por BQVManchete
O bom andamento da Copa deve estar incomodando profundamente a Folha de São Paulo. O jornalão, que passou meses fazendo previsões de que o caos, o fracasso e o vexame diluviano entrariam em campo na Copa, agora partiu pra cima do Neymar às vésperas do jogo contra a Colômbia. Em trabalho oportuno - que não foi feito nas últimas quatro Copas onde uma quadrilha de desvio e venda de ingressos atuou - a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu estrangeiros supostamente responsáveis pelo esquema milionário. Para "trabalhar" nesta Copa, a gangue teria estabelecido conexões com brasileiros. As investigações estão em andamento. Há suspeitas de envolvimento de funcionários da Fifa. A CBF também teria sido citada. Mas essas conexões não foram claramente identificadas. Há nomes incompletos e a polícia continua trabalhando no caso. A Folha entrou no assunto com uma matéria do tipo diz-mas-não-diz, afirma-mas-não-confirma. Não esclareceu nada mas atingiu Neymar, que está indignado. Pelo jeito, o atacante terá que driblar esse stress e dar um lençol na pisada de bola da Folha antes de ultrapassar a defesa da Colômbia. Na sua conta no Instagram, o jogador critica a Folha, revoltado com o jornal que cita seu pai e empresário, Neymar da Silva, como um dos envolvidos na quadrilha de mega cambistas internacionais. "Jornalista mal informado e irresponsável .... Até quando vai ? Chega né .. Mostra seu potencial e vende jornal de outra forma ou melhor , falando verdades!", disse o jogador. Segundo o Portal Imprensa, logo depois da reclamação de Neymar a informação foi retirada do site e postada outra sobre o mesmo assunto com título diferente. Sumiu o título "Polícia apura elo entre ex-atleta e máfia de ingressos. Dunga e Júnior Baiano devem ser ouvidos; pai de Neymar também é investigado". E entrou "Funcionário da Fifa é suspeito de participar de máfia de ingressos. Polícia ainda não confirmou envolvimento".
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Em nota, a assessoria de imprensa da NR Sports informou que foi procurada na última quarta (2/7) pelo jornalista Eduardo Ohata, da Folha, solicitando esclarecimentos sobre uma suposta participação do Neymar pai e Neymar Jr em esquema de compra e venda irregular de ingressos para jogos da Copa do Mundo. Entretanto, a empresa diz que os e-mails enviados pelo jornalista eram confusos. Inicialmente, Ohata dizia que "eles estavam sendo acusados de participação nessa história", mas em outra mensagem o repórter teria mudado a versão, afirmando que o jogador e seu pai "seriam 'convocados' pelo delegado do inquérito como testemunhas em razão dos nomes deles terem sido supostamente citados por alguém que nós desconhecemos". A assessoria rechaçou, ainda, a possível acusação contra ambos, pois não considera que "o simples fato de receber um e-mail de um jornalista levantando tal hipótese merece todo o nosso repúdio, principalmente pela ausência de informações importantíssimas para a credibilidade do assunto, questões básicas como: Qual o nome do delegado? Qual foi a real citação do nome do Neymar Jr e Neymar pai?". A equipe de Neymar diz que não teve acesso à coletiva de imprensa na íntegra e questiona "por que em vários outros veículos onde essa coletiva foi divulgada os nomes não aparecem?". O comunicado termina dizendo que eles se sentem "no direito de pensar que nos procuraram apenas com a intenção de nos incluir, por razões que desconhecemos, nessa história apenas para nos atingir".