O racha na Família Frias, com a destituição de Maria Cristina Frias pelo irmão Luiz Frias, expõe uma séria disputa de poder na Folha de São Paulo.
A morte recente de Otávio Frias Filho foi o gatilho para mudanças que afetam especialmente a edição impressa do jornal.
Luiz Frias, executivo com origem no meios digitais do Grupo Folha (UOL e Pagseguro), não teria muitas expectativas quanto ao futuro da mídia fora da internet. Nem boa vontade com papel. O clima na redação é de voo rasante de passaralhos nas próximas semanas, com redução de pessoal e muitas mudanças no corpo de colunistas e colaboradores.
Em jogo também a linha editorial e a integridade do chamado Projeto Folha, que prega jornalismo crítico frente a governos e grupos políticos.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sexta-feira, 22 de março de 2019
quarta-feira, 13 de abril de 2016
sábado, 11 de abril de 2015
Passaralho Frias ataca na Folha de São Paulo, extermina empregos e acaba com suplementos
por Flávio Sépia
Se você compra um produto no supermercado, um comestível qualquer, com 500 gramas e a um preço de 12 reais e, na semana seguinte, encontra o mesmo produto a 12 reais mas com apenas 350 gramas, você foi lesado nos seus direitos de consumidor. Pode reclamar no Procon ou no Juizado de Pequenas Causas. Curiosamente, a imprensa é livre para manipular o seu produto, seja na qualidade, seja na quantidade. Nada impede um jornal de vender um assinatura anual, baseada nas dimensões e características do produto (assinatura é um contrato), e, ao longo do ano compromissado, reduzir as dimensões do produto fazendo o consumidor pagar mais por menos. Assim como o Estadão, a Folha anuncia demissões em massa. E assim como o parceiro, elimina editorias e corta suplementos. Se eu assinei o Estadão por gostar, por exemplo, do caderno de Esportes, dancei: o tal caderno vai sumir e só circulará aos domingos. O argumento vale para outros setores do jornal devidamente abduzidos. Jornalistas perdem o emprego e os leitores perdem notícias em quantidade e qualidade. Vai reclamar com quem? O imprensa brasileira já é uma das poucas do mundo que não oferece direito de resposta obrigatório ao cidadão eventualmente ofendido ou prejudicado por uma notícia ou opinião publicada. Vai o consumidor querer reclamar? Nem o bispo vai ouvir. Só uma observação inútil e fútil neste sábado carioca de abril, de céu azul e chope gelado. Com um brinde de boa sorte aos jornalistas vítimas dos passaralhos Frias e Mesquita.
Se você compra um produto no supermercado, um comestível qualquer, com 500 gramas e a um preço de 12 reais e, na semana seguinte, encontra o mesmo produto a 12 reais mas com apenas 350 gramas, você foi lesado nos seus direitos de consumidor. Pode reclamar no Procon ou no Juizado de Pequenas Causas. Curiosamente, a imprensa é livre para manipular o seu produto, seja na qualidade, seja na quantidade. Nada impede um jornal de vender um assinatura anual, baseada nas dimensões e características do produto (assinatura é um contrato), e, ao longo do ano compromissado, reduzir as dimensões do produto fazendo o consumidor pagar mais por menos. Assim como o Estadão, a Folha anuncia demissões em massa. E assim como o parceiro, elimina editorias e corta suplementos. Se eu assinei o Estadão por gostar, por exemplo, do caderno de Esportes, dancei: o tal caderno vai sumir e só circulará aos domingos. O argumento vale para outros setores do jornal devidamente abduzidos. Jornalistas perdem o emprego e os leitores perdem notícias em quantidade e qualidade. Vai reclamar com quem? O imprensa brasileira já é uma das poucas do mundo que não oferece direito de resposta obrigatório ao cidadão eventualmente ofendido ou prejudicado por uma notícia ou opinião publicada. Vai o consumidor querer reclamar? Nem o bispo vai ouvir. Só uma observação inútil e fútil neste sábado carioca de abril, de céu azul e chope gelado. Com um brinde de boa sorte aos jornalistas vítimas dos passaralhos Frias e Mesquita.
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