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domingo, 8 de março de 2015

Foi há apenas 50 anos: negros norte-americanos foram à rua protestar contra assassinatos de ativistas e reivindicar o direito ao voto. A repressão foi violenta e passou à história como o "Domingo Sangrento" de Selma, Alabama. Ontem, Obama foi ao local recordar a data.

Cinquenta anos separam duas imagens em Selma: Martin Luther King e...
...a família Obama caminham pelo mesmo ideal. Obama segura a mão de Amélia Boyton, que foi espancada durante o "Domingo Sangrento". Reprodução Instagram

Com o presidente Barack Obama, a primeira-dama Michelle e as filhas do casal, Malia e Sasha à frente, manifestantes relembraram ontem o "Domingo Sangrento" de Selma. No dia 7 de março de 1965, uma marcha pacífica reivindicava direito ao voto para a população negra do Estado. A polícia reprimiu o protesto com extrema brutalidade.
Foi Selma, em 2008, a cidade escolhida por Obama para dar início à campanha que levou à Casa Branca o primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
Mas nem tudo foi festa. Se, em 1965, a Ku Klux Klan assassinava negros com virtual aval das autoridades, especialmente em estados do Sul, cinco décadas depois, a polícia americana vem praticando tiro ao alvo em jovens negros. Tais assassinatos se repetem e Obama tem sido cobrado para dar uma resposta mais duras aos crimes racistas.
A propósito, o filme "Selma: Uma Luta Pela Igualdade", que foi indicado ao Oscar 2015 (ganhou no quesito canção Original) é a dica para quem quiser conhecer melhor essa página da história da luta contra a segregação. No palco do Oscar, vários artistas pediram a palavra para lembrar que o racismo ainda é um grave problema presente no cotidiano.