quinta-feira, 3 de março de 2011

Quem quer apostar na biografia do empresário Mario Garnero?

por Eli Hafloun
Os biógrafos de plantão que toparem escrever apostando apenas na venda do livro podem ter uma oportunidade com o empresário Mário Garnero que, como tantos outros bem sucedidos empresários em todo o mundo, resolveu “escrever” (ou melhor, ditar) a história de sua vida. Garnero não quer desembolsar nenhum antecipadamente e decidiu que não pagará nada ao autor: o trabalho será financeiramente recompensado com uma porcentagem nas vendas. Se vender ganha, se não vender o trabalho será de graça. Quem não perde nada é Garnero: mesmo que o livro não venda nada sua publicação já será lucro para a vaidade. Garnero continua envolvido em novos investimentos: o mais recente é a criação da Associação das Nações Unidas que apesar do nome nada tem a ver com a ONU. A Associação é presidida pela derrotada candidata a deputada e socialite Ana Paula Junqueira. Se contar o que viveu e tudo o quer sabe sobre todos Garnero poderá dar um bom livro e garantirá boa venda entre os amigos. Aí sim o biógrafo poderá receber algum. Afinal, não foi trabalhando de graça que ficou milionário. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 2 de março de 2011

Aêee, Brasil

por Gonça
Em Porto Alegre, uma figura arrogante, funcionário do Banco Central, joga o carro contra ciclistas, alega que se "defendeu", apesar de um vídeo chocante mostrar a violência, e vai se internar em um hospital, provavelmente já encenando sua estratégia de defesa. Hoje, a polícia conseguiu prender o atropelador, denominado Ricardo Neis. O passo seguinte, que é rotina no Brasil, deve ser a defesa do elemento obter uma liminar qualquer e vida que segue. Se o sujeito ficar impune alegando nervosismo, descontrole, neurose, o que seja, o Banco Central deveria pelo ficar pelo menos de olho. Um cara desses pode rasgar dinheiro.
Já em São Paulo, chocante é a decisão da justiça de considerar "inimputável" o personal trainer Alessandre Fernando Aleixo, o cara que agrediu com um taco de beisebol, em uma livraria, o designer Henrique Carvalho Pereira. A agressão aconteceu no fim de 2009 e Henrique morreu em outubro do ano passado, após dez meses de agonia no hospital. O assassino confesso foi absolvido do crime de homicídio qualificado. A sentença determina que ele vá para um manicômio por "tempo mínimo". Laudos anexados ao processo avaliam que o personal trainer tem "confusão mental". Como diz o bordão do programa do Luciano Huck, "loucura, loucura, loucura".

terça-feira, 1 de março de 2011

Marketing: depois de Paris Hilton, uma musa nada Devassa


Sandy ao ser apresentada hoje como musa do Camarote da Devassa na Sapucaí. Foto: Cleomir Tavares/Divulgação
por JJcomunic
No carnaval passado, a Devassa importou a encrenqueira Paris Hilton para personalizar a marca de cerveja "bem loura". A sensual herdeira da cadeia Hilton agitou o Rio e protagonizou uma polêmica ao ter um comercial para a TV - que era flagrada por um paparazzo - censurado pelo Conar. Dessa vez, a Devassa trocou a bad girl por uma espécie de "nora que toda mamãe quer ter": a cantora Sandy, o oposto de qualquer apelo sensual ou de "devassidão". Durante entrevista coletiva realizada hoje, Sandy ousou erguer um brinde de Devassa, embora tenha admitido que não bebe cerveja. A mensagem da campanha insinua que todo mundo tem, mesmo uma certinha Sandy, tem um ledo devasso. Os jornalistas bem que perguntaram à cantora qual seria o seu segredo em matéria de transgressão mas sairam da coletiva sem a resposta. Pode ser que no camarote da Sapucaí, algumas Devassas depois, ela revele. Ou não, como diria o Caetano.

