sábado, 28 de janeiro de 2012

Luana Piovani, a grávida mais fotografada do ano

Luana Piovani e Nana Moraes. Reprodução/Twitter
Grávidas se recolhem e ficam calmas e dóceis obrigatoriamente? Negativo. A bela Luana Piovani agita em textos (seus comendários no twitter são demolidores) e em imagens (tem postado fotos sensacionais e reveladoras. Mas essa aí, que mostra a atriz e apresentadora em bastidores de ensaio fotográfico no Copapacabana Palace foi divulgada no twitter no maquiador Ton Reis. Quem abraça a grávida do ano é a fotógrafa Nana Moraes.

Raquel Zimmerman na capa da Status

A modelo Raquel Zimmerman na capa da Status de fevereiro. Reprodução

A modelo Bar Rafaeli entra numa fria...

Bar Rafaeli postou no Facebook fotos de um ensaio que acaba de fazer on the rocks. Reprodução



Reprodução Facebook
(Em comentário postado, o leitor Gilberto corrige: a modelo israelense Bar Rafaeli não posa sobre pedras de gelo mas blocos de sal no Mar Morto. O blog agradece a reparação) 


Para autoridade do governo tucano de SP, pobre atrapalha


Reprodução/R7
por JJcomunic
Se você acha que não se surpreende mais com a arrogância dos partidos elitistas e neoliberais, leia este artigo de Ricardo Kotsho. Eles sempre se superam. Depois de demonstrar no Pinheirinho que problema social se resolve com bombas de gás e porrada, autoridades paulistas partem para o deboche.
Leia este artigo no R7. Clique AQUI  

FHC prefere Aécio para enfrentar Dilma Roussef e deixa José Serra irritado

por Eli Halfoun
Em política não dá para dizer extamente o que se pensa porque existe sempree o risco de deixar um intregrante do mesmo partido magoadinho. É o que está acontecendo na relação entre os antes inseparáveis Fernsdo Henrique Cardoso e José Serra do PSDB. A relação teria esfriado desde que FHC declarou para a edição eletrônica do “The Economist” que prefere Aécio na corrida eleitoral de 2014 para a Presidência da República.  O ex-presidente acredita que “será muito complicado" enfrentar Dilma Roussef se ela realmente vier a tentar a reeleição e que com Aécio candidato seria mais fácil. E embora oficialmente Serra diga que a declração de FHC  "é apenas a opinião de um amigo”, sabe-se que ele ficou tão irritado ques estaria até pensando em mudar de partido. O que demonstra que parece mesmo decidido a concorrer outra vez ao cargo de Presidente da República mesmo que o Brasil já tenha demonstrado  que não o quer. (Eli Halfoun)

STJ volta ao trabalho com planos de saúde e teste do bafômetro

por Eli Halfoun
Agora que está retomando o trabalho o Superior Tribunal de Justiça tem duas importantes decisões para tomar até março. A primeira pode enfim fazer justiça aos idosos que padecem com os preços exorbitantes dos planos de saúde. O STJ decidirá se as operadoras de planos de saúde podem aumentar o valor das prestações quando o associado muda de idade, ou seja, quando mais necessita de atendimento. Em outro julgamento o STJ dirá se o teste do bafômetro pode ser substituído por outra prova no caso do motorista recusar-se a fazer o exame. Devia isso sim é não beber (nem socialmente) quando precisa dirigir. Assim não põe em risco a própria vida e nem a dos outros. (Eli Halfoun)

Lula fala mais pausado, mas não perde a voz. Nem a rouquidão

por Eli Halfoun
A rouquidão que sempre foi uma das características mais marcantes (principalmente para imitações) do ex-presidente Lula não será mais a mesma, mas não desaparecerá totalmente como se temia. Lula não perderá a voz por causa da radioterapia e o tratamento de foniatria a que vem se submetendo tem sido fundamental para isso. O ex-presidente está falando mais pausadamente, mas ainda diz tudo o que pensa. Aliás, mesmo com a fala sonoramente mansa ele está disposto a subir no palanque ao lado de Fernando Haddad em quem está apostando todas as fichas na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Como estamos cansados de saber que Lula não entra em nenhuma luta para perder, incluindo a luta contra o câncer da qual sairá sem dúvida vitorioso. Está felizmente, quase lá. (Eli Halfoun)

