O cinema já conheceu muitos movimentos. O Neorealismo italiano, a Nouvelle Vague, o Cinema Novo.
Longas sobre as investigações políticas e Lava Jato seriam os filmes-manifesto do novo movimento, levando-se em conta o teor das declarações dos realizadores sobre os respectivos temas.
É política, mas também é business.
Um dos diretores do movimento cinematográfico Neoadesismo Brasileiro a caminho do Oscar. Reproduçõa |
Caso a resposta na bilheteria seja boa, estará aberto um novo filão. Já estão em fase de roteirização "Bolsonaro, a epopeia", sobre o futuro candidato a presidente que tentará repetir no Brasil o fenômeno Trump; "Sheherazade, profissão guerreira", sobre episódios de coragem protagonizados por uma jornalista; "A saga da Bancada da Bala", sobre o grupo que luta pelos direitos sociais da Colt, Beretta e AR15; "Coração Verde, Amarelo, Branco, Azul Anil", este sobre os líderes das passeatas coxinhas; "11 Homens e um Pepino", sobre as votações do STF durante a conspiração; "Legião de Herois", sobre o governo pós-golpe e seus ministros; "A Garganta Profunda que Salvou uma Nação", sobre o destemor e o patriotismo dos caguetas premiados; e "O Calvário do Milionário", sobre a prisão de um dos homens mais ricos do mundo.
Não se pode dizer que o golpe não está dando sua contribuição à Cultura. Tanto que cada um desses filmes já desponta como candidato a representar o Brasil no Oscar do ano que vem.