quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Martelada na Cultura

Foto Horacio Ernane Leiloeiro/Divulgação
por Flávio Sépia 

Como parte do cerco à Cultura empreendido pelo Governo Federal, a Escola de Cinema Darcy Ribeiro foi despejada, no ano passado, do imóvel que ocupava na Rua da Alfândega, no Centro do Rio de Janeiro.

 Continua sem teto, mas permanece viva. 

A instituição oferece cursos on line, enquanto está em busca de nova sede física. Esta semana, uma seção especializada do Globo anunciou o leilão de dezenas de  cadeiras que pertenciam ao Auditório Darcy Ribeiro, no prédio que a Escola foi obrigada a deixar.

 As cadeiras, em madeira e couro, levam uma assinatura icônica: foram desenhadas por Sérgio Rodrigues.

 Fora da informação aos possíveis interessados, o fato não  ganhou maior repercussão. O martelo bate na vida cultural do Rio e quase em silêncio a cidade perde um espaço de formação de profissionais do áudio visual, categoria tão fundamental nesses tempos. Tempos que, para o atual e abjeto governo federal, são também de trevas e de perseguição ao setor criativo. 

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