Nas últimas Copas (Alemanha, África do Sul e Brasil) os jogadores foram assediados na concentração por dezenas de apresentadores e programas de TV. Alguns, contam jornalistas presentes às coberturas, sacrificaram o sono e encararam fuso horário para entrar ao vivo em telejornais pra lá de meia noite. Celebridades, patrocinadores, parentes e amigos transformavam treinos em "eventos". Na Copa de 2014, não por acaso, os jogadores da Alemanha estavam, enquanto isso, isolados e preservados no Sul da Bahia.
Sobra erro aí para todo lado. Medalha de lata pros envolvidos. O atleta deveria estar focado em descansar ou até mesmo em rever movimentos para afastar a possibilidade de cometer a falha em uma modalidade que requer precisão e capacidade de superar a tensão natural. Diego sabe disso porque já viveu o dissabor de cair sentado no tablado em uma final olímpica.
Diego usou a rede social para comentar o episódio. Reprodução |
O que se espera é que os atletas sejam preservados pelo menos às vésperas das suas competições. Há entrevistas coletivas programadas, jornalistas credenciados terão acesso a locais determinados em pistas, quadras, piscinas e arenas, a busca de informação não será prejudicada, como em qualquer Olimpíada.
Mas convenhamos que fica difícil priorizar shows, talk shows, programas de culinária e de pegadinhas. Uma coisa ou outra.
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