por Ed Sá
Desde a década de 1970 e até o começo dos anos 1990, bem antes de virar moda na Caras, a revista Amiga mostrava as casas dos artistas. Ninguém ainda os chamava de "celebridades".
Uma dessas matérias (de repórter Maria Augusta Seixas, com fotos de Maurício Chicrala e assistência de Márcio de Souza) focalizou o apartamento de Jerry Adriani, no Flamengo.
O cantor - que morreu ontem, no Rio, aos 70 anos - foi capa em várias revistas da Bloch.
O que poucos lembram é que Jerry, um paulista do Brás que virou carioca, foi um dos mais assíduos galãs das fotonovelas da Sétimo Céu. As revistas do gênero editadas no Brasil publicavam então apenas fotonovelas importadas, geralmente, da Itália, quando a Bloch nacionalizou o segmento e começou a usar escritores e elencos brasileiros. Nos intervalos das apresentações em TV e das turnês nacionais de iê-iê-iê de Jerry protagonizou vários folhetins, quase sempre fotografados por Paulo Reis e Raimundo Costa, sob direção de Paulo Alípio e supervisão de Lélia Oliveira.
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