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domingo, 16 de julho de 2017

Leia no Comunique-se: jornalismo PJ


por Pedro Zambarda

Eu sou trabalhador terceirizado há alguns anos. Terceirizado full desde 2014, quando fui demitido do meu último emprego CLT. O patrão que me demitiu na ocasião estava certo no diagnóstico, mas sabia que estava “me jogando aos leões”: “Infelizmente assessoria de imprensa não é pra você, Pedro. Você é repórter”. Peguei minhas coisas, fiquei triste e fui procurar empregos no dia seguinte. Felizmente, tinha experiência como freelancer e uma vantagem muito boa no mercado de jornalismo: 25 anos, uma carta de recomendação de emprego anterior, já tinha passado por um site da maior rede de TV do Brasil e tinha mais dois anos nas costas na maior editora de revistas da América Latina. Desde o meu primeiro estágio, aprendi a fazer currículo e usar minha lábia tanto em entrevistas quanto em fazer redes profissionais. Apesar de encarar alguns embates profissionais muito sérios, em geral eu sempre saí dos empregos com um laço de amizade com a chefia e, sobretudo, com meus pares.

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