por José Bálsamo
Para quem viu "Narcos", na Netflix, é uma boa dica conhecer Pablo Escobar segundo a mulher com que o chefão dividia a cama.
Escrito por Victoria Eugenia Henao, com quem ele se casou aos 26 anos, ela tinha apenas 15, "Sra. Escobar - Minha vida com Pablo" (Planeta), que será lançado no mês que vem, não traz revelações sobre o cartel já exaustivamente investigado. Victoria não participava da atividade do marido como "CEO" do tráfico. Mas vivia as tensões, as consequências, as fugas, sofria com as incontáveis amantes do marido e desfrutava de alguns prazeres. Um deles, colecionar obras de arte. As paredes das mansões do casal ostentavam Salvador Dali, Rodin e Botero, entre outros grandes artistas.
O livro expõe o cotidiano peculiar da família. Durante muito tempo, Victoria imaginou que o marido fosse apenas contrabandista. Até que, um dia, descobriu que ele era o chefe de uma multinacional do tráfico de drogas, organização extremamente violenta, responsável por centenas, talvez milhares, de mortes. Em um trecho do livro ela explica porque, apesar disso, não o abandonou. "Tudo por amor. É evidente que houve muitos momentos que me fizeram questionar se devia continuar ou não; porém, não fui capaz de deixá-lo, não só por amor, mas também por medo, impotência e pela incerteza, por não saber o que seria de minha vida e de meus filhos sem ele"
Escrito por Victoria Eugenia Henao, com quem ele se casou aos 26 anos, ela tinha apenas 15, "Sra. Escobar - Minha vida com Pablo" (Planeta), que será lançado no mês que vem, não traz revelações sobre o cartel já exaustivamente investigado. Victoria não participava da atividade do marido como "CEO" do tráfico. Mas vivia as tensões, as consequências, as fugas, sofria com as incontáveis amantes do marido e desfrutava de alguns prazeres. Um deles, colecionar obras de arte. As paredes das mansões do casal ostentavam Salvador Dali, Rodin e Botero, entre outros grandes artistas.
O livro expõe o cotidiano peculiar da família. Durante muito tempo, Victoria imaginou que o marido fosse apenas contrabandista. Até que, um dia, descobriu que ele era o chefe de uma multinacional do tráfico de drogas, organização extremamente violenta, responsável por centenas, talvez milhares, de mortes. Em um trecho do livro ela explica porque, apesar disso, não o abandonou. "Tudo por amor. É evidente que houve muitos momentos que me fizeram questionar se devia continuar ou não; porém, não fui capaz de deixá-lo, não só por amor, mas também por medo, impotência e pela incerteza, por não saber o que seria de minha vida e de meus filhos sem ele"