O tumulto que torcedores do Flamengo promoveram na véspera do jogo no Maracanã, na frente do hotel onde tentavam dormir os jogadores do Independiente, e antes, durante e depois do jogo que deu aos argentinos o título da Copa Sul Americana é mais do que previsível. É padrão.
Esses falsos torcedores não têm o menor interesse em futebol. Faturamento com venda de ingressos a cambistas, as brigas combinadas, roubos, espancamentos e até assassinatos fazem parte das suas prioridades.
O inquérito em andamento que apura o fornecimento de ingressos a esses bandos por diretores de grandes clubes pode, finalmente, revelar o que está por trás dos poderes dessas facções.
Por que diretores de grandes clubes entregam volumosas cargas de ingressos a tais grupos se com isso estão afastando milhares de torcedores autênticos que deixam de ir aos estádios por temer a violência das torcidas?
Sabe-se que as brigas combinadas horas antes dos jogos, até entre torcedores do mesmo time, são fruto das ligações destes com facções de traficantes de favelas rivais. Essa mesma prática do quebra-quebra é adotada em "manifestações" que queimam ônibus, saqueiam cargas, depredam transporte público e fecham rodovias. O modelo apenas foi agregado ao futebol. No tumulto, como se viu na Maracanã, é criado o cenário ideal para assaltos e arrastões.
O Vasco foi punido com a interdição de São Januário após brigas de torcida fora do estádio. Pelo mesmo critério, o Flamengo deverá ser punido. Botafogo e Fluminense também já sofreram sanções.
Os clubes são vítimas mas não inteiramente inocentes. O que explica tanto poder de chefes de torcida junto a alguns cartolas se está mais do que claro que causam enormes prejuízos aos clubes?
Não faz sentido.
Ou vai ver faz muito sentido e cabe à polícia aprofundar a investigação sobre essa estranha aliança.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
sábado, 27 de julho de 2013
Olimpíadas no Rio. Ganhamos de Chicago, sim. É uma cidade cinzenta, racista (com negros vivendo em guetos e comunidades segregadas) sem o menor espírito olímpico
A montagem acima foi publicada no Jornal do Brasil. Estão listadas algumas mazelas que o Chicago Sun-Times esqueceu ao criticar o Rio como sede das Olimpíadas 2016. Puro ressentimento de quem perdeu a disputa. Rio tem problemas, Chicago idem. A montagem podia citar mais algumas coisinhas. Por exemplo, Chicago é cidade racista, que segrega negros em guetos. Visite-a e verá que negros e brancos não convivem normalmente em escolas, hospitais, áreas de lazer públicas. É cada um na sua. Um apartheid sem muros e sem leis mas apartheid. Há universidades nas quais só se vê negros ou imigrantes.
Faltou dizer também que nas Olimpíadas de Atlanta, a segurança falhou e houve atentado com mortes, como o jornalista do Chicago Sun-Times deve lembrar. Quer uma dica? Se for a Chicago não se aventure na Zona Oeste e na Zona Sul (depois da rua 59) da cidade. Será assaltado, sem dúvida.
Faltou dizer também que nas Olimpíadas de Atlanta, a segurança falhou e houve atentado com mortes, como o jornalista do Chicago Sun-Times deve lembrar. Quer uma dica? Se for a Chicago não se aventure na Zona Oeste e na Zona Sul (depois da rua 59) da cidade. Será assaltado, sem dúvida.
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