por Omelete
A edição 2016 da Sports Illustrated Swimsuit Issue vem com três capas. Uma delas, os editores consideram como a versão top. É a que traz a modelo plus size Ashley Graham. Pela primeira vez, a revista destaca na sua edição anual alguém que não é o padrão de perfeição que domina a indústria do entretenimento. Mais do que uma modelo, Ashley Graham é uma ativista de curvas fartas que luta contra a ditadura imposta à imagem feminina. Nas duas outras capas estão a lutadora Ronda Rousey, com um maiô pintado no corpo e a modelo Hailey Clauson.
A Sports Illustrated Swimsuit Issue tem tradição. Surgiu em 1964 quando, sem assunto por causa da pausa de inverno no calendário esportivo. o editor apelou para uma modelo de biquini na capa. A edição quebrou as bancas. Brasileiras já estamparam páginas internas mas apenas uma saiu na capa da SIIS: a modelo carioca Maria João, em 1978, fotografada na Bahia. Ela é a mãe da atriz Jordana Brewster. Apesar da decadência das revistas masculinas do tipo Playboy, a SIIS resiste. Sem nudez total, permanece como fenômeno de vendas e continua atraindo publicidade.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
A body activist Ashley Graham contestou os padrões de beleza e engordou a conta bancária
Ashley Graham e uma das peças da coleção Addtion Elle. |
Fotos Addition Elle |
O ativismo social é superpositivo. Muitas conquistas nascem da participação de cada um. Nesse campo, ganha espaço uma nova categoria: body activist. Isso mesmo, reúne as mulheres (por enquanto, a ala mais visível do movimento, mas elas dizem que aguardam o engajamento dos homens), digamos, acima do peso estabelecido pela estética opressora da sociedade, do mercado e dos fascistas formadores de opinião sobre padrões de beleza. A modelo e designer americana Ashley Graham conseguiu furar esse bloqueio e firmou-se com body activist. O conceito do movimento pode ser resumido na ideia de que o importante é a saúde e esta não deve ser comprometida pela busca ensandecida de um corpo padronizado. Aos 29 anos, ela tornou suas curvas um bom investimento e acaba de lançar pela Addition Elle uma coleção de lingerie para mulheres que passam longe da anorexia. Ashley tem 1.75, pesa 90 quilos, tem confortáveis 115cm de quadril e conta bancária acima de oito dígitos. Cariocas de gerações mais vividas contam que, nos anos dourados, lá pela década de 1950, corpão como o de Ashley Graham faria sucesso na praia de Copacabana.
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