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quinta-feira, 12 de março de 2020

O carolavírus também é uma ameaça...

Reprodução 
A nota acima está na coluna do Ancelmo Gois, no Globo de hoje. A igreja citada bem que podia ser mais responsável e, além da mensagem religiosa, divulgar os cuidados básicos contrao novo coronavírus: lavar sempre as mãos, evitar levá-las aos olhos e boca, usar álcool gel evitar abraços e apertos de mãos, evitar aglomerações, procurar o posto de saúde ou hospital em caso de sintomas.

Matéria da RFI relata que um evento fechado em igreja contribuiu para espalhar  coronavírus por toda a França. Em fins de fevereiro, uma reunião chamada "Semana de Jejum e Oração" reuniu cerca de dois mil e 500 evangélicos no mesmo espaço, por dias seguidos, em Cotentin, norte do país. Entre os fiéis, gente do exterior, incluindo Alemanha, Itália,  Bélgica.

O próprio pastor e sua família foram contaminados.

Segundo as autoridades, foi constatado até agora que participantes levaram o vírus, em seguida, para a Córsega, Altos Alpes, Paris, Vale do Loire e até para a Guiana Francesa.

A igreja passou a pedir para os fiéis não comparecerem ao templo e que se conectem "ao Espírito Santo de suas casas através de um computador ou celular".

Historiadores afirmam que o clero católico contribuiu para aumentar os efeitos da Peste Negra na Europa medieval. Diante dos primeira casos, a igreja afirmou que a epidemia era um castigo de Deus e apontou os gatos pretos como "encarnação do demônio". As populações de aldeias e guetos passaram a matar os gatos. A peste, como se sabe, era espalhada por um vetor: os ratos. Com a onda de fanatismo e o virtual extermínio do predador, a população de ratos cresceu em progressão geométrica.

Carolavírus também mata.