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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Pesquisa mostra que leitores dos meios impressos e digitais estão mais desconfiados do que leem


Pesquisa global divulgada pela Edelman Trust Barometer 2018, que ouviu 33 mil pessoas em 28 países, indica que a mídia é, pela primeira vez desde estudo de 2003, a instituição menos confiável no mundo.

O Brasil está entre os 22 países que registram expressiva queda de confiança em relação ao ano anterior, menos 5 pontos percentuais. A confiança nos meios digitais, que inclui redes sociais, sites e aplicativos de busca também não vai bem, perdeu os mesmos 5% em relação a 2017. O fenômeno das fake news nas redes sociais é apontado como o principal responsável pela queda de credibilidade nas plataformas digitais.

Na caso do Brasil, a desconfiança nas instituições e nos políticos, por exemplo, se reflete no noticiário: ao publicar a fala das "suas excelências" - das quais a maioria do público duvida - o leitor certamente anexa a suspeita ao meio que divulga tais conteúdos. A atual polarização da opinião pública também pesa nas respostas. O levantamento constata que 67% dos brasileiros avaliam que os veículos apoiam uma ideologia em detrimento da informação confiável e isenta.

O estudo é extenso e não traz apenas más notícias. A palavra dos especialistas, jornalistas, economistas, diretores de empresas recuperou credibilidade em relação a 2017. Os jornalistas, individualmente, aí incluídos profissionais da mídia impressa e plataformas digitais, ganharam 12 pontos percentuais em confiança.

A pessoa comum - parente, vizinho, colega de trabalho e amigos adicionados nas redes sociais - perdeu alguma credibilidade mas ainda é a fonte mais confiável para 70% dos entrevistados.

A pesquisa completa pode ser acessada AQUI



terça-feira, 16 de junho de 2015

Tese de mestrado: o 'new journalism' das TVs venezuelana e alemã avança na liberdade de expressão e na transparência da informação. #partiurevolucaonamidia

tv 
VEJA A COBERTURA TRANSPARENTE DA COPA AMÉRICA NA TV VENEZUELANA. CLIQUE AQUI
por Omelete
Vamos admitir: a mídia brasileira parou no tempo, é comandada por coxinhas sem noção, âncoras submissos. Falam mal da Venezuela. Pois Caracas está anos-luz à frente em matéria de cobertura da Copa América. Por aqui, temos que aturar Galvão Bueno, Ronaldo Fenômeno falando os mesmos chavões de sempre. Lá, o noticiário não só é mais criativo como é al desnudo para não deixar dúvidas da transparência. Mas o estilo, digamos, transparente, de um jornalismo mais límpido e honesto, está ganhando espaço. Além do exemplo venezuelano (acima), você pode conferir a descontração de uma repórter de externa da TV alemã (abaixo). No caso da apresentadora alemã, ela dá o recado e ainda se submete a um banho gelado por uma causa beneficente. O fato é que, sem nada a esconder, as jornalistas em questão transmitem muito mais credibilidade.  Não tenho dúvidas: no Brasil, estamos fazendo a TV da vovó com a profundidade da sessão da tarde. Ouso teorizar: se a regulação da mídia significa sacudir a poeira e o mofo, então que se quebre urgentemente o monopólio da mesmice. Não podemos é continuar com essa vida de gado sem a liberdade de expressão das TVs alemã e venezuelana. Então é isso, rasguem a fantasia, democratizem a informação. A Constituição garante. #partiurevolucaonamidia

VEJA A VERDADEIRA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, SEM MANIPULAÇÃO DA NOTÍCIA, NA TV ALEMÃ, CLIQUE AQUI