Conar não quer sensualidade exagerada nos anúncios de bebidas

por Eli Halfoun
Se as agências de publicidade seguirem à risca as recomendações do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) o verão dos comerciais não será com a exibição de belezas femininas botando para quebrar. O Conar enviou para as agências a sugestão de evitar “apelos de sensualidade que constituam o principal conteúdo nos comercias de bebidas”. Usar as mais abundantes belezas femininas tem sido comum para incentivar o paladar através dos olhos. Se os anúncios desse tipo não forem veiculados nem por isso estão deixando de ser criados: parece existir uma disputa nos bastidores para saber qual agência apela melhor. Para os que acham que o avantajado “de costas” nos anúncios de Jennifer Lopez para os comerciais da Brahma poderão sofrer restrições a desculpa está prontinha: a atriz estaria apenas aprendendo a sambar e tem sem dúvida um belíssimo material (já foi considerado o mais bonito do mundo) para rebolar com perfeição. Principalmente depois de algumas cervejinhas geladas. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Otto Maria Carpeaux: tempos de Manchete...

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Otto Maria Carpeaux está de volta com uma nova edição de sua monumental História da Literatura Ocidental, publicada há 65 anos. Antes de falar do meu Carpeaux, algumas pinceladas sobre o homem: imaginem nascer na Viena de 1900, a cidade de Freud, Klimt, Kokoshka, Kraus, Mahler, Schönberg, Schnitzler, Wittgenstein e Zweig... E de um medíocre pintor de cartões postais chamado Adolf Hitler. Filho de pai judeu e mãe católica, Otto Karpfen formou-se em química pela Universidade de Viena, mas nunca exerceu a profissão. Estudou Filosofia (doutorou-se em 1925), Matemática (Leipzig), Sociologia (Paris), Literatura Comparada (Nápoles) e Política (Berlim). Em 1930, casou-se com Helena, companheira de toda a vida. A música cercou Carpeaux por todos os lados: o pai, advogado, era também pianista; a mãe, violinista; a mulher, cantora lírica. Em 1933, abandonou o judaísmo, converteu-se ao catolicismo e acrescentou ao seu nome Maria e (por pouco tempo) Fidelis. Jornalista, tornou-se homem de confiança dos dois últimos premiês da Áustria. Com a anexação do país à Alemanha nazista, Otto e Helena escaparam em 1938 para a Bélgica. Com o início da guerra, em 1939, mudou o sobrenome de Karpfen (“carpa” em alemão) para o afrancesado Carpeaux e veio para o Brasil. Curiosamente, seu primeiro destino, na condição de imigrante, foi Rolândia, no Paraná, para trabalhar no campo. Longe de ser a salvação da lavoura, Carpeaux encontrou um espaço para escrever sobre literatura no Correio da Manhã, do Rio. Já conhecia inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, flamengo, catalão, galego, provençal, latim e servo-croata. Em um ano aprendeu português e começou a escrever na língua, com desenvoltura e verve. Em 1950, tornou-se redator-editor do jornal, mas a Revolução de 1964 atropelou Carpeaux e o Correio e praticamente calou sua voz libertária.
(...)
Convivi com Carpeaux na redação da Manchete entre 1972 e 1977, quando ele foi o colaborador mais assíduo da série As Obras-primas que Poucos Leram (lançada em 2005 por Heloisa Seixas, numa antologia de quatro volumes para a editora Record). No prefácio, Heloisa comenta: “O leitor talvez se pergunte como era possível uma revista popular de informação, famosa também por suas matérias sobre concursos de fantasias e bailes de carnaval, abrir toda semana cinco ou seis páginas para artigos sobre literatura – de tal categoria e profundidade”. Esse foi um dos muitos paradoxos da Manchete, que usava o slogan “todas as revistas numa só.” A série publicou 200 artigos, dos quais pelo menos 30% foram assinados por Carpeaux (que precisava daquele dinheiro).
Leia a matéria completa no site da Gazeta do Povo. Clique AQUI

"Brado Retumbante": ficção ou um toquezinho meio debi & loide de campanha política?