Katie Holmes processa revista

por JJcomunic
O jornalismo de entretenimento, no Brasil, embora por definição tenha a vida pessoal das celebridades como alvo, é claramente mais ético e menos agressivo do que os similares ingles, americano e italiano. Por aqui, não se fazem capas com insinuações. Katie Holmes decidiu processar a Star por difamação. Na capa, a publicação sugere que a atriz é viciada em drogas. No texto da reportagem, contudo, não há ou informação que confirme a chamada de capa. Katie vai pedir uma indenização de 50 milhões de dólares. Quem melhor expressou a situação foi o advogado da atriz ao afirmar que, na verdade, os leitores é que deveriam pedir o dinheiro de volta já que foram enganados ao comprar um revista que "vendia" na capa uma "revelação" que não trazia nas páginas internas. Na Inglaterra, uma revista já foi flagrada fazendo escuta telefônica para obter revelações sobre celebridades; na Itália, um repórter confessou que uma série de entrevistas que fez eram pura ficção: ele não se dava ao trabalho de entrevistar as personalidades simplesmente criava as entrevistas.

Gafes de dublagem

deBarros
Essa história de "dublagem"é muito séria. Se vocês assistiram o filme "O Último dos Moicanos", devem se lembrar do artista que interpretava aquele "moicano". Era um homem forte, com cara mesmo de índio, possuidor de um timbre de voz marcante de acordo com a sua personalidade.
Pois bem, nesta semana, se não me engano ontem à noite, vi um filme , num dos canais da Net, sobre um monstro que surgiu na cidadezinha do interior matando todo mundo que aparecia à sua frente. Até aí tudo bem. Mais um filme americano que gosta de filmar monstros vindos de outro mundo matando e comendo os pacatos cidadãos.
O interessante nessa história é que um dos personagens, o mesmo que fez o papel do "Moicano", foi dublado e tudo indicava – pelo timbre da voz e as suas flexões – por um homossexual. Ora, nada contra o homossexual em si e essa minha observação não pretende ser tendenciosa nem discriminatória, apenas entende que deve haver seriedade no processo de dublagem. A personagem que é interpretada no filme é de um homem forte, decidido a tomar decisões, inclusive aparece em várias cenas armado com uma Winchester. O dublador no caso não era o mais indicado para essa personagem com as características com que ela se apresenta.

Alô paparazzi, Pamela Anderson, a loura de Baywatch, vai salvar vidas no Camarote de Brahma...

Pamela Anderson em Baywatch (Foto: Divulgação)
E em uma das dezenas de capas da Playboy que fez mundo afora. Esta, da edição italiana.
No Brasil, ele tornou-se conhecida pelo seriado S.O.S Malibu (Baywatch) exibido pela TV Globo. Era uma das louras de maiô vermelho que salvava uns manés que se afogavam. Algunn fingiam, claro, que se afogavam. Muitas capas de Playboy depois e mililitros de silicone além, Pamela Anderson será uma das atrações do Camarote da Brahma no Sambódromo carioca. Deve encontrar mais de mil siliconadas no salão, mas vai bombar na área. No mínimo, vai ouvir pedidos desesperados de respiração bova a boca e aturar muitos apelos do tipo "me salva".

Jane Russell, o último take

Com Marilyn Monroe na capa da Life.
E em cena do filme "Os homens preferem as louras"

"O Proscrito": o primeiro filme da atriz.

Jane Russell em foto interna da revista Life
por JJcomunic
A atriz Jane Russell morreu ontem, aos 89 anos, em Santa Maria, perto de Los Angeles. Símbolo sexual dos anos 40 e 50, ele foi descoberta pelo milionário e produtor de cinema Howard Hughes quando trabalhava como recepcionista em um consultório dentário. Já no seu primeiro filme, "O Proscrito", de 1943, causou polêmica em cenas ousadas para a época e teve problemas com a censura. Atuou em 25 longas, entre os quais "Os Homens preferem as louras", de 1953, onde era a morena que contracenava com Marilyn Monroe. Jane Russell morre um dia depois da festa do Oscar, prêmio que jamais conquistou.
Para ver fotos de Jane Russell no acervo da Life, clique AQUI

Ao povo, omelete...


