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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Relatório da UNESCO aponta as duas maiores ameaças ao jornalismo: fake news e polarização política

"Fake news" e polarização política ameaçam a credibilidade da indústria da mídia mundial. É o que conclui relatório lançado há poucos dias pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre, pluralismo,  liberdade de imprensa, independência e segurança de jornalistas.
Em meio às mudanças que afetam a comunicação, o documento destaca como positivas iniciativas da sociedade civil para democratizar o acesso à informação, a atuação e a independência de jornalistas cidadãos e a cooperação de veículos de mídia na checagem de notícias e dados.
 leis de liberdade de informação. O relatório completo está disponível, em inglês, AQUI


sábado, 3 de setembro de 2016

Golpe gourmetizado inspira títulos de jornais e manifesto de "Brasil Grande"




por Omelete

Sei lá porque, sei lá se Freud explica, se Garrastazú justifica, mas a mídia, nessa semana, deu de viajar ao inconsciente e resgatar slogans de inspiração fascista dos tempos da ditadura, aquela que foi posta, ou bosta (é o corretor selecionando a palavra certa...), no poder após um golpe, o outro, o não gourmetizado.

A Tribuna do Paraná trouxe de volta o "Pra Frente Brasil". E o Globo se inspirou no "Ame-o ou Deixe-o" para titular uma matéria.

Tenho várias sugestões para títulos. A próxima manifestação dos coxinhas da Av. Paulista pode ser resumida em "Povo Limpo é Povo Desenvolvido". A próxima foto de Temer, Renan, Cunha, Maia e Aécio juntos pode receber o título "Eu te amo, Meu Brasil, Eu te amo".

Para a notícia sobre o processo de Cunha que não anda vale um "Ninguém Segura este País".

O flagrante do próximo ministro manuseando pacotes de dinheiro suspeito pode ter apenas uma legenda: "Brasil, conte comigo".

A Fiesp que no passado financiou centros de tortura da ditadura, segundo documentos da Comissão da Verdade, entrou na linha ufanista e publicou nos jornais um anúncio que mais parece uma viagem no tempo, mais precisamente à Estação 64. O texto apela a "braços dados" e a "todos juntos", como na musiquinha de Miguel Gustavo, "todos juntos, vamos, pra frente Brasil...".

Desse jeito, a música-ambiente dos elevadores e corredores do Palácio do Planalto vai ser Don& Ravel, Simonal e os samba-enredo da Beija Flor nos carnavais do mestre-sala da ditadura Garrastazú Médici.

ATUALIZAÇÃO EM 7/9/2016 - FALTOU DIZER...
A vitória do Brasil contra a Colômbia também foi comemorada no Globo ao estilo Médici