Folha de São Paulo/Reprodução
Será? A Folha de hoje publica uma matéria sobre a minissérie "Brado Retumbante", da Globo, cuja trama é política, com direito a presidente, tramóias em Brasília, heróis, vilões, e até sutis ou não tanto referências a fatos reais. Mas a polêmica que invadiu a internet é em relação a um provável canditado real a presidente,  Aécio Neves. Diz-se que o presidente da ficção é inspirado no mineiro. Se for, a minissérie inaugura um tipo de campanha presidencial que entra no terreno da ficção-realidade, ou reality, como apelida a Folha. Em "Brado Retumbante" o presidente é um "herói" que combate a corrupção. Seria uma reedição atualizada do mito do "Caçador de Marajás", aquele mesmo, o desastrado Collor de Mello fortemente apoiado pela Globo em 1989? Ou os autores, entre eles um jornalista claramente identificado com a oposição, estariam usando a ficção para fazer bombar o presidenciável que será mais adiante ungido pela mídia? Vá saber. A Globo argumenta com o chavão de que a obra é de ficção e qualquer semelhança com figuras reais terá sido mera coincidência. Bom, mas como dizem por aí, o povo não é bobo...

Tecnologias à parte, onde foi parar a verdadeira memória das redações?

por JJcomunic
Circula no Facebook um relato sobre uma matéria que foi ao ar na TV Globo. A propósito dos motivos que levaram ao desabamento dos prédios da Av. 13 de Maio, no Rio, uma senhora fez uma revelação à repórter. Ela conta que, há cerca de 30 anos, o prédio maior, aquele que na queda arrastou os outros, sofreu uma inclinação de um palmo durante as obras do metrô. Segundo a mulher, na época, a construtora  optou por apenas encher de cimento o vão que separa o prédio em risco do edifício vizinho. Ou seja, não teriam escorado as fundações. "E a imprensa devia saber de tudo porque vocês estavam lá", finalizou diante de uma repórter que ficou sem resposta. As redações modernas estão equipadas com  bancos de dados e mecanismos de buscas. Certamente, as matérias feitas na época estão lá, digitalizadas. Mas e aí? Quem lembrou de buscar essa informação crucial em um momento que se especula sobre as causas do desastre? Ninguém. Nessa caso, a redação dependeria da memória e dos neurônios de um velho repórter ou editor que, tal como a senhora moradora do Centro da cidade, lembrasse do fato. Velhos jornalistas são espécies raras em muitos veícuos. Políticas de RH, como a que vigora em O Globo, por exemplo, mandam para casa profissionais que completam 60 anos. Aqueles que eventualmente permanecem trabalhando o fazem como "colaboradores", deixam a rotina das redações. Trata-se de um comportamente empresarial mais frequente no Brasil do que em redações americanas ou europeias, onde é comum a atuação rotineira de profissionais acima dos 60.
A informatização é eficiente mão não toma a iniciativa de relembrar um fato que pode ser esclarecedor durante uma cobertura crítica como essa da tragédia carioca. O computador precisa ser acionado por alguém. Faltou, nesse caso,  o"alguém: o experiente repórter que trabalhou na época. Há muitos, ainda, por aí, na faixa dos seus 60 anos, alguns em assessorias, outros em atividades diversas. Mas os jornais os dispensaram cedo demais. Preferem adotar um jornalismo exclusivamente de "calças curtas", quando mesclar os bons, jovens ou velhos, seria o caminho mais inteligente.        

