terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Correspondente-marinheiro navega na internet

 

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Tudo muda. A palavra de ordem é corte de custos. O jornalismo brasileiro já teve correspondentes que fizeram história. Na TV, Silio Boccanera, Sandra Sandra Passarinho e Pedro Bial. No meio impresso, o brilhante Reali Jr, entre muitos outros. Atualmente, são poucos. A maioria só sai da redação para gravar "externas" em frente à sucursal ou em pontos turísticos das capitais. Um dos correspondentes em Nova York costuma ler seu relato. No telepromter ou direto do portal do New York Times? Vai saber. Essa tendência se agravou durante a pandemia da Covid, o financeiro gostou, e o pessoal passou a cobrir guerras, por exemplo, apenas atravessando a calçada. Um ou outro ainda é escalado para cobrir eventos como os encontros de Davos e assemelhados em forma de jornalismo declaratório que as chefias parecem adorar. No mais, salve a internet. Os correspondentes internacionais dão like.

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