Reprodução/O Globo
por Gonça
No Planalto, Dilma Roussef baixa seu pacote ortodoxo com cortes expressivos na saúde e em programas sociais como o "Minha Casa, minha Vida". O governo cai na armadilha da política econômica de gerente de armazém, aquela do caderninho de registro do "dever" e haver" e, ao contrário do governo Lula que atacou a ameaça de crise e mostrou que escolheu o caminho certo, o do desennolvimento, recua, se acovarda, perde a ousadia que pauta os avanços e se rende à ortodoxia que tantos estragos já fez no Brasil, com graves consequências sociais. Um início de governo, digamos, meio omelete, nada consistente. Omelete aliás foi o prato que Dilma Rousseff fez no programa de Ana Maria Braga. Bateu lá manteiga e ovos, sem osso buco e tutano. Alguns assessores da presidente observam que ela está muito "encastelada" no Palácio. Distante do povo. Quem atua assim tende a perder o contato com a realidade, dizem. Segundo estes assessores, ela poderia passar a impressão de que se afasta do povo, especialmente depois de um presidente como Lula que tinha contato direto e permanente com a sociedade, seja na rua ou através de organizações sociais. Da cooperativa de catadores de São Paulo às entidades empresariais; da Cut à Fiesp. Ficar ouvindo e sendo aconselhada apenas por "especialistas" e panelinhas de políticos dá nisso: ortodoxia e travas no crescimento (anotem: uma das consequências desse arrocho fiscal aparecerá, mais adiante, nas taxas de desemprego). Mas Dilma, aparentemente, imagina que para se aproximar do povo basta ir aos programas da Hebe e da Braga. Então, tá.

Quem pode paga e come. Camarão e outras delícias

por Eli Halfoun
Aos 80 anos de idade, o milionário e excêntrico (todo milionário é considerado excêntrico: pobre é que é esquisito e mal educado) empresário Olacyr de Moraes, que já foi o rei da soja e aparece sempre cercado de belas e jovens mulheres, não perde o bom senso e sabe exatamente porque “conquista” tantas companhias femininas. Em recente entrevista mostrou que está consciente de seu poder de conquista. Quando o repórter perguntou “o senhor acha que essas garotas gostam do senhor”, a resposta foi clara e definitiva: “Meu amigo, eu gosto muito de camarão. Vou a um restaurante peço e pago o caro prato e não pergunto ao camarão se ele gosta e mim. Eu simplesmente como o camarão”. Já com as companhias femininas e aos 80 anos de idade há controvérsias. Mesmo com viagra (Eli Halfoun)

Sarney bate o martelo contra Serra

por Eli Halfoun
Quem quiser fazer o senador José Sarney perder a calma que aparenta em todas as ocasiões (até quando lhe são feitas graves denúncias) é só tocar no nome de José Serra. Sarney não perdoa Serra, a quem atribui a operação da Polícia Federal no episódio Lunus no Maranhão. Para quem não lembra, foi essa operação que jogou para escanteio a candidatura de Roseane Sarney à Presidência da República. Há dias em conversa com o vice-presidente Michel Temer, Sarney deixou clara sua restrição ao derrotado eleitoralmente. Na conversa, Temer revelou que vinha tentando trazer o prefeito paulista Gilberto Kassab para o PMDB e foi aconselhado a desistir. Sarney foi claro: “toma cuidado porque atrás do Kassab está o José Serra”. Resta saber o que o senador quis realmente dizer como “por trás”. (Eli Halfoun)

Carnaval da superação no Bloco Gargalhada. É nesse domingo

por Eli Halfoun
A vida pode até colocar limites, mas é sempre possível superá-los. Também no carnaval o Bloco da Gargalhada dará um exemplo de superação. Olha só: o samba do desfile desse ano foi composto por um cego, a rainha da bateria é uma drag queen surda e a bateria desfilará com vários cadeirantes e deficientes auditivos entre seus componentes, que não perderam o ritmo nem do samba e nem da vida. O desfile, que saúda Tiririca, que também superou todas as dificuldades impostas pela pobreza e semi-analfabetismo, é nesse domingo, dia 6, em Vila Isabel. Vai lá para entrar nessa verdadeira aula de alegria e superação. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Deu na Folha

São Paulo debaixo de lama e a mídia boazinha passando a mão na cabeça do prefeito e do governador. Por um segundo, imaginem qual seria o tratamento se a cidade e o estado não fossem governados pelo DEM e PSDB. As matérias sobre as sucessivas cheias e o caos na cidade enfatizam sempre o "evento meteorologico" anormal. Ah, bom, a culpa 'e de São Pedro.

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Carnaval...



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