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tragédia no Rio: imagens impressionantes do momento do desabamento dos prédios

Reprodução TV Brasil

PARA VER A CENA, CLIQUE AQUI

De prédio em prédio...

deBarros
Que me perdoem os nacionalistas extremados. Os "progressistas" de mesas de bares de Ipanema. De rodas de boêmios nas baladas noturnas, de reuniões em "aparelhos" políticos mas, até hoje, nunca vi em nenhum noticiário da mídia falada, escrita e televisiva de prédios que tenham desabado em Paris, Londres, Berlim, Moscou, Prada, Roma a eterna, Varsóvia, New York, San Francisco, Washington, Miami e até mesmo em Buenos Aires.  Alguém leu alguma notícia que prédios tenham desabado em Melbourne, Austrália? Se tiverem conhecimento dessas tragédias em outras capitais do mundo que  as relatem sem medo, porque me arrependerei de ter levantado "falso testemunho".
Logo que comecei a trabalhar na imprensa escrita, um prédio caiu em um suburbio do Rio de Janeiro. O interessante é que esse prédio não desabou ele caiu para trás. Inteirinho. Na verdade, ele virou de costas. Daí por diante não parou de cair prédios no Rio. Até em Niterói, perto de onde moro um prédio, simplesmente, sumiu do visual virando um monte de entulhos. 
Hoje na TV, vi uma entrevista do presidente do CREA, declarando que o prédio que caiu e provocou a queda de mais dois edifícios era ilegal.  E daí? Se ele sabia que a obra do prédio era ilegal por que não denunciou à Prefeitura. Só ele sabia da ilegalidade do edifício? A Prefeitura, através dos seus fiscais não sabia de nada? Como dizia a minha velha avó: "Debaixo desse angu tem carne". Olha gente e bota carne nisso aí. O pior nessa história macabra, porque pessoas morrem nesses desabamentos, sem tocar no lado econômico de perdas irreparáveis de pessoas que ficaram sem nada com a vida destruida. Será que essas ilegalidades não vão acabar nunca?. Talvez entenda o que a presidente Dilma quer quando fala em preencher cargos vagos por técnicos nesses setores. Talvez seja esse o caminho da moralidade a ser percorrido pelo o país para não mais ser campeão das audiências de noticiários trágicos. Talvez, não sei.

O calote acabou? Justiça reconhece que RedeTV é obrigada a indenizar ex-funcionários da extinta Rede Manchete

Deu na coluna de Lauro Jardim, (Veja): "Uma decisão judicial publicada ontem azedou ainda mais o clima pesado na Rede TV!. A 28ª Vara Cível de São Paulo determinou que a responsabilidade pelo pagamento do FGTS de funcionários da antiga TV Manchete é da emissora de Marcelo de Carvalho e Almicare Dallevo.O valor, estimado em 100 milhões de reais, terá que ser depositado em no máximo dez dias “sob pena de bloqueio de contas bancárias ou diretamente junto aos anunciantes”. A Rede TV! afirma que uma decisão judicial já transitada no STJ é capaz de reverter esta e outras decisões recentes que a coloca como sucessora de débitos da Manchete."

Hermanos, hermanos, negócios à parte

por Gonça
A Argentina enche o saco com esses rompantes de fechamento e regulação extemporânea das importações. E o governo brasileiro é meio mané nessas negociações. O Mercosul, que nunca disse a que veio, praticamente acabou. Se não fosse a disposição brasileira de sustentar essa ficção, nem existiria. E pensar que em algum momento economistas e políticos desavisados chegaram a cogitar uma moeda única para o tal Mercosul. Aliás, até nos nossos passaportes essa besteira está gravada. Não é à toa que josé Sarney está na origem dessa babaquice lá atrás. Com a crise do euro, acho que a idéia de moeda única, pura imitação, foi pro espaço. Falta detonar o próprio Mercosul, que só prejudica o Brasil e nos tira empregos. Quanto à marra Argentina, boa decisão é a dos exportadores brasileiros de carne suína que preferem suspender as remessas a ter que se submeter aos humores dos hermanos. As montadoras de carros argentinas, por exemplo, só existem por causa desse mercadão brasileiro aqui ao lado. É hora de o Brasil pensar mais em comércio do que em política quando tratar com a Argentina. Já passou a hora de dar atenção a esse tango individual dos portenhos. O Brasil está de "otário" nessa pendenga. Que tal denunciar esse tratado de araque e regular com mais autodeterminação as fronteiras do sul? 

