A charge de Jaguar reproduzida da Edição Comemorativa dos 40 anos do Pasquim/2008 |
A força-tarefa sempre negou a ilegalidade que agora é desmascarada.
A charge de Jaguar reproduzida ao lado foi publicada em 2008 na edição comemorativa dos 40 anos do Pasquim. É premonitória.
Parte do jornalismo investigativo brasileiro, ou, pelo menos a forma como a mídia conservadora o vê, sai queimado a partir da revelação dos diálogos da Lava Jato. Pelo que foi revelado até agora - a mídia ainda terá mais participações especiais em futuros chats - várias matérias apresentadas como fruto da apuração de repórteres investigativos tinha nada de "investigação", eram apenas repasses de informações manobradas pelos procuradores. A mídia aparece como uma alegre marionete de interesses dos porões curitibanos, certamente coincidentes com as próprias intenções políticas e empresariais dos veículos que atendiam à estratégia do putsch do MPF.
Reproduções The Intercpt Brasil |
A força-tarefa de Curitiba é a pauteira e o jornalista contatado (no caso acima, teve a identidade preservada) aparenta subserviência e parece vibrar de emoção ao receber o "presente".
Tristes sintomas da deterioração ética da mídia conservadora.