Foto Horacio Ernane Leiloeiro/Divulgação |
Como parte do cerco à Cultura empreendido pelo Governo Federal, a Escola de Cinema Darcy Ribeiro foi despejada, no ano passado, do imóvel que ocupava na Rua da Alfândega, no Centro do Rio de Janeiro.
Continua sem teto, mas permanece viva.
A instituição oferece cursos on line, enquanto está em busca de nova sede física. Esta semana, uma seção especializada do Globo anunciou o leilão de dezenas de cadeiras que pertenciam ao Auditório Darcy Ribeiro, no prédio que a Escola foi obrigada a deixar.
As cadeiras, em madeira e couro, levam uma assinatura icônica: foram desenhadas por Sérgio Rodrigues.
Fora da informação aos possíveis interessados, o fato não ganhou maior repercussão. O martelo bate na vida cultural do Rio e quase em silêncio a cidade perde um espaço de formação de profissionais do áudio visual, categoria tão fundamental nesses tempos. Tempos que, para o atual e abjeto governo federal, são também de trevas e de perseguição ao setor criativo.
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