Obra ilegal em um dos prédios pode ser a causa do desabamento. Diz o Crea

G1/Reprodução
por JJcomunic
Deu no G1. Caso esse primeiro indício venha a se confirmar, é de se lamentar a velha postura de quem se acha acima da lei, como é comum no Brasil. É a "lei" do "faço-como-eu-quero-dane-se-o-resto". Ainda mais grave em uma tragédia que contabiliza até agora 19 desaparecidos. Segundo o Crea, duas obras ilegais eram realizadas no prédio de 20 andares cujo colapso causou a derrubada dos outros dois edifícios. Não faz muito tempo, em administração anterior, um prefeito do Rio, junto com a Câmara de vereadores, impôs à cidade uma lei dirigida que beneficou gente que constrói piscinas e "puxadinhos" milionários em coberturas. É ironicamente chamada de lei da "mais valia". O sujeito faz a construção ilegal (deduz-se que se a obra é inicialmente clandestina, claro que não é comunicada aos orgãos públicos e nem segue padrões de segurança) e depois a legaliza pagando algum para a prefeitura. Se os prédios aguentam o peso, se os moradores dos andares de baixo concordam, isso é, para quem atropela as posturas, um mero detalhe. Que, no caso desse triste desabamento, as autoridades investiguem rigorosamente as causas. Se há culpados, e pelo jeito há, que sejam exemplarmente punidos.

As notícias desencontradas na tragédia mal explicada

por Eli Halfoun
Quem procura todos os jornais diários e fica (até por necessidade profissional) zapeando por todos os canais de televisão em busca de informações, certamente fica muito mais mal informado do que o leitor que lê apenas um jornal (não importa qual). Em momentos de tragédia, como a que ocorreu na Cinelândia, Rio, a confusão do noticiário é inevitável já que até as informações supostamente oficiais são desencontradas. Em tragédias dessa grandeza não há mesmo como buscar informações precisas até porque essa precisão não existe no momento inicial do pânico e digamos tumulto. Não é, ao contrário do que sugerem os que sempre acham que “a culpa é da imprensa”, resultado de um trabalho corrido e incompetente. Pode até ser conseqüência de um trabalho apressado já que nessas horas a busca de informações ganha uma necessidade de velocidade em que praticamente fica valendo qualquer coisa para informar a população. Mesmo assim não se pode negar que a imprensa cumpre o seu papel (destaque para o bom trabalho inicial da Bandeirantes e o da Globo News?). Se nessas horas a imprensa não informa com a precisão que o público esperava só não o faz porque ninguém sabe exatamente de nada. Portanto, mesmo atento a todos os jornais, emissoras de televisão e de rádio, o ideal é que a população não acredite completamente em tudo o que se noticia: as informações mudam de minuto a minuto e nem mesmo a palavra oficial do prefeito da cidade pode ser acreditada como a última e verdadeira. Embora nesse momento também rolem muitas entrevistas dos ditos especialistas é bom não levá-los muito a sério: cada um tem uma teórica explicação, mas a única coisa garantida é saber que uma tragédia como essa não tem pelo menos inicialmente nenhuma explicação plausível. Agora surgirão vários culpados, novas determinações de fiscalização de edificações de obras, mas isso será só no início. Com o tempo tudo volta à rotina. Tentar reencontrar a rotina é o melhor a fazer nesse momento de espanto e de dor. (Eli Halfoun)