por Ed Sá
Nas últimas semanas, essa categoria de pessoa passou de "influencer" a ser influenciada pela polícia. Vários deles ou delas adotaram o estelionato como padrão de vida. Uns e umas ajudaram a enganar incautos promovendo a peso de altos cachês o chamado jogo do tigrinho feito para morder otários. Outros vendem rifas cuja mágica é fazer o prêmio desaparecer antes de chegar ao ganhador, no caso, perdedor. Um sujeito que atende pelo nome de Nego Di abriu até uma loja para vender "promoções". O preço do produto oferecido era excepcionalmente baixo. Só que o agora réu não entregava a mercadoria. Esse caso do Nego Di tem uma particularidade. Durante as enchentes do Sul ele ganhou protagonismo criticando o governo federal e difamando pessoas em posts geralmente inundados de palavrões. Em função disso, apoiadores do réu estão tentando convencer as redes sociais de que o Di é, na verdade, um perseguido político. Ou seja, inventaram o 171 do "bem", o militante da picaretagem engajada na extrema direita. Nenhuma novidade.
Dito isso, se o seu filho revelar que quer ser "influencer" quando crescer avise que tudo bem, mas ele ou ela poderão ser condenados (as) a influenciar colegas de cela nada influenciáveis. Problema dele ou dela.