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sábado, 1 de junho de 2019
Na capa da Piauí: o exterminador de florestas...
por Flávio Sépia
O governo da terraplana também não acredita em mundo globalizado. Com a histeria administrativa típica dos regimes radicais, as facções da direita no poder investem contra as políticas do meio ambiente e, ao mesmo tempo, interpretam o comércio exterior sob a ótica do "bem" contra o "mal", de "Jesus" contra o "Diabo". Fazem chover no país uma tempestade de agrotóxicos e acham que isso será um segredo nosso. Implodem as políticas sociais e esperam ganhar elogios nos fóruns internacionais.
A matéria de capa da Piauí é sobre um desses pontos; as florestas brasileiras. As reações já são visíveis em vários países desenvolvidos e cresce o risco de barreiras e restrições às exportações. Pressionados pelas suas respectivas sociedades, alguns países podem restringir compras de alimentos de um parceiro irresponsável que destrói suas matas e envenena os produtos que exporta. Talvez o Brasil se sinta seguro para ter a motosserras e o galão de agrotóxicos como "valores nacionais" porque dois do grandes compradores, os Estados Unidos e a China, não ligam para minúcias éticas. Mas a Europa, outro grande mercado, já sinaliza o incômodo.
Cresce a percepção de que o Brasil tornou-se o grande vilão: o Darth Vader do mundo civilizado.
sábado, 11 de agosto de 2018
Agrotóxico glifosato é condenado nos Estados Unidos enquanto tem "licença para matar" no Brasil...
Como parte da conta do golpe, da armação para tentar aprovar a reforma da Previdência e reforçar a base para neutralizar denúncia de corrupção contra sua pessoa Michel Temer apoia os "pacotes venenos" da bancada ruralista liberando agrotóxicos. O setor seria favorecido até com isenção fiscal para envenenar não só consumidores como trabalhadores que manipulam as substâncias cancerígenas, segundo amplos estudos internacionais não comprometidos com as multinacionais produtoras.
Em recente entrevista ao portal De Olho nos Ruralistas, a pesquisadora do Fiocruz, Karen Friedrich, falou sobre os projetos dos ruralistas: "Esse projetos propõem fragilizar a legislação de agrotóxicos. Hoje a gente tem a lei 7.802 de 1989, com pontos muito importantes que são os principais alvos desses novos projetos legislativos. Um deles tenta abrir a possibilidade de registrar produtos que tenham potencial de causar câncer, malformação fetal, alterações endócrinas, alterações no sistema reprodutivo e mutação no material genético. Hoje em dia, segundo a lei vigente de 1989, agrotóxicos que causem esses efeitos nos testes apresentados pelas indústrias no momento de registro são indeferidos pela Anvisa e os agrotóxicos não são registrados".
Um juri da Califórnia declarou a Monsanto culpada em um processo aberto por um homem que a alega que os pesticidas baseados em glifosato da empresa, incluindo o Roundup, causaram câncer nele. A companhia foi condenada a pagar 289 milhões de dólares como indenização.
Veja mais no site da Reuters, AQUI
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