"Fake news" e polarização política ameaçam a credibilidade da indústria da mídia mundial. É o que conclui relatório lançado há poucos dias pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre, pluralismo, liberdade de imprensa, independência e segurança de jornalistas.
Em meio às mudanças que afetam a comunicação, o documento destaca como positivas iniciativas da sociedade civil para democratizar o acesso à informação, a atuação e a independência de jornalistas cidadãos e a cooperação de veículos de mídia na checagem de notícias e dados.
leis de liberdade de informação. O relatório completo está disponível, em inglês, AQUI
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
sábado, 3 de setembro de 2016
Golpe gourmetizado inspira títulos de jornais e manifesto de "Brasil Grande"
por Omelete
Sei lá porque, sei lá se Freud explica, se Garrastazú justifica, mas a mídia, nessa semana, deu de viajar ao inconsciente e resgatar slogans de inspiração fascista dos tempos da ditadura, aquela que foi posta, ou bosta (é o corretor selecionando a palavra certa...), no poder após um golpe, o outro, o não gourmetizado.
A Tribuna do Paraná trouxe de volta o "Pra Frente Brasil". E o Globo se inspirou no "Ame-o ou Deixe-o" para titular uma matéria.
Tenho várias sugestões para títulos. A próxima manifestação dos coxinhas da Av. Paulista pode ser resumida em "Povo Limpo é Povo Desenvolvido". A próxima foto de Temer, Renan, Cunha, Maia e Aécio juntos pode receber o título "Eu te amo, Meu Brasil, Eu te amo".
Para a notícia sobre o processo de Cunha que não anda vale um "Ninguém Segura este País".
O flagrante do próximo ministro manuseando pacotes de dinheiro suspeito pode ter apenas uma legenda: "Brasil, conte comigo".
A Fiesp que no passado financiou centros de tortura da ditadura, segundo documentos da Comissão da Verdade, entrou na linha ufanista e publicou nos jornais um anúncio que mais parece uma viagem no tempo, mais precisamente à Estação 64. O texto apela a "braços dados" e a "todos juntos", como na musiquinha de Miguel Gustavo, "todos juntos, vamos, pra frente Brasil...".
Desse jeito, a música-ambiente dos elevadores e corredores do Palácio do Planalto vai ser Don& Ravel, Simonal e os samba-enredo da Beija Flor nos carnavais do mestre-sala da ditadura Garrastazú Médici.
ATUALIZAÇÃO EM 7/9/2016 - FALTOU DIZER...
A vitória do Brasil contra a Colômbia também foi comemorada no Globo ao estilo Médici |
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