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O toque "impressionista" das baianas da Alegria da Zona Sul. Foto de Jussara Razzé |
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O Sambódromo: 30 anos esta noite. Foto de Jussara Razzé |
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A bateria da Tradição. Foto de Jussara Razzé |
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Tradição. Foto de Jussara Razzé |
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Tradição. Foto de Jussara Razzé |
por Eli Halfoun
Cabe sempre uma comparação entre o
futebol e as escolas de samba: a preparação é a mesma, o entusiasmo dos torcedores
é só um pouco menor e a condução técnica e administrativa das escolas é tão
séria e cansativa quanto a de um clube de futebol. Nesse aspecto podemos dizer
tranquilamente que o chamado grupo A, o que desfilou na sexta-feira e no
sábado, no Rio, é a segunda divisão das escolas de samba, o que significa dizer que
também é uma competição que reúne bons times e garante ótimo espetáculo. Esse
é o ponto: o desfile das escolas do grupo A não é menos animado e nem menos luxuoso
do que o desfile do grupo especial, como se todas as escolas não fossem especiais
para o samba e a platéia. Quem acompanhou as duas noites de desfile do grupo A
aplaudiu um bom espetáculo - um espetáculo rico, colorido, repleto de gente
bonita e, o que é mais importante, com o samba no pé e no coração.
Como no futebol também na segunda divisão
do samba a muitas vezes a competição é mais emocionante até porque reúne alguns
“times” que já fizeram a alegria de torcedores de times da hoje primeira (como
nas escolas) para a qual sempre querem voltar Aí é um sobe e desce dos mesmos
times chamados grandes, que caem um ano e no ano seguinte sobem. É só uma
questão de competência. (Eli Halfoun)