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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Fim da novela da F-1?
A Renault acaba de receber suspensão de dois anos da Fórmula 1 pela operação-mutreta no GP de Cingapura. A novela rola há algum tempo, sabem, desde que Nelsinho Piquet cumpriu uma ordem do boxe para armar um acidente na pista e favorecer a vitória do companheiro de equipe Fernando Alonso. A Renault não será impedida de correr nestes dois anos - foi beneficiada com um sursis - desde que não cometa infração igual no período. A FIA foi benevolente com a Renault sobre a alegação de que o team ajudou nas investigaçoes. Flávio Briatore não teve a mesma colher-de-chá: foi banido da F-1 e não poderá, sequer, agenciar pilotos. Nelsinho foi poupado por ter denunciado todo o esquema, mas vai precisar de muito esforço para continuar sua carreira de piloto com um mínimo de credibilidade. Se tiver sorte, o "circo" vai atribuir o erro à sua juventude e pouco experiência, embora uma coisa e outra não justifiquem falta de ética. Do pai, Nelson Piquet, pode-se dizer que conseguiu o que prometeu. O tricampeão que, segundo se publicou, teria ficado um tempo se falar com o filho por conta da vacilada deste, garantiu que Briatore ia se arrepender do dia em que nasceu. Insinuou que, no mínimo, Briatore iria junto com Nelsinho para o buraco. O italiano é milionário, não vai virar mendigo, mas é vaidoso e a essa hora está no colo da mama. Como é sócio de um time de futebol na Inglaterra, deve partir, agora, para armações de vestiário. Isso se outra denúncia não infernizar a vida do ex-chefe de equipe também na terra da Rainha. É que uma das consequências do "acidente" de Cingapura teria sido um boom na bolsa de apostas inglesa. Alguns apostadores teriam embolsado milhares de libras com a armação, já que Alonso, naquela altura, era "zebra" e sua pule pagava alto. Como bem lembrou o Reginaldo Leme no Jornal Nacional, semana passada, apostas são legalizadas na Inglaterra e a manipulação de resultados é crime. Os problemas de Briatore podem estar apenas começando.
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