linda lição
por Eli Halfoun
Mesmo depois da mobilização que levou ao impeachment do então presidente Fernando Collor, a juventude continuava desacreditada e era comum ouvir dizer que "os jovens de hoje são alienados, "os jovens não gostam de política" e também que "os jovens não gostam de ler". Essas afirmações sempre fizeram parte de um injusto folclore em torno da nossa atuante juventude. A história desse país (e a do mundo) está repleta da participação de jovens em diversos movimentos importantes. Agora com as recentes manifestações nossa saudável e atuante juventude voltou a mostrar que é confiável e que país estar bem servido no futuro e que, como se diz popularmente, a juventude brasileira é nota dez. É verdade que muitos jovens envolvidos nas passeatas ali estavam muito mais para divertir-se do que para protestar e exigir. A maioria sabe o que quer e conhece a importância democrática de fazer sua voz ser ouvida fazer. Fica a certeza de que daqui pra frente ouviremos muito menos afirmações que não correspondem plenamente à participação dos jovens em qualquer coisa É uma juventude da qual podemos nos orgulhar. A garotada deu uma lição e mesmo quem estava lá sem saber exatamente porque experimentou um belo exercício de democracia e aprendeu que a verdadeira revolução democrática se exerce com a voz do povo. A voz dos jovens. (Eli Halfoun)
Brasil quer resolver a saúde com médicos importados
por Eli Halfoun
Os cursos de medicina ainda são os mais ambicionados por jovens universitários. Em todas as faculdades brasileiras a cadeira de medicina é a mais procurada, o que faz com que o país forme centenas de médicos todos os anos. Mesmo assim ainda faltam médicos no país, especialmente no interior, porque os recém formados não estão dispostos a atender doentes tão longe. A falta de médicos dispostos a trabalhar (ganham mal e correm das ofertas de trabalho) está fazendo com que o Brasil comece a importar médicos de outros países. Portugal e Espanha serão os primeiros a mandar profissionais para cá e eles nem precisarão ter o diploma revalidado no Brasil. Os médicos importados receberão um salário mensal de R$ 8 mil e começam na desembarcar no Brasil no final do ano. O governo também estuda a possibilidade de aumentar de dois para quatro anos a obrigatoriedade da residência médica em hospitais. Vai sem dúvida aumentar o número de médicos-estudantes nos hospitais, mas não significa que haverá mais e bons médicos prestando assistência à população. (Eli Halfoun)







