O novo leão da Metro. Clique AQUI para vê-lo "vivo". Ligue o som que a fera ruge. |
por Ed Sá
A MGM acaba de lançar a nova versão do seu famoso logo. O leão que faz abertura dos filmes continua lá. Agora em digital. O leão vivo é passado. O aperfeiçoamento do software fotorrealístico de computação gráfica que recriou a imagem oferece a Hollywood novas possibilidades.
Astros e estrelas considerados campeões de bilheteria envelhecem e se aposentam ou, ainda, passam a não ser escalados a não ser para papéis de avôs e avós. Dois exemplos conhecidos são Sophia Loren e Jane Fonda, por exemplo. Pois a computação gráfica poderá escanear suas juventude e torná-los para sempre atuantes. É o software da ressurreição.
Hollywood já utiliza o digital normalmente para recriar dinossauros ou exterminadores espaciais. A perspectiva que se abre agora, com a facilidade que o avanço constante a tecnologias oferece, é rcriar pessoas em alta e perfeita definição, é manter atores e atrizes "vivos" e rendendo blockbusters. Elizabeth Taylor estrelando produções atuais, Greta Garbo, Marilyn Monroe e Kim Novak de volta, astros já meio passados como Antonio Banderas ou Kevin Costner voltando à antiga forma. O Marlon Brando de Uma Rua Chamada Pecado pode voltar incólume. Os diretores das novas gerações poderão orientar tons de vozes e selecionar expressões para extrair o melhor desempenho possível. Quer dizer: poderão dirigir digitalmente atrizes que morreram muito antes deles nascerem. Podem até transformar canastrões como Robert Mitchum em intérpretes shakespeareanos.
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Claro que haverá problema legais a administrar com os herdeiros, mas nada que as super bancadas de advogados das grandes produtoras não possam administrar.