O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) enquadra influenciadores digitais, celebridades, blogueiros, atrizes, youtubers e geradores de conteúdo que fazem publicidade velada, o popular jabá.
A maioria dos influenciadores faz divulgação de produtos sem caracterizar que aquilo é propaganda.
O Conar adverte tanto os responsáveis pela ações disfarçadas quanto as marcas que utilizam essa forma de divulgação dos seus produtos.
Entre as marcas citadas pelo Conar e que utilizaram os influenciadores de forma dissimulada estão Bic, Cartoon Network, Foroni, Pampili, Ri Happy, Tilibra, Bag-Online, Portal do Brasil, Superflex, DS Distribuidora Haskell, McDonald´s, Mattel, Copra Indústria Alimentícia, Lupus, Sestini Mercantil, Kinder, Ferrero, Puket, Desinchá, Óticas Diniz, Jeans Sawary, Volkswagen, Unilever, L´Oréal, e Bauducco.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Os "influencers" e a prática do jabaculê digital...
por Pedro Juan Bettencourt
Como subproduto das redes sociais surgiu o jabaculê digital. Trata-se da prática dos influenciadores da internet, aqueles que acumulam muitos seguidores, de promover produtos em meio à interação com os seus públicos. Muitos recebem cachês em dinheiro e outros pedem presentes às marcas e grifes em troca de um elogio. E há denúncias sobre influencers que insinuam falar mal do produto caos este não lhe dê algum "benefício". A tática não é nova. Assis Chateaubriand. como conta o livro Chatô, de Fernando Morais, pedia dinheiro a empresários e políticos e, se alguém negasse, veria a vingança estampada nas páginas da sua poderosa rede de jornais.
O hotel White Moose, em Dublin, na Irlanda, talvez cansado de ser assediado por jabaculeiras resolveu resolveu encarar a influenciadora britânica Elle Darby. Com 91 mil seguidores no You Tube e 80 mil no Instagram, ela pediu a Paul Stenson, dono do hotel, hospedagem gratuita em troca de falar bem do White Moose. Stenson negou o jabá, tornou pública a proposta e proibiu a entrada de influenciadores no local. Ele foi criticado pelos fãs de Darby, mas recebeu apoio de empresários que não aguentam mais o assédio dos influencers e, principalmente, não confiam nesse tipo de publicidade, já que muitos sites oferecem venda de seguidores-robôs e fazem bombar contas artificialmente.
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