Mostrando postagens com marcador Rádio Batuta. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rádio Batuta. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de junho de 2021

Na semana em que faria 90 anos, João Gilberto revive em inéditas

Vinicius e João Gilberto, com Tom Jobim nos teclados, no Au Bon Gourmet, Rio, 1962. Foto de Hélio Santos/Manchete

Em 10 de junho, próxima quinta-feira, ele faria 90 anos. Lenda da bossa nova, morreu há dois anos mas está presente. E não apenas através da sua obra imortal conhecida. João Gilberto revive em inéditas. 

A Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles, acaba de por no ar gravações até hoje não conhecidas do genial baiano de Juazeiro. São três fitas gravadas em Salvador, entre 1959 e 1961. Uma registra um show de João Gilberto e Vinícius de Moraes na Associação Atlética da Bahia. Os outros dois áudios foram gravados pelo jornalista, jurista e  músico Carlos Coqueijo em sua própria casa. O material contém dezenas de músicas, das quais 20 inéditas, em parcerias memoráveis com Carlos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Vinicius e Dorival Caymmi. 

A pesquisadora Edinha Diniz recebeu as gravações de Aydil Coqueijo, que as preservou ao longo do tempo. A viúva de Coqueijo cuidou de transformar os rolos de fitas em cassetes e, por fim, providenciou a digitalização de todo o material guardado pelo marido, falecido em 1988. Em um trecho ouve-se João cantando "Sem Você", nunca gravada em disco, composta por Vinicius de Moraes e Tom Jobim. Pura história musical. 

João Gilberto e Tom Jobim em Montreux, 1985. "Uma confrontação", segundo Roberto Muggiati que cobriu o festival para a Manchete, com fotos de Lena Muggiati 

Por falar em Tom, histórica também foi a performance de João Gilberto com o carioca no Montreux Jazz Festival, em 1985. Muitos críticos apontam aquela hora como a melhor de João Gilberto. O então diretor da Manchete, Roberto Muggiati, que cobriu com a fotógrafa Lena Muggiati aquela edição do festival, definiu o encontro como "uma dramática queda-de-braço entre João e Tom Jobim, uma confrontação terrível entre as duas figuras maiores de bossa nova". 

* Você pode ver e ler a matéria completa da Manchete neste link 

http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=004120&pasta=ano%20198&pesq=Montreux&pagfis=233338

* Já os registros das gravações históricas que Carlos Coqueijo fez de João Gilberto estão na Rádio Batuta 

https://radiobatuta.com.br/especiais/joao-gilberto-em-casa-de-carlos-coqueijo-28-11-1960/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Deu no blog do Instituto Moreira Salles: O SOM DA REBELDIA (série de programas de Roberto Muggiati vai ao ar a partir de hoje)

Os atentados terroristas em Paris em 13 de novembro do ano passado fizeram, mais uma vez, a Marselhesa ser cantada com fervor na França e ouvida em todo o mundo. O hino francês, composto em 1792, abre, na voz de Edith Piaf, a série O som da rebeldia, que a Rádio Batuta apresenta entre os dias 25 e 29 de janeiro – os episódios ficarão permanentemente disponíveis no site da rádio de internet do Instituto Moreira Salles.
Roberto Muggiati.
Foto: Reprodução do Blog do IMS
A série tem concepção, roteiro e apresentação de Roberto Muggiati, jornalista com seis décadas de profissão, passagens por alguns dos principais veículos de comunicação do país e autor de diversos livros sobre música, tratando de jazz, blues e rock.
São cinco capítulos, somando cem músicas que foram contestadoras, seja de modo explicitamente político ou com viés comportamental. Muggiati comenta todas, contando curiosidades sobre elas. O prazer da audição é acompanhado de muitas informações históricas.
O tema do primeiro episódio – que estará na Batuta no dia 25 – é “Hinos de guerra, cantos revolucionários”. A Marselhesa é sucedida de canções como a Internacional (hino comunista), o Hino da Resistência (à invasão nazista da França), Bella ciao, Guantanamera, Comandante Che Guevara (Victor Jara) e Clandestino (Manu Chao).
No dia 26 entra no site “O protesto afroamericano: do blues e do folk ao jazz”. Muggiati selecionou gravações de artistas negros fundamentais como Bessie Smith, Robert Johnson, Paul Robeson (em Ol’ man river), Louis Armstrong, Billie Holiday (na dolorosa Strange fruit), Dizzy Gillespie e Charles Mingus.
LEIA MAIS NO BLOG DO IMS, CLIQUE AQUI

OUÇA A RÁDIO BATUTA, CLIQUE AQUI

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016