por Gonça
Sobre o comentário postado ontem - a poluição gerada pela CSA - melhorou a reação da Secretaria do Ambiente. Diz o governo que a siderúrgica, que opera com licença provisória, terá que encontrar uma solução até fevereiro. Só não entendi uma coisa: a secretária Marilene Ramos, segundo a coluna Negócios & Cia, de Flávia Oliveira, no Globo, admite recorrer ao governo alemão para que a CSA faça um auditoria pedida pelo Ministério Público e Inea (Instituto Estadual do Ambiente). Como assim? Fazer pressão na Alemanha para que a empresa se enquadre, tudo bem, mas o Brasil não tem leis que obriguem a siderúrgia a cumprir... a lei? A Secretaria também informa que que está buscando meios de as pessoas atingidas serem indenizadas pelas emissões "sem longas brigas judiciais". Pela postura da CSA até aqui, parece difícil o diálogo. Que os moradores prejudicados fiquem atentos, o Justiça pode ser de fato oúnico caminho. Outra coisa, não está na hora de o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, e outros orgãos federais sairem da plateia e entrarem em campo?
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
CSA polui o Rio. Alguém vai defender a população?
por Gonça
Já foi o tempo em que os empregos criados por uma fábrica suja justificavam danos ao meio ambiente. Essa mentalidade foi superada, é retrógada. É vida no planeta que está em jogo. O Rio, que estava com a atividade econômica em baixa, aceitou receber uma siderúrgica próximo à zona urbana. Uma unidade poluidora pode dar lucro para quem nela investiu, mas o prejuízo é coletivo, público. Que a Secretaria Estadual do Ambiente leve a sério sua função e trate de fazer cumprir a lei. Pela segunda vez, a CSA emporcalha Santa Cruz e Itaguaí lançando fuligem sobre bairros inteiros comprometendo a saúde de milhares de adultos e principalmente crianças. O Globo mostra o problema hoje em reportagem e foto. Mas na mesma edição, um colunista defende a empresa e chama de "circo" as críticas à desastrada operação de um alto forno da empresa. Parece coisa de quem ainda considera que defesa da ecologia é assunto de hippie sobrevivente e não da sobrevivência da humanidade. Curiosamente, o principal investidor da CSA é a alemã ThyssenKrupp. A Alemanha tem posição forte na defesa do seu meio ambiente. Duvido que a empresa fizesse lá a lambança que faz aqui. Com a agravante de distribuir nota cínica ao dizer que "não houve qualquer violação dos padrões legais". Em tempo: a foto do Globo mostra a fuligem em uma piscina. Sujeira dentro dos padrões legais? O Rio já convive com a CSN poluindo o Paraíba do Sul que abastece várias cidades. A empresa segue imune. Vamos ter mais uma porcalhona?
Já foi o tempo em que os empregos criados por uma fábrica suja justificavam danos ao meio ambiente. Essa mentalidade foi superada, é retrógada. É vida no planeta que está em jogo. O Rio, que estava com a atividade econômica em baixa, aceitou receber uma siderúrgica próximo à zona urbana. Uma unidade poluidora pode dar lucro para quem nela investiu, mas o prejuízo é coletivo, público. Que a Secretaria Estadual do Ambiente leve a sério sua função e trate de fazer cumprir a lei. Pela segunda vez, a CSA emporcalha Santa Cruz e Itaguaí lançando fuligem sobre bairros inteiros comprometendo a saúde de milhares de adultos e principalmente crianças. O Globo mostra o problema hoje em reportagem e foto. Mas na mesma edição, um colunista defende a empresa e chama de "circo" as críticas à desastrada operação de um alto forno da empresa. Parece coisa de quem ainda considera que defesa da ecologia é assunto de hippie sobrevivente e não da sobrevivência da humanidade. Curiosamente, o principal investidor da CSA é a alemã ThyssenKrupp. A Alemanha tem posição forte na defesa do seu meio ambiente. Duvido que a empresa fizesse lá a lambança que faz aqui. Com a agravante de distribuir nota cínica ao dizer que "não houve qualquer violação dos padrões legais". Em tempo: a foto do Globo mostra a fuligem em uma piscina. Sujeira dentro dos padrões legais? O Rio já convive com a CSN poluindo o Paraíba do Sul que abastece várias cidades. A empresa segue imune. Vamos ter mais uma porcalhona?
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